ARUNA
Estou na cozinha juntamente com maya e vejo ela terminar de cortar o frango pra levar ao fogo enquanto eu corto distraidamente a berinjela e o pepino para o almoço. Também, vamos servir queijo de manteiga pois é um pedido do Sr. Igor. Paramos de preparar as saladas verdes.
- Menina está me ouvindo? Cuidado para não se cortar com essa faca aí. - Alertou Maya me tirando dos meus devaneios. - Você anda distraída e sorrindo feito uma boba! Posso até afirmar que está apaixonada por alguém.
Escuto os resmungos de maya e para o que estou fazendo para pensar no que ela disse. Será mesmo que estou apaixonada? Eu não tenho um casamento arranjando pelo os meus pais, e também não conheço nem um homem além do americano, e o advogado dele.
- Maya, deve está enganada eu não estou apaixonada por ninguém. - Minha primeira reação é negar a hipótese dela.
- Ah, é! Me diz uma coisa? Seu coração bate acelerado por alguém? Sempre pensa nele de alguma forma? E acha ele perfeito mesmo com defeitos horrível? E que ele é único também? - Faz um monte de indagações sobre paixão.
De repente me dou conta que só há um homem que me faz sentir as coisas que Maya falou e paraliso no mesmo instante em que percebo que também não posso estar apaixonada por ele.
-.É- Eu...eu não sabia. - Murmuro. - Eu... não posso estar apaixonada por ele. - Falo totalmente em choque.
- Por que não? Ele é o seu noivo não é? Ou ele é um certo alguém que conheço? - Pergunta.
- Maya se importa de falarmos sobre isso depois? Eu preciso de um tempo, sabe? Eu...eu nunca tinha me apaixonado antes. Quer dizer, eu nem pensa em me apaixonar antes. - Falo.
- Eu entendo. Por enquanto vou me calar. - Fala ficando em silêncio depois.
Servirmos o almoço no horário certo e eu não quis comer na mesa junto do americano. Almoçei e depois vim para o jardim, onde eu estou deitada entre as flores.
Eu e o americano somos diferentes. Eu não podia me apaixonar tão facilmente. Mas eu acho ele tão bonito. O formato reto e fino do rosto dele. Os olhos azuis e os cabelos loiros, são tão lindos. Será que ele sente alguma coisa por mim? E se sentir será que eu tenho coragem de me entregar a essa paixão que estou sentindo? Tudas essas dúvidas estão acabando com o meu coração fraco.
- Mariana, não! Eu não vou voltar amanhã para o Brasil. Estou prestes a assinar o contrato, eu não posso deixar a Índia agora. - Vejo americano discutir com alguém por telefone.
Infelizmente eu não entendo o que ele está dizendo para a pessoa do outro lado da linha. Se ele me ver aqui vai pensar que eu estava bisbilhotando. Mas se eu tentar sair agora daqui do jardim ele vai me ver do mesmo. O melhor é permanecer quietinha no meu lugar e deixar que ele pense o que quiser. Qualquer coisa eu explico a ele que não estava de olho na conversa dele e sim descansando.
- Não me ligue mais! Quando eu voltar para o nosso país, procuro você. Dou a minha palavra. - Diz e desliga o celular. Ao virar ele me ver e para me encarando com surpresa estampada em seu rosto magnífico.
O americano anda em minha em direção e quando está próximo de mim para e me observa por alguns segundos. Antes de lentamente se abaixar, e sentar ao meu lado. É, definitivamente o amor chegou pra mim.
- O que está fazendo aqui sozinha? - Ele pergunta de olho em mim, e com ambos os braços em cima dos joelhos.
- Estava pensando em algumas. - Levanto e sento ao lado dele, com as duas pernas dobradas, pois estou usando uma túnica com calça por baixo da mesma.
- Se você estiver com algum problema e quiser minha ajuda é só me dizer. Talvez eu possa intervir. - Ele diz preocupado comigo.
- Não, não é um problema! É só que....talvez seja uma grande bobagem e você perderia seu tempo, tentando resolver. - Falo pensando que isso não foi uma resposta descente.
- Nada que esteja relacionado a você pode ser bobagem. - Declara fazendo o meu coração palpitar dentro do peito.
- O senhor é tão persuasivo - Falo olhando também.
- Faz parte do meu trabalho como Ceo. Sem persuasão não conseguiria lidar com os problemas do trabalho. Mas não é sobre mim que estamos falando aqui. E sim, sobre você.
-.Está bem! É...eu descobri que estou gostando de alguém. Acho que é especial e nunca sentir isso antes. Talvez eu nem devo está sentindo esse sentimento dentro do meu coração. - Falo tudo antes que a coragem desapareça. E também, ele nem vai saber que estou falando dele mesmo.
- Está apaixonada? - Questiona a voz serena.
- Estou! Você acha que eu devo contar isso a ele? Ou eu devo esquecer o que estou sentindo e seguir em frente? Eu não sei como administrar tal paixão - Acabo falando demais.
- Eu não tenho o direito de dizer pra você não se declarar. Mas, se você pensar que o que está sentindo por esse cara, não te fará bem. É melhor manter em segredo e esquecê-lo. No entanto, existe sempre a opção em que você pode arriscar. - Eu esperava que o americano me dissesse outra coisa ao invés disso. Queria muito que ele tivesse me incentivado a revelar pra ele, o que estou sentindo.
- Você já arriscou alguma vez? É, você já esteve no meu lugar antes? - Viro a cara pra outro lado, sem ter mais coragem de o encarar.
- Eu não faço a menor ideia! Tudo relacionado a minha vida amorosa, sempre foi fácil de lidar. E as mulheres que fizeram parte dela, sempre foram de certa forma, assim também. Então, não! Eu nunca tive que arriscar nada em se tratando de amor. - Voltei a olhar para ele.
- É uma pena que tenha sido assim sempre. - Murmuro pensando onde arrumei ousadia pra te dizer isso, ao meu chefe.
- Não, não é! Um dia você vai entender que os relacionamentos tranquilos não são menos entediante, que os mais conturbados. - Afirmou.
- Uma relação enfadonha não é boa - Falo fazendo uma careta.
-.Não é maçante! Quando o casal tem cumplicidade ao invés de discussões. É prazerosa. - Diz e antes que eu pense no que vou dizer. Acabo falando algo que é inesperado até mesmo para mim.
- Me ensina! Me mostra como se envolver desse jeito! - Pedi vendo a incredulidade brilhar dentro dos olhos azuis do americano.
Acho que eu decidir arriscar. Mesmo sabendo que fazer isso vai me ferir.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomancePietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...