ARUNA
- Filha, trouxe o seu jantar - Minha mãe fala entrando no meu quarto sem precisar pedir para mim abrir, já que eu não tinha trancado a porta.
- Quando o papai vai me deixar sair daqui de dentro? - Pergunto a minha mãe.
- Eu não sei. - Responde desapontada com a situação em que me meti.
- Eu não queria dar trabalho a vocês - Falo sentido mais tristeza do que antes.
-.Não é o que o seu comportamento está mostrando agora. - Rebateu ficando na minha frente após sentar na minha cama. - Por que você não me diz a verdade? Já faz um tempo que eu venho notando que existe um brilho diferente no seu olhar. Eu sei das coisas, Aruna. sou sua mãe, e te conheço. Sinto dentro do meu coração que algo de errado estar acontecendo com você, e que não estar bem. Como quer que a gente pense que estar. - Minha mãe diz, de um jeito que só uma mãe cuidadosa como ele diria.
- A senhora tem razão, eu estou triste sim. Mais vocês não podem fazer nada para me ajudar. Eu apenas me apaixonei pelo homem errado. E com relação ao meu sumiço, eu já disse eu estava no trabalho. - Falei abraçando minha mãe, como já não fazia a muito tempo.
- Por quem você está apaixonada querida? Talvez a gente possa falar com os pais dele, e fazer um casamento arranjando. Sabe que nós guardamos um pouco de dinheiro para o seu dote. É pouco mais pode servir pra te ajudar.
- Sobre isso mãe eu não quero mais casar! Já decidir que não vou mais fazer isso, não existe que eu me interesse que não seja esse homem por quem eu estou apaixonada. - Digo esperando uma reação explosiva vinda da minha mãe que está me olhando com incredulidade e horror.
- Acho que não ouvir bem o que disse querida, você não quer casar? - Pergunta achando que o que eu disse é uma brincadeira.
- Não mãe, você entendeu. Eu não vou me casar
Digo tudo claramente outra vez para que ela entenda o que eu disse com clareza.Sem que eu espere minha mãe se afasta de mim e levanta da cama abruptamente. Me olhando como se eu tivesse dito a pior coisa da minha vida. E até estivesse louca.
- Você ousa me dizer essa besteira de novo?! - Grita erguendo a palma da mão, para me bater. Fecho os olhos e me encolho sobre a cama.
- Aruna, minha filha! Você tem noção do tamanho da bobagem que está me dizendo?,Por acaso você sabe, o tamanho do estrago que quer para sua vida? - Minha questionou desesperada com as duas mãos na cabeça.
- Eu sei que posso viver sozinha - Murmurei assustada com a reação dela.
- Viver sozinha? O que vai fazer quando eu e o seu pai, não estivermos mais nesse mundo? O que vai fazer quando seus irmãos, e irmãs casarem e não puderem mais cuidar de você? Ou proteger? Fazer companhia? Se tornar uma mulher solitária e abandonada é mesmo o que quer para sua vida? - Me questionou começando a chorar e me fazer chorar também.
- Não, não é....não é essa a minha vontade. - Falo chorando.
- Pois saiba que também não é a minha! Escute Aruna. Se apaixonar por um homem e ter essa paixão negada por ele. Não é motivo para uma garota como você arruinar a vida! Um dia eventualmente você irá encontrar um bom para sua vida, e gostar dele tanto quanto desse de quem você está me falando agora. - Minha mãe me aconselha sem saber de verdade que o principal motivo que influenciou a minha decisão, é eu não ser mais virgem.
- Eu sei, mais eu não quero casar. - Insisto em dizer que não me casar. Até certo ponto essa loucura não deixa de ser verdade já o meu coração estar muito machucado.
- Não diga nada sobre essa nossa conversa ao seu pai. Vamos esperar o tempo passar e as coisas se acalmar. Quando essa tempestade de sentimentos não correspondidos acabarem no seu pensamento. Voltamos a conversar sobre esse assunto novamente. Por agora, você não toca mais nesse assunto com ninguém. Enquanto eu penso em uma maneira de te ajudar no futuro. Algo dentro de mim diz que você está me escondendo mais coisas do que esse amor não correspondido. Você é nova minha filha, mais sempre teve juízo. Saiba que du vou descobrir o que tanto você esconde de mim. - Diz e caminha até a porta do meu quarto. Antes que minha mãe saia ela segura no trinco da porta, e se vira dizendo para mim.
- Embora eu concorde com o seu pai, com relação a tudo o que ele disse. Vou ped a ele que deixei você sair daqui de dentro, e ande livremente pela casa. Enquanto, sobre conversar com o seu patrão, eu não posso convencer ele do contrário. Vai saber se esse homem por quem você diz está apaixonada, não seja do seu trabalho naquela casarão. Tem um homem trabalhando lá, não tem? Talvez seja bom seu pai ir lá mesmo. - Minha mãe diz, saindo do quarto e me deixando sozinha, com o prato de comida que ela trouxe para mim.
- O sobrinho de Maya. Minha mãe pensa que estou apaixonada, pelo o sobrinho de Maya. - Murmurei para o nada além de mim.
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Aruna No Âmago Do Ceo
RomancePietro Santorini é um magnata da agroindústria brasileira, que se sente satisfeito por ter se tornado um Ceo, ligado ao agronegócio em seu Pais. No entanto, o que ele não imagina é que fará um acordo que o impedirá de garantir a felicidade da mulher...