CONSTRUINDO UM ÁLIBI l.

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♠️ Marcelo Clark ♠️

Após o jantar.

Valentina com sua personalidade transformada está me deixando louco. Ela é a melhor coisa que adquiri até hoje. Junto disso vem minha segunda conquista, Erik Ludwig, que não estaria ao meu lado se não fosse nossa união. Amanhã ele vai me trazer a cabeça de Kozlov e serei mais forte. Poderei deixar meu passarinho bater um pouco suas asas e respirar tranquila. E pensar que até pouco tempo atrás viver comigo era apenas uma obrigação.

Sou tirado dos meus devaneios com o delicioso cheiro de Floral Bouquet.

— Tão cheirosa, assim você me deixa todo aceso. Quero você.

Falei me aproximando dela que segura meu rosto e me dá um beijo.

— Mas, eu não quero você. Está de castigo. Foi um menino levado, que me traiu, e não respeitou minha regra. Um dos princípios da máfia italiana é "nunca trair a esposa, pois, se você é capaz de trair quem confia em fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno da confiança de ninguém." Ragazzi é um nome italiano. Sua mãe era italiana? Por isso o clã tem esse nome. Não precisa responder, apenas saiba que minha confiança a seu respeito é 0, e só vai me ter quando eu quiser. Lembre-se, eu sou uma joia preciosa que tem que cuidar. Não usar como objeto, quando quer e depois joga fora como faz com suas putas. Boa noite Marcelo.

As palavras dela tem se tornado meu pesadelo. Nunca falei sobre minha mãe, ou meu passado, mas o jeito que ela fala é como se minha mãe estivesse voltado à vida. Estou revivendo e sentindo a culpa pesar em meus ombros. Inferno! Mulher maldita, usa as palavras que minha mãe me falava sempre, mas nunca dei valor.

Mas com Valentina isso também está mudando. Se fosse outra, eu não aceitaria essas palavras, e a possuiria à força. Porém, ela é como Erik disse, um cisne como minha rainha era, e não serei um animal como meu pai.

Me deito agarrado a ela e com seu perfume não demoro a pegar no sono.
Acordo e Valentina ainda continua a dormir. Hoje será um belo dia e quero aproveitar. Dou um beijo em sua testa. Minha amada se remexe e resmunga, me fazendo sorrir. Vou ao banheiro, tomo um banho e me troco. Coloco um terno novo azul marinho e desço. Na cozinha os empregados já estão trabalhando.

— Túlio, a partir de hoje não use mel em nada. Que o erro de ontem não se repita, nunca deixe a mim ou a minha esposa esperando. Prepare um café bem gostoso para ela. Estarei no escritório e quero o meu em 5 minutos.

Vou ao escritório e penso no que fazer para tentar agradá-la. Assim, quem sabe eu consiga sentir sua bocetinha apertada que é uma delícia.

Tomo o meu café e chamo meus seguranças. Saio para espairecer e procurar um presente. Isso é o meu "álibi", claro!

Visito algumas lojas, mas, escolher coisas para minha própria mulher é mais difícil do que eu imaginei. Tudo que ela tem no closet foi uma estilista que preparou, e então me lembro que nunca fui bom em escolher presentes. O único que dei a minha mãe foi uma merdä de caixa de música de madeira... ridículo! Minha mãe era minha rainha e merecia algo a sua altura, não aquele lixo que lhe dei. Mas, o fato de não saber o que dar a Valentina de novo me deixa irritado, pois eu nunca sei agradar as minhas rainhas.

As horas vão se passando e Erik não me dá notícias. São quase 14:00 e ele nem deu sinal. Impossível um cara experiente levar tanto tempo assim. Já estou frustrado com as compras e a falta de contato de Erik me revolta. Volto para casa. Peço para que o chamem. Aguardo em meu escritório.

— E então, como foi? Matou o desgraçado? — Perguntei.

— O local onde ele estava tinha uma visibilidade muito difícil. Se colocar em missão com uma arma grande em cima de uma árvore não é uma tarefa fácil.

Enquanto ele conta os detalhes, minha esposa invade meu escritório.

— Valentina, saia, estou em reunião com Erik, depois eu vou até você.

Peço, mas ela, ao invés de sair, vem até mim e vejo que está de roupão. Senta em meu colo e começa a rebolar. Percebo que ela está sem calcinha.

— Quero você, Celo, estou fervendo, vou explodir se não me ajudar... sabe o quanto esperei seu retorno?

Avançou em meus lábios e os chupou feito louca. Abriu seu roupão, revelando seus peitos alvos e rosados, seu mamilo enrijecido me deixa louco... Ela cerra o beijo e se vira para Erik.

— Saia, quero privacidade agora. Seja lá o que tem a falar para ele, é menos importante que ele cuidar da esposa, não é meu amor?

Ela volta a rebolar e a mordiscar meu pescoço. Enquanto apalpa meu pau por cima da calça.

— Sobre o que me pediu falamos depois, vou deixá-los a sós.

Erik fala e sai. Então seguro a nuca da minha mulher e curto suas carícias. Tão inexperiente, mas que me deixa instigado.

— O que deu em você? Que fogo é esse?

Ela se levantou do meu colo e sentou em minha mesa, abriu as pernas e me deu a visão da sua bocetinha toda encharcada.

— Culpa sua, quero você dentro de mim. Amor, por favor... mas se me foder como fez ou faz com suas putas e me machucar, eu juro que vou morder seu pau e te ferir também!

Sua colocação faz meu pau latejar e gargalho em seguida. Me levanto, abaixo as calças e me sento na cadeira.

— Venha, já que te machuquei, conduza o seu ritmo.

Ela me olha com indecência, o que me deixa mais aceso. Ajudo a se posicionar e lentamente vai se abaixando. Posso sentir sua temperatura elevada apertar toda minha extensão, fazendo-me arfar. Ao entrar por completo, ela solta um gemido tão sexy que não me contenho e aperto sua bunda.

— Rebola pra mim, Valentina. Deixa eu te sentir vai.

Com meu pedido, ela começa a se movimentar devagar, e aos poucos, vai aumentando, geme de maneira tímida, como se estivesse com vergonha. Suas mãos agarram meu cabelo e sua rebolada, nada ritmada, me causa sensações diferentes. Já fiz essa posição com aquelas três, várias vezes, mas nunca senti tanto prazer como agora. Sua timidez me deixa com muito tesão. Quero mais, preciso de muito mais. Seguro sua bunda e aumento mais o ritmo, arrancando gemidos altos dela que tenta me beijar para abafá-los.

— Sem beijo, quero ouvir seus gemidos. Grita meu nome, Valentina.

♣ ♥ ♠ ♦ Contínua no próximo capítulo. ♣ ♥ ♠ ♦

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