Se abracem

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Como o prometido cá estamos com o hot ;)

Continuação direta do cap anterior

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Nenhum deles queria perder tempo, desceram rapidamente do veículo e quase num instante estavam no escritório do sul trancando a porta.

— Diga Paraná, o que tu quer que a gente faça? — Norte estava curioso.

O menor sorria largo com a ideia.

— Se abracem. — Os dois Rio Grande exibiam expressões de dúvida. — Eu falei que parecia idiota! Agora andem logo. Se abracem. — Viu-os se aproximarem um do outro com o típico gesto de um abraço entre amigos, respeitoso. — Não assim néh! Com mais vontade!

— Barbaridade guri. Onde tu quer chegar com isso? — Sul reclamou já se irritando um pouco.

O menor suspirou e revirou os olhos.

— Tah! — Se aproximou deles e se enfiou no meio dos dois. — Agora se abracem direito!

Estava de costas pro namorado por conseguinte de frente para o cunhado. Abraçou Norte com intimidade ao mesmo tempo que empinava bem a bunda pro Sul. Enterrou o rosto nos peitos do nordestino e murmurou.

— Agora vocês me apertam.

O potiguar logo abriu um sorriso maroto, aquilo estava interessante. Estendeu os braços, alcançando a cintura do irmão e o puxou para perto, pressionando-os juntos. Paraná gemeu baixinho.

— Agora eu entendi visse Paranazinho.

Sul encaixou o quadril na bunda do namorado ao mesmo tempo que sentia o nordestino o apalpando sem nenhum pudor. Fez o mesmo. Os irmãos quase que competiam entre si se pegando mutuamente, cada vez avançando para as diferentes partes do corpo que conseguiam alcançar.

Até que Norte jogou sua cartada, alcançou a orelha do loiro e começou a massagear aquela cartilagem com malícia. Viu a surpresa, seguida do prazer contido e a irritação por ter usado um golpe baixo passarem no rosto dele.

O gaúcho aguentou um pouco daquilo, não podia negar que gostava, mas se irritou em ser manipulado daquela forma. Estendeu a mão e travou na nuca do maior o puxando para perto. Se beijaram agressivos, gradativamente aprofundando aquele contato e acalmando os movimentos.

O loiro explorava a boca alheia com vontade, buscava algum ponto que fosse particularmente mais sensível ao mesmo tempo que correspondia às investidas do irmão. Passou a língua no céu da boca dele e teve a sensação que tinha achado o que queria. Sorriu satisfeito. Guardaria a informação para mais tarde. Continuou o beijando profundamente, volta e meia roçando naquele novo ponto, confirmando sua teoria.

De repente o potiguar corta o beijo.

— Porra Paranazinho. — Grunhiu sentido e olhou para baixo. — O que tu estás fazendo hômi? Não é hora pra isso.

O menor olhou para cima com um sorriso safado no rosto.

— Claro que é hora pra isso. — Fez o maior grunhir de novo. Estava apertando seu pênis com a mão, deliciosamente o acariciando por cima das roupas. — Só quero te deixar igual o Sul.

Os dois irmãos coraram com a informação. O gaúcho por ter sido exposto e o potiguar por ter a mão do cunhado alojado entre suas pernas na clara intenção de o fazer enrijecer. Era óbvio que iriam reagir sob aquela atividade nada casta, mas não imaginavam que o menor iria fazer tanta questão de os ter tão comprometidos daquele jeito. Principalmente considerando que não tinham tempo para realmente ir até o fim.

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