CAPÍTULO 25

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PIETRO SANTORINI

Ponho uma camisa branca por cima dos ombros e avisto rapidamente caminhando até um espelho, onde paro e começo a fechar os botões dela

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Ponho uma camisa branca por cima dos ombros e avisto rapidamente caminhando até um espelho, onde paro e começo a fechar os botões dela. Antes de puxar as mangas da mesma e também, dobrar os punhos na mesma altura para que fiquem do mesmo tamanho. Levanto a cabeça parando de olhar os punhos das minhas mãos, e encaro a janela aberta do quarto que me dá visão de um céu nublado lá fora. E a imagem de alguns pássaros amarelos e vermelhos, que estão cantando. Alguns, estão em cima das árvores. Já outros exibem suas habilidades de voos, enquanto emitem seus sons inteligíveis de canto. Mais que torna esse lugar mais bonito do que já é. Logo volto minha atenção para minha camisa novamente.

E assim, que termino de me ajeitar. Viro me em direção a cama onde vejo Aruna dormir serenamente, enrolada em um lençol, e os cabelos espalhados sobre os lençóis vermelhos, do colchão  Ando até ela com cuido para não acordá-la, e beijo suavemente sua testa antes de me afastar da cama e sair do quarto, indo em direção a cozinha.

Encaro o  café da manhã com pouco interesse nos alimentos dispostos sobre a mesa. E me contento apenas em pegar um pouco de chá que é uma das coisas que eu já estou acostumado a encontrar aqui na Índia. Isso porque o chá indiano, é tão famoso quanto o café que os brasileiros estão acostumados a beber a qualquer hora do dia, no Brasil. Inclusive no estado de Pernambuco, onde o clima é às vezes se torna escaldante,  devido ao forte sol quente da região nordestina do país.

Com minha bebida nas mãos ando até a porta de madeira na frente do chalé  e me encosto na lateral dela enquanto bebo minha xícara de chá e encaro o espaço ao ar livre do lado de fora. De repente as lembranças da noite que tive com Aruna invadem minha mente e me dou conta do  que pus em jogo já que não usei proteção e ela também não fez uso da pílula que vinha planejando a fezer ela tomar quando estávamos fazendo todas  as aquelas  compras de roupas, joias, e sapatos. Presentes que por sinal vi motivos para Aruna querer rejeitar, ou impedir que comprasse para ela usar como bem quiser.

Meu celular vibra dentro do bolso da calça jeans escura e assim que o pego nas mãos vejo que é Igor quem está me ligando. O que de certa forma me deixou um pouco aliviado já que se fosse Laís seria complicado dispensar sua ligação sem que ela não tomasse grande parte do meu tempo ou desconfiasse de algo.

- Sei que é meu advogado mas me importunar cedo do dia, não faz parte do seu contrato de trabalho. Sentiu saudades de mim, é issso? Por isso está me atormentando a essa hora? - Brinquei escutando Igor vociferar contra mim, do outro lado.

- Pietro, meu caro. Parece que você acordou com bom humor, mas eu não! Fiz o que me pediu, e está tudo certo agora. Você está vingado. E ainda mais rico. Só que eu preciso saber onde estar, e da sua ajuda. Ou terei problemas pelo o resto da minha vida.  - Ele disse desesperado.

Eu pude entender o que ele quis dizer. Tínhamos fechado o negócio, e conseguido o dinheiro estipulado no contrato. Não existia mais motivos para mim permanecer aqui na Índia. E portanto, o breve envolvimento entre mim e Aruna, também deveria terminar aqui.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora