Presente

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Vou parar de ficar me desculpando pela falta de capa.... Tá começando a virar um hábito ;-; Enfim. Estou feliz o suficiente pq consegui escrever mais um cap, por isso decidi postar logo :) espero q gostem. 



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— Ahhhh...! Finalmente quinta-feira! — O loirinho se espreguiçava amplamente.

— Cansado a essa hora da manhã Gipe? O dia nem começou ainda.

— Sim. — Sorriu alegre para Maranhão. Estava em sua mesa no nordeste recolhendo algumas coisas. — Mas não posso reclamar, estou conseguindo fazer tudo que eu deixei acumular. E o Sul tá me ajudando pra caramba também. Eu realmente não conseguiria fazer isso sozinho.... Tenho que dar um presente pra ele depois, agradecendo.

O moreno sorriu de canto e olhou em volta antes de comentar.

— Acho que ele já tá tendo o que quer de você visse. — O surfista encarou o amigo com curiosidade, sem entender. — Sergipe, Sergipe.... — MA passou a mão na cabeça alheia com um suspiro. — Tu é muito inocente meu amigo. Não passou mesmo pela sua cabeça que ele já tem o que quer?

— Como assim ele já tem o que quer se eu nem cheguei a comentar que eu quero dar um presente pra ele?

Maranhão não conteve uma risada alta. Deu mais dois tapinhas nos fios loiros.

— Continue assim Gipe. Não mude.

O moreno se afastou rindo, deixando um Sergipano confuso para trás.


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— Bom dia Sergipe. Que bom que chegou cedo piá. Vamos começar logo pra não ter problema de horário mais tarde. Tu vai almoçar fora hoje neh?

Rio Grande do Sul o cumprimentou eficientemente, parecia bastante focado naquele dia.

— B-bom dia! Sim!

Sergipe respondeu energético, ainda sintonizando no ritmo do cunhado. Sentou-se em sua cadeira e já organizou os documentos que precisava revisar por ordem de prioridade. Catarina e Paraná chegaram pouco tempo depois, rapidamente cumprimentado e deixando-os trabalhar em silêncio. Com certeza a atmosfera era completamente diferente do que o nordestino estava acostumado.

Volta e meia o gaúcho servia e tomava seu chimarrão, sem desviar muito os olhos da papelada e do computador. Era um tanto quanto fascinante observar a habilidade dele para aquilo. O barbudo levantou o olhar e flagrou o outro o observando distraído.

— Que foi Gipe? Quer um?

— Já que ofereceu eu aceito sim.

— Desculpa piá, nem te ofereci antes. — Falava enquanto servia a água quente. — É que geralmente o pessoal não quer por que é amargo. — Estendeu a cuia pro menor com um sorriso. — Aqui.

O surfista pegou a bebida e tomou com cuidado, observando antes se estava quente demais para si ou não. O gaúcho analisava com atenção o cunhado.

— Tchê, tu gostou mesmo do chimarrão ou tá tomando pra me agradar?

O menor quase engasgou com a pergunta. Afastou a bomba dos lábios e sorriu um pouco sem graça.

— A-acho que os dois....

Sul se limitou a levantar uma sobrancelha, curioso.

— E-eu tomei porque tu me ofereceste. — Desviou um pouco o olhar encabulado e baixou a voz. — E eu quero te agradar.... — Voltou a fitá-lo se justificando. — M-mas não é ruim! Só que eu não tomaria todo dia como você.

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