PIETRO SANTORINI
Aruna desabafa tudo que estava enraizado dentro do seu coração e agora eu tenho uma noção mais clara da complexidade dos sentimentos dela não só com relação a mim mas também por todo o sentimento que ela teve que vivenciar em certa parte graças ao meu abandono como ela raivosamente colocou.
Desconfio que ela não me esqueceu como afirmou ter feito. Mais que apenas está magoada e com coração ferido pelo o que eu fiz a ela indireta e indiretamente. Como humilhação que passou nas mãos de Igor. O relato dela só em relação a ele, só serviu para reforçar a minha decisão sobre manter a demissão dele da minha empresa. É impossível manter ele trabalhando para mim, depois do que ele fez ela passar. Tal ato seria como demonstrar que Aruna não tem importância para mim, quando isso não é a verdade. Principalmente agora que ela se tornou a mãe do meu único filho e também herdeiro.
Notei como ela tentou controlar suas emoções ao relatar como seus familiares foram mortos. Eu vou descobrir os responsáveis por isso e os colocar na prisão. Sobre sua mãe e irmãs vou mandar alguém encontra - las e trazer todas elas para perto de Aruna. Por agora eu preciso saber quem foi a pessoa que trouxe Aruna até mim. E o Agradecer pessoalmente mesmo que tenha feito isso exclusivamente por dinheiro. Enfim sinto que também perguntar sobre esse homem agora, não é o melhor caminho a seguir.
- Eu sinto muito, por tudo. - Espero está dizendo a coisa certa. - Eu não posso trazer seus familiares de volta a vida, mais posso cuidar de todo o resto. Você e o meu filho ficarão seguros comigo. - Digo e a puxo para os meus braços.
- O que está fazendo? - Protesta mais não se move, ou tenta se afastar de mim.
- Você cabe perfeitamente em meus braços. Não vou ferir mais você. Agora se quiser, pode chorar ou me bater. Só fique em meus braços por enquanto. A dor que está sentindo com tempo vai passar. Tudo passa - Digo a para Aruna, que encosta a cabeça no meu ombro e começa silenciosamente a chorar em meus braços.
Ficamos em silêncio e eu permito que ela chore no meu ombro até não restarem mais lágrimas para serem derramadas, por ela.
-.Eu os amava - Ela Murmura baixinho para mim.
- Eu sei - Falei, sem encontrar as palavras certas para responder a ela.
- A culpa foi minha! Eu os fiz mal, pensando só em mim, vivendo o meu egoísmo- Ela se culpa de repente. E isso me causou um embrulho ruim no estômago. Pois, se ela sente essa culpa dentro si, o responsável por tal sentimento sou eu.
- É mentira! A culpa não é sua. Nunca foi. Seu pai morreu tentando proteger os bens mais valiosos da vida dele. É o que todo homem decente faz. Se culpar não vai mudar o que aconteceu com eles. Mas pode seguir em frente. É o melhor que pode continuar fazendo por si mesma. - Digo e ficamos em silêncio outra vez.
De relance olho para Ravi que se mexe de vez enqundo em cima da cama, e faz pequenos barulhos de bebê, com a boca. Mais não atrapalha ou em comoda nosso silêncio. Continuamos juntos, unidos, e abraçados, desfrutando de um momento de trégua entre nós dois, e também dos nossos sentimentos. Até que Aruna se sinta um pouco melhor, e volte a se distânciar de mim, novamente. E ela não demorou muito para impor uma barreira no meio da gente.
(...)
- Que lugar é esse? - Aruna pergunta quando chegamos na minha fazenda.
- Um lugar onde eu me sinto realmente em casa mais que nunca estou presente - Explico de imediato. - É aqui que você e o nosso filho vão morar a partir de agora - Disse, vendo que os meus seguranças estão tirando as nossas malas de do carro, que eu vim conduzindo durante a nossa vinda até aqui.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomancePietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...