MINHA MENINA ARTEIRA.

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 ♦️ Erik Ludwig ♦️

— Marcelo, você está acompanhado da sua esposa e fica comendo a outra com os olhos? Você é asqueroso. — Ele apenas sorri.

— Erik, eu sou casado e não cego. A beleza da moça precisa ser admirada. E você escolheu bem. Com aquelas curvas, seios fartos, deve ser um arraso na cama. Acho que vou pensar na proposta indecente da minha esposa e curtir a quatro. O que acha? Vamos fazer uma reprise dos velhos tempos? Nada mal né? — Questiona, gargalhando em seguida.

— Não tem escrúpulos, Marcelo? Acha que Valentina merece ser submetida a suas orgias nojentas? Ela não é como nós, somos dois porcos. Ela é como tia Pérola, um belo cisne que não deve ser contaminado. — Sua expressão muda quando menciono o nome de sua mãe.

— Bem lembrado, minha mãe era uma mulher excepcional. Vou te dar um conselho que ela te daria, aproveita esses momentos de calmaria enquanto pode, pois tenho uma tarefa para você. Daqui a dois meses, você irá liderar uma missão para mim. Não te darei os detalhes agora. Todo cuidado é pouco, não sabemos se tem algum infiltrado entre nós.

Samantha retorna com Valentina de braços cruzados, como se fossem velhas conhecidas.

— Viu? Acho que minha ideia não será um absurdo já que minha linda esposa parece ter se entendido com sua mulher.

Com a chegada delas, interrompemos a conversa e Marcelo começa o seu interrogatório sobre nós. Samantha se esquiva bem de suas perguntas, sempre lhe fazendo outras. Valentina está desconfortável, sei disso. Durante todo o jantar, ela limitou-se a responder às perguntas que Samantha usou para lhe colocar no meio da conversa, mas permaneceu mais calada a maior parte do tempo. Hora e outra, Samantha me agarrava e juntava nossos lábios, me obrigando a corresponder e ser abusado, até mesmo de alguns modos que eu não queria, apesar de necessário. Parece que Valentina terá um treco a qualquer momento. Seu corpo está presente, mas sua alma aparentemente foi arrebatada para outra dimensão. É quando resolvo dar um basta.

— Vamos, Samantha, vou te deixar em casa e retornar. Ainda tenho que trabalhar. Obrigado pelo jantar, Marcelo, Valentina. Nos vemos logo mais.

Me despeço deles e saímos daquele lugar. Ver o sofrimento no rosto de Valentina acaba comigo e temo que ela não conseguisse manter o papel.

— Erik, que homem é aquele? Santo Deus já vi homens escroto mais como aquele está para nascer... e meu Deus quantos anos ela tem? Ela parece muito mais nova que ele. — Continua Samantha. — Vocês dois tem um caso? Ela não te olhava, mas a cada vez eu falava seu nome, ou trocávamos carícias, ela mexia no cabelo. Um gesto claro de nervosismo.

— Não é preciso ter um caso para saber o quanto a pessoa não deseja estar no local. Se torne a melhor amiga dela, passe a frequentar a casa deles. Ela é sozinha e não tem amigos aqui. Será bom para ela ter amizades. Só não leve Evelyn para conhecê-la. Marcelo não pode ter conhecimento da minha família. É por isso que eu ainda não fui vê-las.

Enquanto eu a levava de volta, expliquei o que aconteceu no passado e como me envolvi nessa bagunça. A reação de Samantha foi como imaginei, uma mistura de fúria com espanto. Deixei ela em sua casa e voltei para a mansão.

Passei no meu quarto e me troquei, antes de assumir meu posto. Vejo Luke de guarda no quarto de Valentina.

— Por que está aqui? Eles não estão no mesmo quarto?

— Negativo, a moça está cuspindo veneno, bateram boca feio, pensei que teria que fazer o que você sempre faz, e arrasta para longe dele, mas ela voltou para seu quarto sem precisar me meter. — Contou contendo o riso.

— Segura as pontas aqui para mim, qualquer coisa, eu ainda estou no meu quarto me trocando. Se alguém aparecer duas batidas rápidas seguidas na porta e eu vou entender o recado.
Eu olho em volta e quando não vejo ninguém, entro.

Na cama ela não está, vou em direção ao closet e a encontro vestindo o pijama. Me aproximo dela e toco em seu ombro. Antes que ela grite, eu tapo sua boca e sussurro em seu ouvido.

— Sou eu, não grita. Precisamos conversar. — Tiro a mão da boca dela e a viro de frente.

— Como está? seu pescoço está doendo? — Pergunto, alisando o local. Vejo que ela ainda está usando o colar. — Combinou com você, fico feliz que tenha gostado.

— Então agora você se importa? Estou bem, o que você quer?

O olhar de Valentina ainda me fuzila, e ela tenta sair de perto, mas eu a levanto e coloco-a sentada na cômoda. Seu gostoso cheiro floral me deixa inebriado.

— O que está fazendo, Erik? Sai! Não quero você aqui. — Me empurra, tentando descer, mas eu não a solto.

— Sei que fala da boca para fora, seu corpo me diz isso.
Tomei seus lábios com avidez, minha mão percorre por suas costas até chegar à sua bunda, apertando-a com precisão. Gememos em uníssono. Ela agarra meu pescoço e se entrega, juntando nossos corpos cada vez mais. Levei minha mão dentro do seu shorts e ela estava quente... muito quente.

— Assim você me deixa louco, e manda meu juízo para o espaço. — Sussurrei em meio ao beijo e a penetrei com um dedo e ela gemeu contra meus lábios.

Seu rosto fica corado e seu olhar me deseja tanto quanto eu a ela. Coloco mais um dedo para prepará-la, abro a calça e então tiro minha ereção.

— Pronta para me receber, minha menina arteira? — Pergunto ao descê-la ficando de costa para mim e roço meu päu em suas nádegas.

Sua resposta para mim é seu movimento que me faz entrar em sua quente e deliciosa fenda. Junto nossos lábios para abafar os gemidos, a adrenalina do momento me faz esquecer o perigo. Luke está à porta e Marcelo pode aparecer a qualquer momento.

Valentina me tira a sanidade e a vontade de tê-la junto a mim fala mais alto. Seu corpo está fervendo, me faz querer preenchê-la e proporcionar uma memória mais agradável dessa noite, para que ela possa dormir como um bebê.

Ela rebola em meu pau contraindo-se, buscando mais e mais prazer. E isso me deixa louco, levo minha mão em seu peito e começo a massagear e apertar o mamilo. As pernas dela começam a tremer, dando sinal que está se aproximando do orgasmo. Ela aperta minha mãos e geme em minha boca, chamando meu nome, o que me excita ainda mais. Dou mais algumas estocadas e atinjo o meu clímax. Permaneço dentro dela, mal temos tempo para recuperarmos o fôlego.

— Me perdoa não poder te dar o que realmente você merece. A situação é... — Ela me interrompe me dando um beijo.

— Você me deu o que eu precisava para ter uma bela noite de sono, Erik, foi rápido, mas intenso, eu ansiava por seu corpo, seu cheiro... — Falou e me deu mais um beijo, antes de se afastar, me fazendo sentir a falta de sua temperatura.

— Tina, tenha cuidado, não deixe Marcelo perceber... eu não vou aguentar ver ele te machucar e não fazer nada.

Me visto depressa e ela me ajuda a arrumar o cabelo.

— Estou gostando de como soa meu novo apelido em seus lábios. E confesso que desejo estar com você ao meu lado a todo momento. Mas sei que não posso. Por isso, acabei sendo grossa com você quando disse aquelas coisas mais cedo... não faça mais aquilo. Não na minha frente... não sei se consigo me controlar. — Lamuriou, me dando mais um beijo.

— Me perdoa, não imaginei que aquela conversa te deixaria daquele jeito... Mas você sabe que a pessoa que eu mencionei a ele é você não é? e o que Samantha e eu fizemos foi...

— Necessário, eu sei. Me desculpe mais uma vez por ser grosseira e mal educada com você. — Se desculpou ainda com seu rosto afundado em minha camisa.

— Não tem o que desculpar, continue assim. Sua agressividade vai fazer com que Marcelo fique feliz. E assim não levanta suspeitas. Agora, durma tranquila, estarei de guarda na sua porta. Boa noite minha menina arteira.

Peço para que ela avalie se é seguro que eu saia.

Quando me dá a confirmação, dou mais um beijo e deixou seu quarto.

♣ ♥ ♠ ♦ Contínua no próximo capítulo ♣ ♥ ♠ ♦

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