♥️ Valentina Becker ♥️
Ele abocanha o meu seio e começa a explorar meu mamilo. Intercala entre um e outro, eu não consigo... sinto faltar o ar...
— Se solta amor, não precisa ser tímida, deixe-me ouvir sua voz.
Tirou sua sunga, pegou a minha mão e me fez segurar seu membro... eu tentei me livrar da sua mão que me fazia segurar.
— É todo seu querida, não tenha medo. Você já teve ele aí dentro, vai tirar de letra.
Ele faz uma trilha de beijo em meu corpo, me senta na borda da piscina e tira minha calcinha, antes de se posicionar no meio das minhas pernas. O desespero de tê-lo dentro de mim me aterroriza.
— Marcelo, por favor não... — Peço tentando fechar as pernas. — Não estou pronta ainda...
— Valentina, colabore. Hoje eu estou completamente são. Quero você e vou te ter de qualquer jeito. Para o seu próprio bem, espero que seja de livre e espontânea vontade. Vou gravar cada momento na minha mente. Apenas relaxe e sinta. — As mesmas palavras de Erik...
Seus lábios se apossam dos meus e então abre minhas pernas e esfrega-se em minha entrada, forçando-a. Enquanto penso em Erik, sinto uma estranha excitação. Mas logo eu contraio as pernas, dificultando a penetração. Ele, em um movimento ágil e bruto, força passagem e começa a remeter em mim. Começa devagar, mas logo intensifica, não consigo relaxar como pediu, não estou nada lubrificada como fico com Erik... nem a porra de suas palavras insanas sussurradas em meu ouvido surtem efeito. O que parecia ser possível fazer com um mínimo de prazer se torna uma dor insuportável, a cada estocada dele sinto minha carne sendo rasgada ao meio. Ele vai aumentando o ritmo a cada investida, seu corpo suado me torna dele. Não sei há quanto tempo estou nessa situação... estou tentando me manter firme, tentando encontrar algum tipo de satisfação, mas meu corpo parece ser mutilado, estou no meu limite. Ele está se tornando cada vez mais violento, puxões de cabelos, tapas e apertões passam a serem atos normais. Ele geme alto, e continua com suas palavras de merdas... continuar fingindo que estou gostando começa a ficar difícil. As lágrimas rolam sem parar.
— Amor, para... você está me machucando... não aguento mais... — Peço e ele continua a bombar ainda mais forte. — Marcelo! Eu disse que está me machucando, porra.
Ele para, me olha assustado e se afasta. Quando sai de dentro de mim, gemo de dor em minha intimidade e tenho dificuldade para me mexer.
— Valentina... eu não queria te machucar. Me desculpa. — Ele tenta me tocar e eu me contraio, negando seu toque.
— Toda vez vai me ferir? Não aguento mais isso... aprenda de uma vez por todas Marcelo, eu não sou suas putas que você irá foder como bem entender. Foi a última vez que me feriu. Saia! Me deixa sozinha! Não quero te ver.
Falo pegando minhas peças jogadas e saio, caminhando com dificuldade, à procura do banheiro. Encontro um banheiro enorme e muito luxuoso. O porcelanato branco por todo cômodo dá um ar clean. À direita, a pia é grande e com objetos que parecem nunca serem tocados. Ao lado, vejo o lavabo e além do vidro do box vejo a banheira com um imenso espelho.
Tomo uma ducha para tirar o cheiro e a sensação do toque de Marcelo que me condena. O remorso e a culpa é o meu martírio. Agora sim a minha consciência me acusa de pecado, ele é meu marido, mas não o amo.
Ele também não me ama, isso não é amor! Sou a infeliz que ele escolheu para parir seu herdeiro. Isso está longe de ser amor, o que ele tem é obsessão! Não serei seu fantoche. Quando ele tiver o que quer não terei mais serventia e deixarei de ser tão interessante como sou agora. Por isso, ele nunca terá o que quer de mim!
Permaneço não sei por quanto tempo. Deixo as lágrimas caírem, tentando me autoconsolar, mas é inútil. Saio do chuveiro e me enrolo no roupão antes de voltar para o quarto.
Marcelo não está mais aqui. Vejo uma bandeja na cama. É o meu almoço. Caminho pelo cômodo e analiso atentamente o quarto. Ele mantém tudo limpo e organizado. Me aproximo da penteadeira antiga de madeira maciça, uma peça que aparenta ser exclusiva e toda detalhada, 7 gavetas e um espelho. Em cima ainda há objetos pessoais que possivelmente foram da mãe de Marcelo.
Alguns ainda possuem marcas de uso. Vejo também uma espécie de caixa de música, mãe e filho, seria um presente do Marcelo? Ele parece manter tudo como ela deixou. Parece uma espécie de santuário que ele criou.
Me sento no banco e começo a olhar as gavetas e procurar algo que me faça conhecer ela melhor. Quem sabe uma foto me ajude a entender que tipo de mulher seria a mãe do monstro que me casei.
Nas gavetas do lado direito encontro maquiagens. Diversos produtos de marcas famosas. Ela era vaidosa. Nas da esquerda, há joias que parecem valer uma fortuna. Uma mais linda que a outra. Nunca me imaginei usando algo assim. É muita ostentação para uma única pessoa. Na gaveta do meio fico embasbacada. Está repleta de peças de diamantes. Uma caixa, em especial, incrustada com brilhantes, me chama mais a atenção.
Pego a caixa e ao abrir, meu coração para por alguns segundos. Eu só tinha visto aquela peça em artigos de internet para uma pesquisa da escola.
♣ ♥ ♠ ♦ Contínua no próximo capítulo. ♣ ♥ ♠ ♦
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Sem Escolha
Romance"Aos dezessete anos, Valentina nunca imaginou que a roleta do destino giraria de forma tão cruel contra sua vida. Quando o próprio pai a oferece como pagamento de uma aposta perdida, Marcelo Clark, um sanguinário mafioso, bate à sua porta para busca...