CAPÍTULO 31

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ARUNA

Observo dois dos meus irmãos brincando de jogar bola e acabo rindo quando um deles em empurra o outro no chão com objetivo de tomar a posse da bola. Eles são gêmeos e são unidos no entanto estão sempre brigando sempre que surge uma oportunidade de brigarem.

- Irmã, o que você está fazendo parada ai? - Pergunta uma das minhas irmãs assim que se aproxima de onde eu estou sentada.

- Estou olhando os meninos brincarem  - Falei vendo ela sentar ao meu lado segurando um cesto de roupa lavada, que ela vai colocar pra secar.

- Eles já estão tão grenades mais continuam brincando feito crianças.  - Resmungou. Minha irmã é apenas um ano mais nova que eu mais, no entanto, quando quer, ela pode ser a mais resmungona da família.  - Mas é bom eles brincarem  assim, já que mal frequentam a escola.

- Pelo menos, eles entendem um pouco de inglês  - Murmuro.

- Papai está muito bravo com você  - Fala - Ele nem foi trabalhar agora pela manhã, porque quer ficar de olho em você. - Disse ela sem olhar para mim nem um minuto.

- Eu sei. Logo a raiva dele passa  - Murmuro torcendo pra isso acontecer de verdade.

- Pode até ser! Mas, vocês estão estranhos. Principalmente você! Eu sinto falta da sua companhia no trabalho que fazíamos antes lá no lixão. Mesmo que às vezes fosse um pouco chato ficar perto de você.  - Ela reclamou rindo da minha cara quando a olhei com indignação.

- Ei, Eu não sou chata! - Resmungo dando um tapa no braço dela que ri ainda mais de mim - Posso ter me tornado um pouco mais reservada, mais continuo amando todos vocês! Com relação ao trabalho, quem sabe eu não volte a catar lixo com vocês, de novo. - Falei desanimada.

- Não, eu não quero que volte aquele lugar. Mas é que....eu soubesse que papai não quer mais que você vá trabalhar na casa do estrangeiro  - Disse ela me olhando pela a primeira vez.

- O dinheiro que eu ganho lá, ajuda muito. Se não fosse esse trabalho, nem estaríamos de baixo dessa árvore agora  - Raramente eu e minha família tínhamos dia de lazer. O trabalho vem em primeiro lugar. Por isso, um momento como esse em que estamos todos reunidos,  é  a nossa diversão .Mesmo que ela seja no quintal da nossa casa.

- Aruna, o que você fez pra o papai ficar tão chateado com você? - Minha irmã pergunta de repente, me deixando surpresa. Porque eu não esperava que ela me fizesse essa pergunta tão diretamente como fez agora.

Eu os decepcionei. Quero contar a ela mais não posso fazer isso. Nem mesmo os meus pais sabem que eu tinha ferido eles, de um jeito que talvez, eles nunca me perdoasse. Eu não podia dizer a verdade a minha irmã mais nova.

- Nada, irmã. Você não tem que dar importância aos meus problemas. Nosso pai já está fazendo isso. - Respondo deixando minha irmã sozinha em baixo da árvore. Ao me levantar e sair de perto dela, para fugir das outras perguntas que ela vai querer me fazer.

- Filha, seu pai me disse que você pode voltar pra o seu trabalho, lá na mansão do estrangeiro  - Minha mãe diz quando me ver entrando na cozinha. - O que houve? Pensei que ia ficar feliz? Achei que você não tivesse gostado da decisão que ele tomou ao dizer que não ia deixar você trabalhar mais lá naquela casa. - Diz se sentindo confusa por eu não mostrar entusiasmo com essa bao notícia.

O desentendimento entre mim e Pietro não chegou ao fim, e eu nem tinha parado para ouvir o que ele tinha a me dizer quando me deixou em casa depois que a gente veio da nossa ida ao chalé. Não resolvemos as nossas diferenças e eu ainda continuo magoada com o que ele me disse. Se não fosse pelo o dinheiro que ganho trabalhando dentro da casa dele, eu não voltaria mais para lá. Nem o veria o mais.

- Mãe, nós juntamos um bom dinheiro não é mesmo? Se eu quisesse largar o emprego na mansão,  vocês concorcordaria com a minha decisão? - Pergunto ponderando que escolhas eu tenho, já que não tinha pensado antes em largar o meu emprego na casa do americano.

Se eu sair desse emprego vou parar de ver Pietro, não vou? Foi por aceitar ir trabalhar na casa dele que nós aproximamos e eu me apaixonei. Então, se eu me afastar de qualquer coisa que nos mantenha ligado um ao outro. Supostamente eu vou esquecê-lo aos poucos.

- Bom, depois do que você me disse eu acho até bom, que você se afaste daquela casa. - Minha mãe fala suspirando aliviada.

- Então, eu vou pensar nesse assunto com calma. Mais por enquanto, não diga nada ao meu pai. Eu não quero que ele fique ainda mais chateado comigo.  - Digo oara minha mãe que parece pensar no que acebei de pedir a ela.

- Certo! Eu não direi nada a ele - Ela diz tocando os meus cabelos com carinho.

- Obrigada mãe! - Agradeço ouvindo os barulhos que os meus irmãos estão fazendo, nos fundos da nossa casa.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora