CAPÍTULO 19

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PIETRO SANTORINI

O êxtase do prazer dentro de mim ainda percorre todo o meu corpo quando praticamente caio deitado em cima cama ao lado de Aruna, que adormeceu assim que alcançou o seu próprio ápice, e libertação sexual. Aos poucos os espasmos assim como a minha respiração ofegante voltam ao considerado normal, e é nesse ponto que eu me dou conta de algumas coisas importantes que eu não havia percebido e também ignorado, devido a euforia e a pressa em ter a bela garota deitada em minha cama totalmente entregue aos meus braços.

Para começar, ao dar vazão o meu interesse por Aruna. Consequentemente eu tinha feito surgir um segredo entre nós dois, que é minha  responsabilidade manter as consequências ruins disso, longe dela. Uma gravidez inesperada podia ser colado como um desses efeitos desastrosos já que eu não usei preservativo enquanto estive dentro dela. No entanto algo que eu não tenho que me preocupar, é com o surgimento de alguma infecção sexualmente transmissível.  Pois, eu não tenho nenhuma. E Aruna, também não! já que era virgem. Além disso, está ai! Uma das coisas em que eu tenho que pensar agora, e que sem sombras de dúvidas eleva o meu ego. Eu fui o primeiro homem dela, e isso infla o meu orgulho. Eu não sou puritano e não nego que ter tirado a pureza de Aruna, a torna ainda mais especial para mim.

Saio da cama ainda nu e caminho até o banheiro onde tomo um banho rápido e molho uma pequena toalha de rosto, que vou usar para limpar o pouco de suor que está colado no corpo de Aruna. Umideco o pedaço de pano em minha mãos, com água. E após fazer isso visto o roupão que estava usando antes e volto para o lado de Aruna na cama, sobe os lençóis desalinhados pelo o que ambos fizemos.

Assim, que estou acomodado na cama começo a limpar ela com delicadeza, o tanto que consigo. Começo a pensar no que vou fazer para manter os empregados da casa em silêncio sobre o caso entre mim, e Aruna. Seria um tolo se logo agora, começasse a pensar que vamos conseguir manter nossa relação em segredo deles, por muito tempo. Por enquanto, vou manter meu envolvimento com Aruna as escondidas, e depois quando eu notar que os outros da casa, já estão desconfiados terei uma conversa séria com eles, para que nada do que está acontecendo, venha a tona. Principalmente,  pela a proteção da mulher, ao meu lado. Uma conversa será o suficiente para manter eles calados para sempre, uma vez que quando eu quero, sei muito bem persuadir alguém a fazer a minha vontade. Sei que Igor ficará desconfiado de algo, mas com ele não preciso me preocupar. E talvez, na hora certa, e com a permissão de Aruna, eu conte tudo a ele.

Aruna se meche devagar, de um jeito manhoso. E nesse instante reparo que não preciso mais limpá-la. Olho para o sangue vermelho no pano antes completamente branco, e comprovo o que  já sabia. Ela foi só minha.  Um sentimento de posse que eu nunca havia experimentando antes, invadi o meu ser e eu apenas sorrio de lado, sabendo que essa emoção não pode aumentar, mas que enquanto eu quiser ela pode durar, até que eu decida quando por um fim a essa aventura. Tento recordar se durante a minha adolescência eu já sentir uma emoção parecida com esta, mas não me recordo.

- Eu não sei que encanto você jogou em mim. Mas se realmente existe algo irracional como feitiço, então eu estou começando a ficar enfeitiçado por você.  - Digo no ouvido de Aruna, enquanto ela continua adormecida na minha cama.

Teremos um pequeno desentendimento se ela dormir tão profundamente todas às vezes que fizermos sexos. Torço para que logo ela se acostume com meu ritmo sexual. Talvez se adaptar e acompanhar o intenso desejo que tenho por ela, seja a primeira a coisa que vou lhe ensinar. Entretanto, por enquanto, vou apenas experimentar qual é a sensação de dormir com Aruna, em meus braços pela primeira vez.

- Boa noite! minha pequena feiticeira. - Digo, enquanto envolvo Aruna em meus braços. Acabo dormindo sentido o calor do corpo dela, se misturar ao meu.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora