CAPÍTULO 23

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PIETRO SANTORINI

- Venha, deixe eu te ajudar a descer. - Digo a Aruna, assim que saio de dentro do riquexà. Ela segura na minha mão estendida em sua direção e pula para fora do carro, estranhado o ambiente a nossa volta.

- Que lugar é esse? Pensei que a gente ia voltar pra sua casa. - Fala, olhando  tudo em volta de nós dois.

- Eu pensei que nós poderíamos passar o tempo  em lugar menos agitado. No ambiente mas tranquilo. Vamos viajar pra fora da cidade. - Explico vendo um sorriso de alegria surgir no rosto de Aruna. Gosto de ver ela assim, sorrindo contente aproveitando tudo o que posso lhe proporcionar.

- Está falando sério? - Ela acha que estou brincando.  - Eu nunca sai da cidade. - Falou.

- Estou dizendo a verdade! - Vejo o motorista que contratei logo cedo se aproximar e pegar as coisas que compramos para colocar na mala do carro que iremos viajar.

-. Quem é ele? - Aruna pergunta, quando ver o homem guardando as coisas dela no carro.

- O motorista que vai nos levar até o chalé. - Respondo pensando em como eu planejei essa viagem, durante o horário de almoço.

Quando sai do meu quarto e deixei Aruna escondida lá dentro fiquei parte da amanhã toda resolvendo assuntos de trabalho juntamente com Igor. Que logo conseguiu descobrir como, e porquê, me drogaram na festa para comemorar o fechamento do contrato, entre mim, e os outros empresários indianos que estavam no evento naquele dia. Assim que descobrir que eles fizeram isso para que eu fosse pego mantendo relações com uma das convidadas da festa que não por coincidência é filha de um deles minha reação foi de divertimento e não de indignação como era esperado da minha parte. Acabei descobrindo que fizeram isso para que eu ficasse preso em um casamento de conveniência onde pai da mulher que deveria ir parar na minha cama, seria obeneficiado com a cilada que armaram para me colocarem dentro.

Instruir Igor a fazer uma visitinha a eles em meu nome. Informado o preço que  eles iriam pegar por se reunirem contra mim, e tentarem me prender dentro de um casamento por conveniência. Devolver cada uma das ofensas que me fizeram foi fácil. Mantive o contrato intacto com o negócio fechado. No entanto, afundei o nome de cada um deles no fundo do poço, pois fiz questão de tornar público cada um dos segredos  horrendos que eles mantinha em oculto. Inclusive, o fato de usarem suas filhas como moeda de troca, para fecharem negócios ilícitos dentro do país. Se eles vão conseguir manter a produção dos seus negócios no mercado, não me interesso nenhum pouco em saber. Já que o meu dinheiro está na conta da minha empresa, e a soja que eles queriam estão sendo exportadas para cá. Portanto, não é minha culpa que homens resolveram perder dinheiro e poder.

Tendo tudo sobre essa situação resolvida e inclusive os ressentimentos da minha parte. Tive a ideia de trazer Aruna para um lugar onde pudéssemos ficar sozinhos Ver ela feliz como percebo que está agora, que vamos viajar faz com que eu me sinta em paz. Entretanto não posso negar que o principal motivo para mim ter trazido ela até aqui, é o meu próprio desejo em poder desfrutar de todo o prazer que somente o corpo dela, pode me proporcionar por enquanto. Não me importo de está agindo como um homem egoísta e ou até desprezível por estar secretamente pensando só em mim. A garota na minha frente sabe muito bem qual o meu interesse nela, e fechamos um acordo que trás benefícios a nós dois. A troca é simples, mais difícil de expor verdadeiramente em palavras .

- Venha vamos entrar dentro carro - Conduzo Aruna até o Audi preto estacionado na estrada pronto pra dar a partida.

- Imagino que você tenha planejado essa viagem com antecedência não é mesmo? - Ela pergunta.

Aruna No Âmago Do CeoOnde histórias criam vida. Descubra agora