PIETRO SANTORINI
Eu não sou um especialista mais acho que Aruna está tendo um colapso emocional o que me diz que ela sofreu muito antes de chegar até mim. E também que vou ter que tomar alguns cuidados especiais com a saúde dela a partir de agora. Já quero não quero que essa crise aumente e realmente e venha desencadear uma grave doença.
A observo comer o mingau de trigo que dei para ela, e começo a analisar toda situação com outra perspectiva. Eu ainda preciso digerir com calma o fato de descoberto que tenho um filho que eu não vi o desenvolvimento enquntobesrava na barriga de sua mãe, que eu não vi nascer, e também perdi seus primeiros meses de vida. Entretanto eu não posso parar para pensar em como me sinto agora e nem o que farei no futuro com a mãe e o filho presentes na minha vida.
Eu preciso cuidar deles, ganhar a confiança de Aruna, e depois descobrir o que houve com ela.
- Shhh filho! Papai agora está com você. Não precisa ficar preocupado com a sua mãe. Eu vou cuidar de vocês. Está com fome ? Sei que não mamaou o suficiente não foi? - Dou uma boa olhada no meu filho enquanto o seguro.
- Nosso filho já se alimenta com outro leite diferente do seu?
- A dieta dele é só com o meu. Me sinto mais segura alimentando ele apenas com meu leite do peito - Fala colocando a tigela de mingau vazia ao seu lado, antes de erguer os braços e pegar nosso filho no colo outra vez
- Coma a Rapadura também - Apontei para o doce nordestino que dizem que é bom para produzir o leite materno - É um doce típico daqui. - Expliquei ainda ao seu lado.
- É bom - Murmura sem chorar embora seu tom de voz seja fraco e melancólico também.
- Talvez eu deva trazer mais comida para você mais não quero te dar algo muito pesado para comer. Acha que vocês conseguem dormir e descansar depois que ele mamar? - Pergunto indicando nosso filho com o dedo.
- Ele com certeza vai dormir. Já está até com os olhinhos fechados. Já eu...tenho medo de dormir e alguma coisa ruim acontecer - Revelou as coisas que eu havia pensado antes.
- Vocês estão seguros aqui. Ninguém vai entrar aqui dentro e fazer mal a vocês. Para garantir isso vou dormir aqui essa noite. - Digo vendo Aruna negar imediatamente com a cabeça.
- Aqui? Por que? Nós vamos dormir aqui?
- Sim, vão. Vocês vão dormir na cama e eu naquele divã ali - Apontei para o enorme sofá no canto do quarto me surpreendendo por Aruna não estádeterminada a me ver fora do quarto longe dela, e também do nosso filho
Não sei se por achar que não tem direito de negar a minha presença perto deles ocupando o mesmo espaço ou por simplesmente estar cansada demais para discutir comigo. Aruna não me manda sair do quarto como pensei que faria.
Ando até o gaurda roupas e abro ele procurando por lençóis e travesseiros que ela possa precisar para usar durante a noite e vejo os os itens de cama arrumados no mesmo compartimento em fileiras um ao lado do outro. Não que eu seja detalhalhista mais suspiro aliviado por pelo menos saber onde fica os lençóis da cama onde durmo já que ultimamente nem sei por onde anda uma única colher nessa casa. Não faço refeições aqui tem muito tempo e além disso só uso esse apartamento para dormir depois de voltar de um longo dia de trabalho na empresa.
- Sei que não quer continuar falando comigo agora. Mas preciso que me diga se precisa de mais lençóis e travesseiros. Acho que os que tem ai na cama não são o suficiente para vocês dois não é? - Pergunto sem olhar para Aruna
- Preciso de mais dois travesseiros - Ela falou mesmo sem querer dirigir a palavra a mim.
- Aqui - Fui até ela com eles na mão e coloquei sobre a cama ao seu lado.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomancePietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...