CAPÍTULO 27

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ARUNA

Pietro me deixa na porta da minha casa e abro a porta do carro para descer do veículo o mais rápido que consigo, já que não quero que ele venha e faça isso no meu lugar ou tente iniciar alguma conversa que mude o ressentimento que estou sentindo por ele agora. Após descer rapidamente do carro escutando ele me chamar repetidas vezes Ando na direção da entrada de casa e abro a porta que estava fechada, entrando na sala, dando de cara com os meus pais em pé parados, no meio da sala a minha espera. Olho ao meu redor e não vejo nenhum sinal dos meus irmãos mais novos, em dentro de casa.

- Filha, onde você estava? - É meu pai quem perguntou me olhando com preocupação. E até irritado também.

- Oi pai, mãe! Cadê os meus irmãos? - Tentei desviar a atenção dos meu pai, perguntando pelos os meus irmãos.

- Eles estão na casa da vizinha. Mais não tente mudar de assunto! Responda a pergunta do seu pai, pois assimo como ele eu também quero muito saber por onde esteve esse tempo todo! - Minha mãe questionou muito brava comigo, por minha ausência na nossa casa.

- Eu estava no meu trabalho! Vocês sabem que não precisam se preocupar comigo  - Eu não podia mentir e falar que estava na casa de uma amiga. Além dessa resposta ser vaga demais. Meus sabiam que eu não tinha o costume de dormir na casa, das minhas amigas.

- Não devemos nos preocupar? Você é nossa filha! E não veio para casa depois trabalho, como sempre faz. Acha mesmo que a gente não tem motivos para ficarmos aflitos? - Papai vem até a mim, e segura o meu braço furioso.

- Pai, fica calmo! Eu não pude sair do trabalho no horário, e também não pude avisar que não vinha, para casa. Eu sei que agir errado! mais o senhor me conhece. Por favor, fica tranquilo. Eu jamais nada que pudesse me arruinar. - Me atrevo a Mentir descaradamente para o meu pai.

O que eu venho fazendo é errado, eu sei. Mais não quero eles descubram o que fiz, e se decepcionem comigo. Se tudo acontecesse do meu jeito, minha família não vai ser prejudicada pelo o meu erro. E no máximo vão ficar chateados comigo, quando eu disses a eles que não vou casar com homem nenhum, por não ter me apaixonado por ninguém. E não ter interesse em ser uma esposa, como eles querem que eu seja.

- Não pôde avisar? O homem para quem está trabalhando é rico filha. Ele poderia ter mandado avisar a mim, e a sua mãe. Que quase não dormiu a noite preocupada com você. - Meu pai diz, e olho para minha mãe me sentindo culpada por ter feito ela passar a noite em claro, quando sei que o sono é precioso para ela.

- Desculpa mamãe! - Pedi, sendo soltada pelo o meu pai, que desfez seu aperto no meu braço.

- Tomei minha decisão! Enquanto eu não conversar sobre sua jornada de trabalho, com seu patrão. Você não vai mais voltar a pisar naquela mansão. - Nesse momento olho paro de encarar minha a mãe, e olho para o meu pai assustada.

- Papai....isso.... - Nem sei o que falar. Às palavras estão travadas na minha garganta. Eu não quero ver o meu pai, e Pietro. Frente a frente se enfrentando. De jeito nenhum!

- Não se atreva a dizer mais nada! Vá para o seu quarto, e fique lá dentro. Não está pensando direito na gravidade do que fez com a gente. Vá para o seu quarto, e fique até que eu decida que você pode sair. Não posso tratar você como uma mulher adulta, se o seu comportamento é como o de uma criança mal criada. Aruna, você errou! Vá para o quarto e não saia de lá dentro até ouvir a minha ordem. - Meu pai disse chateado. E eu o obedecir. Ele tem razão, eu sei disso. Por isso vou caminhando de vagar até o meu quarto em silêncio.

Logo que entro dentro dele bato a porta atrás de mim, de vagar. E me escoro na parte interna da porta do lado de dentro, indo ao chão aos poucos, sentindo meus dois joelhos tremerem de medo.

- O que vou fazer para impedir que o meu pai, confronte Pietro, depois de tudo o que nós dois fizemos juntos? - Perguntei a mim mesma tentando achar uma solução plausível na minha cabeça, para impedir o meu pai de conversar, com o a americano.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora