ARUNA
Eu me sinto aliviada por ter tomado um banho e está com cheiro agradável. Maya se ofereceu para me ajudar a comer mas eu disse a ela que não era necessário ela me auxiliar, e que eu estava bem. Por isso, podia comer sem a ajuda dela. Antes que Maya saísse do quarto e me deixasse sozinha, agradeci por ela ter trazido as roupas e a comida para mim, sem se importar com o tumulto que eu provavelmente tinha causado a noite dela. Logo vi um sorriso compreensivo aparecer em seu rosto antes dela dizer que eu não tinha feito nada de errado e que era para mim tentar descansar, pois ela já ia embora.Entretanto eu não consegui seguir a sugestão dada por Maya. E agora estou aqui acordada esperando o americano entrar pela porta do quarto, para me dizer o que ele queria antes.
Penso em todas as perguntas que ele me fez e o que ele deve está pensando sobre mim. Agora que sabe, um pouco sobre mim. E quem eu sou. Como eu vou retribuir por ajuda dele? Quero fazer alguma coisa por ele, que possa servir como forma de agradecimento por tudo o que ele está fazendo para me ajudar. Mas não vejo maneira alguma de fazer isso.
- O Americano não precisa da minha ajuda. Ele homem, e rico! Eu não tenho como devolver a gentileza dele - sussuro deitada na cama que por sinal é grande e confortável.
Eu e os meus irmãos, nunca dormimos em um lugar assim, tão bom.
Logo acabei pegando no sono pensando em como estar toda a minha família. Sinto uma mão fria tocar a minha testa durante a madrugada mas não tenho coragem de abrir os olhos para saber quem é, ou se é um sonho. Um sonho reconfortante, já que apesar da frieza que sinto em seu toque. Posso sentir também um tipo de carinho que costumo receber dos meus familiares. A pessoa que parece verificar minha temperatura não demora a se afastar de mim. Por isso, acho que realmente estou sonhando. Eu queria continuar tendo esse sonho bobo, mas não consigo realizar o meu simples desejo.
(...)
Acordo ouvindo a porta do quarto onde estou abrir e abro os meus olhos vendo Maya se mover pelo o cômodo, segurando algumas coisas em suas mãos. Acho que são objetos de higiene.
- Bom dia menina! Trouxe algumas coisas que eu sei que você vai precisar usar. - Ela fala vindo até mim.
- Oi... - Murmuro sonolenta. - Tudo isso aí, é para mim? - Pergunto olhando para sacola que Maya estar segurando.
- Essas coisas são suas. Aqui tem escova, pasta, roupas. Tudo que você precisa agora. - Esclareceu.
- Obrigada Maya! - Falo me levantando da cama. - Ali é o banheiro? - Aponto para uma porta dentro do quarto
- Sim, pode ir lá usar. Toma leva essas coisas com você - Me oferece a sacola que estava em suas mãos. Pego ela e vou em direção ao banheiro onde tomo banho e faço minha higiene pessoal.
- Maya não precisava ter me trazido outra roupa - Falei, enquanto olho para o sari rosa que eu estou vestindo.
- Precisava sim! Além disso, o senhor Santorini vai deixar você em casa. Acho que não é certo você andar do lado dele, vestida de todo jeito. - Diz, completamente agitada.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomantikPietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...