CAPÍTULO 22

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ARUNA

" Vou beijar você, Aruna. Não me rejeite por favor" Essas palavras ainda estão rondando soltas na minha cabeça. Isso porque, é impossível descrever o emaranhado de sentimentos que o beijo do americano estar  provocando dentro do meu pobre coração.

O jeito que as mãos dele segura nos meu cabelos, ou nuca. Me trazendo cada vez mais pra perto, do seu corpo. Ou modo firme como ele segura a minha cintura, enquanto explora a minha boca com sofreguidão. Não me deixa pensar coerentemente ou imaginar outra coisa que não seja, as últimas palavras que escaparam da sua boca antes de me beijar com toda essa paixão.

Beijo esse que as poucos vai ficando lento e até mais prazeroso. A medida que eu posso a proveitar, para sentir com mais calma. Pietro, explorar cada centímetro da minha boca. Um fraco gemido escapa de dentro de mim ao sentir uma leve mordida dada por Pietro, no meu lábio inferior. Antes dele desgrudar os lábios dos meus, e se afastar por completo do meu corpo. Me dando a chance de voltar a lucidez e começar a pensar o quão foi arriscado para nós dois, nos agarrar nesse beco vazio, e estreito.

- Acho que fiquei louca. Quer dizer, quando estou com você perdo o medo, o juízo.  E fico completamente imersa em sentimentos arriscados!.Se alguém pegasse nós dois daquele jeito, era bem capaz de sermos presos.  - Falo ao mesmo tempo em que vou recuperando o fôlego. No entanto ao que parece o que eu falei,  não é tão grave para o americano. Pois ele ergue os braços e segura gentilmente nos meus ombros, enquanto aproveita esse contato para mirar bem os meus olhos.

- Sinto muito! mas se devo pedir desculpas a você, não farei isso. Sou capaz de entender o que fala, porém precisa compreender que ao meu lado não precisa ter medo de nada. Enquanto eu estiver aqui, com você. Quero se sinta bem e não com medo de alguma coisa.  - Diz me puxando para o seus braços fazendo com que eu encoste minha cabeça no seu peito. E circule.sua cintura com os meus braços.

- Não pense que achei ruim ser beijada por você aqui. Eu Posso facilmente me acostumar andar agarrada as escondidas com você, pelos becos dessa cidade. Se isso significar ficar assim, como estamos agora.  - Falo sentido o cheiro do perfume gostoso que vem da camisa dele, se infiltrar em mim.

- Ficar abraçados? - Perguntou, então eu ergo a cabeça para o encarar.

- É. Ficar assim com você, me ajuda a pensar que o aconteceu entre nós não foi só sexo, ou simplesmente só será, isso que vai existir entre nós. - Digo sabendo que estou mencionado uma assunto bastante delicado para nós dois.

- Estarmos tranzando, ou melhor. Termos feito sexo uma vez só, não significa que eu vou deixar de te ver com bons olhos, ou deixar te dar carinho. Antes disso aqui acontecer entre a gente, não se esqueça, você já era muito importante para mim. - Diz apontando com dedo indicador entre nós dois.

- Eu ainda não sei o que fez você me ajudar - Não sei porque insisto nessa mesma pergunta.

- Eu tinha acabado de chegar aqui e estava cansado da viagem que fiz. Mas eu não podia ver aquilo acontecer bem na frente dos meus olhos e ficar parado sem fazer nada. Acho que quando você acordou me jogou um feitiço, já que não quero você afastada de mim, desde então. - Diz me acusando de ser uma feiticeira que lhe lançou algum tipo de encanto, que nunca tinha experimentado antes em sua vida.

- Pois também penso que você fez o mesmo comigo  - Digo pensando em beijar ele também. Só que justo nesse momento escutamos um barulho que nos faz olhar para frente pensando ser uma pessoa que chegou e nos viu. No entanto, assim que olhamos vemos um gatinho tentando sair de dentro de.uma lata, e fazendo barulho para sair dela e fugir desse lugar.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora