PIETRO SANTORINI
- Pietro, você está me ouvindo? Pietro! - Igor grita, estalando os dedos na minha frente impaciente com a minha distração em plena reunião com os funcionários da empresa.
- Sim, o que foi? Pode falar não precisa gritar nos meus ouvidos! - Falo com mal humor
- Como não? Você está distraído a tanto tempo, que aposto que não ouviu a explicação que foi feita por Jéssica, sobre, nós investirmos em comidas instantâneas - Igor reclemou.
- Eu ouvir, e por enquanto não irei aprovar esse investimento. Estamos falando de uma linha diferente de produção, ao qual não estamos acostumados. E produzir comida instantânea a partir só da nossa soja, pode não dar certo como ela pensa. - Respondo a todos presentes na reunião, não só a Igor.
- Senhorita Jéssica? - Falo com a mulher que se meche desconfortável na cadeira quando a minha atenção cai sobre ela na mesa.
- Sim, senhor Santorini - Ela fala mostrando um sorriso apreensivo em seu rosto refinado e bonito.
- Produzir comidas instantâneas só de soja acredito que seja uma ideia desagradável a maior parte da nossa clientela brasileira. Ainda que haja um grande número de mercado consumidor entre os veganos. - Acrescento, explicando a minha ideia. - É importante lembrar também, que o nosso público alvo não pode se restringir a um grupo, ou minoria. Ele deve alcançar a todos. Isso é importante lembrar! - Digo a ela.
- Então, minha ideia é inútil? - Perguntou.
- Não quando você recebe o seu salário mensalmente na mesma data de sempre no fim do mês - Respondo. - Continue pesquisando sobre sua ideia. a desenvolva! E traga para mim depois da novas colheita de milho. Acredito que depois disso, e com as orientações que eu disse agora. Quem sabe não podemos investir nesse novo projeto? - Faço uma pergunta retórica
- Então, no futuro também vamos produzir comida instantâneas para o mercado? - Pergunta um dos nossos engenheiros de agronomia.
- Talvez! Mas por enquanto, a soja, e o milho. É o foco dessa empresa! - Digo a todos presentes na sala.
- Alguns ativistas ambientais estão nos causando, problemas. E um grupo organizado de pessoas estão tentando invadir uma das nossas fazendas o que vamos fazer senhor Pietro? - Rafael, o especialista ambiental da empresa me perguntou.
- Mas que pergunta é essa Rafael? Lide com isso da melhor maneira que você pode. Um dos objetivos desta indústria é ganhar dinheiro, mas um bando de abutres, não podem nos sabotar dessa maneira. Nós aqui dentro sabemos que eu cuido das minhas terras muito bem, se não fosse isso, elas não produziriam como produzem hoje. Resolva essas questões junto com Igor, na próxima reunião não quero mais ter que ouvir reclamações sobre esse pessoal que instiga a população, contra o produtor rural. Fui claro? - Pergunto, incisivo.
- Perfeitamente - Ele respondeu.
- Muito bem! senhor Diniz, supervisione o projeto da senhorta Jéssica, e me passe um relatório mensal, sobre ele a partir de agora. Pode fazer isso? - Encarei o supervisor de novos projetos da empresa
- Sim, senhor! Farei pontualmente senhor. - Responde esfregando os dedos, demonstrando nervosismo.
- Certo! Estão dispensandos podem ir agora! - Digo e todos vão embora um a um.
Assim que todos saem da sala de reuniões igor me olha de cara feia.
- Posso saber qual o seu problema? Você estava distante durante a reunião. - Diz
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomancePietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...