CAPÍTULO 30

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PIETRO SANTORINI

- Nossa! bom dia. Você caiu da cama? - Entro na cozinha sendo recebido por uma piadinha nada em engraçada de Igor.

- Não! E também não dormi com você. Pelo o visto você já esqueceu que está preste a ir parar numa forca. Se não, não estaria fazendo piada logo pela manhã. Além disso, sabe que não acordo tarde. - O sol está brilhante lá fora mais minha cabeça está explodindo de dor.

- Não foi você mesmo quem me disse para relaxar?  Tudo o que fiz foi seguir seu conselho! - Igor diz fazendo uma careta assim que percebe que estou sentindo fortes dores na cabeça.

- Não faça essa cara azeda para mim novamente. Uma imagem como essa não é aqui eu espero ver, logo cedo. E também sou eu, quem está sentindo dor, não você!   - Digo massageando a lateral da minha cabeça entre os olhos e as orelhas, para ver se ador  alivia um pouco.

- Odeio sentir dor! Quem disse que as mulheres são mais fortes na hora de sentir essas coisas é um inútil. Ninguém deveria sentir essa praga.  - Igor diz com verdadeiro aversão a essa reação cerebral do nosso corpo.

- Antes de vim para cá, marquei um horário para visitar o seu sogro. Kattappa, não é? Espero está pronunciando o nome dele, da forma exata  - Mudo de assunto, pois não quero ter que entrar em discussão sem sentido

- Correto! E nome da filha é Devasena. A mulher realmente é muito bela, mais ainda não me sinto preparado para mim tornar o bom esposo que ela precisa que eu seja - Igor diz assumindo uma postura mais séria.

- Tenho duas soluções para o seu caso. E talvez a segunda, mecha um pouco com a sua imagem. Tem certeza, de que deseja arruinar sua reputação? Talvez fosse melhor pra você aceitar o a casamento que seu pai arrumou pra você.  - Aconselho mesmo não me sentindo o melhor do mundo, pra orientar alguém agora.

- Ouviu o que eu disse? Não estou preparado para ser o marido dessa mulher!.  - Brada com desgosto em ter que ouvir o que eu disse.

- E quem está? A verdade é que ninguém está preparado para viver ao lado de alguém, pelo o resto da vida. Até que os dois já estejam velhos demais,  um ao lado do outro. - Lembro da minha situação com Laís.  - Se não se sente preparado para ser um bom esposo, para essa mulher com quem tem que se casar. Se torne o melhor homem para ela. Se decidir fazer isso, sei que pode conseguir ser um bom esposo.

- Está dizendo para mim aceitar o casamento? - Questionou com a voz séria e cara amarrada.

- Não! Mas você deveria pelo menos convidar ela pra jantar, antes de conseguir desfazer o seu contrato de casamento. Linda você já sabe que ela é.  - Faço uma sugestão ao meu advogado.

- Quando conversar com kattappa, faça com que ele permita que eu saia para jantar com a filha  dele. Não diga nada que possa manchar minha imagem também. Por enquanto, vou seguir o seu conselho. Um jantar com essa mulher não vai me custar nada, afinal de contas.  - Diz fazendo  algumas ponderações importantes na sua cabeça.

- Pode deixar comigo. Conseguir esse jantar aconteça vai ser mais fácil, que desfazer o noivado  - Digo saindo da cozinha com xícara de chá nas mãos.

(...)

- Senhor, o pai de Aruna está ai fora. Ele está pedindo pra falar com o senhor - Maya diz aparecendo na porta do meu escritório, que estava aberta. Desse modo ela não precisou bater para chamar minha atenção.

- Mande ele entrar, diga a ele que eu vou falar com ele agora. Depois que ele estiver aqui espere algum tempo, e traga chá para nós dois. Traga também coisas que vocês costumam comer por aqui, quando se tem visitas  - Digo vendo Maya assenti com a cabeça e logo depois sair do meu campo de visão.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora