PIETRO SANTORINI
- Senhor, Pietro! - Ela nota a minha presença atrás dela, e faz menção de vim até mim. Mas, eu ergo a mão direita para cima e a em peço de continuar andando na minha direção.
No mesmo instante Aruna parou abruptamente no lugar, e não tentou mais se aproximar.
- Eu estou um pouco zonzo e fora de mim. Vou precisar que me faça um café amargo e também, que não se aproxime muito de mim ou eu posso, perder o resquício de controle que me resta, e fazer uma loucura com você, entendeu? - Questiono incisivo e sem me preocupar se estou sendo grosseiro.
- Sim...posso! Posso sim! - Falou e em seguida saiu correndo da minha frente, como se fazer isso fosse a melhor coisa que ela pôde fazer, ao perceber que eu não estou em posse da minha completa razão.
Aproveito esse momento de fuga por parte de Aruna, para subir até o meu quarto e tomar um banho gelado. Pois talvez assim, minha mente possa ficar um pouco menos nublada. Logo, que saio do banheiro visto um roupão sem cueca por baixo, e me jogo sobre a minha cama onde procuro relaxar. Fecho os olhos e respiro fundo antes de os abrir novamente, e contemplar o teto colorido a cima da minha cabeça. O que não é uma visão exatamente bonita na minha opinião, uma vez que prefiro cores neutras e discretas, como o azul escuro ou cinza.
Não sei quem tentou me drogar e qual foi o motivo. Mas, não faço o tipo de homem que apanha, e não bate de volta. Quem armou para cima de mim, vai receber a punição que merece. Já que sei, e posso ser vingativo quando quero.
- Aqui! - Aruna entra no quarto me oferecendo o café. Ela parou na minha frente. E estar receosa.
- Obrigado! - estico o braço e pego a xícara de café, das mãos dela, que estão tremendo.
O silêncio reina entre nós enquanto eu bebo o líquido escuro fumegante da xícara com tranquilidade e apreciação. No entanto, consigo notar a preocupação velada no rosto da menina a minha frente. Constatar isso me incomoda pois, certamente ela ficou confusa por me ver descontrolado e agindo com grosseria.
- Não precisa ficar aflita desse jeito. Eu estou bem. - A acalmo. Já que quero que a nuvem de preocupação no rosto dela, se dissipasse como poeira.
-.Você bebeu?.- Pergunta tão incisiva quanto eu fui, a minutos atrás.
- O suficiente para mim manter, sóbrio. Não gosto de me embebedar, Aruna. - Respondo tranquilamente.
- Desde que te conheci nunca o vi bebendo. É estranho ver o senhor diferente do habitual. - Aruna fala inquieta mexendo as próprias mãos, uma na outra. No entanto, corajosa o suficiente para expor o seu pensamento. Gosto disso. Gosto muito.
Coloco a xícara que estava segurando em cima do criado mudo, e olho atentamente para o rosto dela. Os olhos escuros fixa nos meus e não escondem absolutamente nada de mim. Aruna não é do tipo que sabe esconder o que sente. Não de mim. Por isso, eu sei que ela está tensa.
- Estranho é ouvir você me chamar de senhor. Pode me chamar pelo o nome. Desde que eu cheguei aqui, você é a pessoa com quem eu mais, converso. E também, é a única que me deixa confortável. Eu gosto da sua companhia. E não a vejo somente como uma mere empregada. Sabe disso muito bem.
- Por acaso isso é alguma confissão? - Pergunta parando de mecher as mãos.
-.Acho que sim! Você é uma garota especial. - Digo sentindo que a minha mente está voltando ao normal. Porém dando lugar a pensamentos tendenciosos.
- E o que de especial você ver em mim? - Questionou com a voz doce. - Ao meu ver não nada em mim, que me torne essa garota que o senhor mencionou agora. - Expor com a língua afiada que usa constantemente comigo.
- Sua inocência. Talvez ela é o que eu ache mais fascinante em você. - Admito sabendo que estou entrando em um terreno perigoso.
- Eu não sou mais uma menina. Você deveria parar de me enxergar dessa forma. Eu odeio o fato de você me ver assim! - Trovejou se sentindo insultada com a forma que eu a vejo.
- Se você ao menos adivinhasse o que sinto vontade de fazer com você. Saberia que eu não penso mais assim. Sairia desse quarto correndo e não voltaria mais! Para o seu próprio bem, não voltaria - Fecho os meus olhos na tentativa de dissipar o eminente desejo sexual que começou a despertar por todo o meu corpo. É sujo demais sentir isso logo por ela.
- Tem coragem de me machucar? - Me interrogou de um jeito encantadoramente ingênuo. Já que não falei nada sobre a machucar fisicamente. Como é boba.
Eu não sei se é o efeito da droga, que botaram na minha bebida. Mas dane-se toda parte racional que habita em mim, e grita para eu não tocar nessa garota. Se ela aceitar os meus termos. Dentro das minhas condições, vou tomá-la para mim, como nunca fiz com nenhuma outra mulher.
Aruna mesmo pediu por isso não foi? Voltarei atrás na minha decisão. Se, ela ainda estiver disposta a se envolver comigo. Lhe ofereço minha mão ao qual ela segura sem hesitar, e a faço sentar sobe a cama ao meu lado. Ficamos próximos um do outro, com os olhos fixos um no outro. E começo a explicar como me sinto e o que pretendo.
- O que sinto vontade de fazer com você não te machucaria fisicamente. Não de um jeito ruim. Se ainda estiver disposta, eu posso te ensinar a se relacionar com um homem de um modo que seja bom para você. Lembre-se que me pediu isso! Entretanto, faria isso de acordo com algumas condições. Na verdade, do que posso ou não oferecer a você. - Beijo suavemente as palmas de suas mãos. Que se arrepiou ao sentir o toque da minha boca sobre elas.
- Antes, quando eu pedi você não aceitou! - Murmura me acusando da minha covardia. - O que tem a me oferecer agora? - Indagou receosa e com os olhos fixos nos meus.
- Tudo o que quiser! Desde que não envolva algum tipo de ligação amorosa, casamento, ou...coisas desse semelhantes. - Declaro, vendo a expressão do rosto dela mudar de receosa, para medrosa. - Seja minha por o tempo que eu quiser! E em troca, eu lhe ofereço prazer, e conforto. Não vai ter que se preocupar com dinheiro ou nada do tipo. Pense no que estou lhe oferecendo como uma aventura que jamais irá viver, ao lado de outro homem. - insisto tentando a convencer a aceitar a minha proposta.
- E se eu aceitar e alguém descobrir? Eu não posso correr esse risco. Você vai embora a qualquer momento, e eu vou ficar aqui desprotegida. - Enfatiza se afastando de mim, após largar minhas mãos o mais rápido do que eu previa.
Ah, não! Eu vou ter o quero! Ninguém vai me impedir de matar minha fome de você. Penso.
- Ninguém vai descobrir! Seus pais, não vão saber também - Garanto a Aruna, que desvia o olhar dela do meu no instanteseguinte - Existe uma probabilidade que as pessoas daqui da casa. inclusive, Igor. Desconfiem da relação entre nós dois. Só que eles não dirão nada a ninguém. -.Tento convencer ela. Aruna tem que confiar em mim. E que estou dizendo a verdade.
- Como tem tanta certeza que eles vão ficar em silêncio? - Questiona voltando a me olhar com desconfiança no olhar.
-Tem que confiar em mim! Eu também não quero que as pessoas saibam sobre a gente. Não por vergonha de você Aruna. Mas pelo o que eu não posso oferecer, além de um breve caso amoroso. Independente do que ocorrer entre nós, eu ainda quero te proteger! Só preciso que confie em mim, para que as coisas deem certo entre a gente. - Tentei transmitir confiança. Ao mesmo tempo em que sou persuasivo também.
Ela fica em silêncio sem me responder nada, e então, eu insisto na pergunta outra vez.
- E então? Vai aceitar a minha proposta? - Questiono ansioso e otimista de que Aruna, vai nos dar uma oportunidade de viver juntos por um tempo, que será deliciosamente prazeroso para ambos.
Para o meu contentamento a expressão temerosa dela, some do seu rosto. E ela me encara com um olhar espirituoso. Um olhar que exala estar decidida a aceitar o meu pedido.
- Aceito! - Sussura me olhando. - Eu aceito ser sua pelo tempo que quiser. - Fala me deixando orgulhoso e completamente satisfeito com sua resposta.
Não há mais volta para nós dois. Não agora que chegamos tão perigosamente longe, para pensar em voltar atrás.
Primeiramente, não era a minha intenção fazer vocês esprarem muito tempo, por capítulos. Descupa! Também peço que leiam o aviso que vou deixar no próximo capítulo.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomancePietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...