ARUNA
Após terminar todo o meu trabalho, entrego tudo que catei ao dono da empresa de reciclagem. E recebo meu pagamento do dia. O dinheiro que recebi não é muito mais agora que estou com ele em minhas mãos, vou comprar muitas pra minha família.
Saio dali andando para minha casa pensando em pegar o ônibus ou um trem. Só que do jeito que estou cheirando mal, é bem capaz de ser expulsa do ônibus antes de eu por os meus pés dentro dele. Além disso, pegar um riquexà é a opção de transporte mais barato que eu devo pegar para chegar até em casa.
Caminho olhando ao redor em busca de alguém que possa ir me deixar na minha casa, mas não vejo ninguém carregando um riquexà por perto. Uma vaca atravessa a minha frente e eu paro esperando ela passar. No entanto, assim que vejo a mesma sumir entre as ruas, continuo caminhando o mais depressa que possível, pois já é noite e eu não gosto de andar sozinha quando escurece.
Suspiro de alívio assim que encontro um riquexà parado a alguns metros a minha frente, e dono paracer está a espera de um nova pessoa pra carregar, pois ele está gritando oferecendo seu serviço as poucas pessoas que passa na rua.
Quando estou prestes a alcançar ele um homem pula na minha frente bloqueando a minha passagem, me impedindo de continuar andar. Acabo vendo que outra pessoa chegou antes de mim no riquexà, e que agora eu vou mesmo a pé para casa.
Dou uma rápida na cara do homem que está na minha frente, antes de passar por ele. Mas sou impedida de sair quando uma das suas mãos agarra o meu braço com força.
- Me solta! - Grito tentando soltar a mão dele do meu braço.
- Calma! eu não vou machucar você. Notei que é bem bonita assim que atravessou a rua. Não me acompanhar até a minha casa? Podemos nos divertir lá, mas não vou pagar muito o seu serviço, já que está fedendo. - Disse ele me ofendendo. Me sinto homilhada.
Não cheiro mal porque gosto, e sim por estava trabalhando. Ficar cheirosa é um algo impossível depois de passar o dia todo, pegando lixo com as próprias mãos.
- Já pedi pra você me soltar! Não sou prostituta! - Gritei outra vez, com medo de ser estuprada por esse canalha.
Uso toda a minha força pra puxar o meu braço das mãos dele, o que acabo conseguindo fazer, mas com o preço de ver todo o meu dinheiro cair e se espalhar pelo chão da rua, dentro de uma poça de água suja. Meu coração dispara e tenho vontade de chorar ao ver o fruto do meu trabalho sofrido jogado ali, como se ele não significasse nada.
Certo que pode não significar muita coisa para quem tem dinheiro. Mas para mim era tudo o que eu tinha, e por isso valia muito.
- Está chorando? É pelo o dinheiro? Eu sou rico e vou dar a você uma boa grana. Só basta vim comigo. Vem? Eu te dou bem mais que isso aí. - Diz tentando tocar em mim novamente. Mas me afasto antes que ele posso me tocar outra vez.
- Não toca em mim! - Levanto do chão e o empurro pra longe de mim, com as minhas mãos.
Ele se enfurece me olhando com um olhar enfurecido. E vem para cima de mim com tudo. Não consigo desviar do seu ataque, e quando vejo sou acertada com um soco no meu rosto que sinto como se tivesse quebrado devido a força do murro que esse monstro me deu. No entanto, o maldito aproveitou que eu perdi as forças das pernas e cair no chão. Para logo em seguida começar a chutar minha barriga, que começou a doer como nunca antes.
Olho ao meu redor e percebi que ninguém vem me ajudar, a se livrar desse homem. Estou sendo agredida e ninguém se importa com por eu está sofrendo essa violência.
- Toma! Quem mandou me empurrar?! Agora vai apanhar, pra aprender a ser uma garota boazinha! - Ouço meu agressor berrar. Porém não consigo focar totalmente no que ele está gritando, já que a minha vista começou a escurecer, junto da dor de cabeça, que está invadindo meu cérebro nesse instante.
Quando penso que vou morrer vejo com minha vista nublada o homem cair ao chão, ao meu lado. Ouvir ele soltar um grunhido de dor, faz com que eu sorria de satisfação por dentro, antes de fechar os olhos, e finalmente ser tomada pela a escuridão.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomansaPietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...