— Ah lá quem chegou!
Pernambuco exclamou assim que a porta do elevador abriu. Haviam juntado uma boa turma dos nordestinos para almoçar com o surfista e o potiguar. Além de PE estavam ali Bahia, Maranhão, Paraíba e Alagoas, que veio de arrasto.
— Buco! — Sergipe exclamou de volta alegre reparando em todos os presentes e esbanjando seu sorriso cativante. — Pessoal!
— Trouxeram companhia é? — BA reparava na mulher sulista atrás deles. Se aproximou para cumprimenta-la com o típico abraço e beijinho. — Que bom que vieste também minina.
— Ah guria, eles convidaram com tanta ênfase que não teve como negar. — Catarina correspondeu ao cumprimento educadamente.
— Ali a ênfase que te fez vir.
Norte indicou com a cabeça para a ruivinha. Falou um pouco mais baixo para a loira, sem necessariamente se preocupar que outros escutassem também. Por coincidência a paraibana se aproximou logo em seguida, procedendo com o abraço e beijinho de cumprimento. Para quem a conhecia deu para ver o cuidado e atenção que ela teve para com a loira.
— Fala galega. Decidiu vir junto hoje é?
— S-sim. — Catarina colocou uma mecha imaginaria atrás da orelha tentando ao máximo evitar corar ou agir estranho. — Eles me convidaram com tanta animação que eu não pude deixar de vir.
— Ah sim! Entendo. Entendo.... — Quase se virou para dar um joinha para RN, ele sabia de seu interesse nela.
— Vamos meu povo que eu tô morrendo de fome! — Maranhão interrompeu todas as conversas paralelas.
— Sigam-me os bons! — Pernambuco não deixou de tomar a frente do grupo. Gesticulou amplamente com o braço e rumou apressado para o elevador imediatamente apertando o botão de chamada.
— Eita que vai ficar apertado. — Alagoas notificou olhando para os lados, contando quantas pessoas tinham.
— Nem se avexe com isso que todo mundo aqui é amigo. — BA falou bem humorada.
— E nada como um abraço em grupo pra matar a saudade.
Norte falou animadamente já puxando PE e SE pra debaixo dos braços, alcançando também AL e Catarina, que empurrou para cima da Paraíba. Recebeu um fuzilamento silencioso da sulista, sorriu de canto e gesticulou mudo com a boca "de nada".
O elevador chegou e os oito estados entraram. Norte tomou a frente e ocupou um dos cantos, se recostando na parede, já puxando o namorado para seus braços. Pernambuco fez o mesmo com BA e se acomodou ao lado do potiguar. Maranhão se colocou próximo de Sergipe, encostado na parede perpendicular ao casal. Alagoas se apossou do espaço em frente ao painel de controles. E Catarina e Paraíba não tiveram escolha senão ficarem bem juntas na frente da porta.
— Todo mundo entrou? Cuidado com as saias. — Alagoas comentou com as duas últimas enquanto apertava o botão do térreo.
Antes que o silêncio se instalasse Bahia perguntou.
— Fale um pouco Sergipe, como tá sendo lá no sul meu filho?
O loirinho teve um sobressalto e corou um pouco, por algum motivo seu cérebro interpretou qualquer coisa relacionada com a pessoa do Sul, não o escritório da região sul.
— T-tá tudo bem. — Gaguejou um pouco atrapalhado. Por sorte sempre fora assim então ninguém estranhou. Somente o potiguar e o Maranhão perceberam alguma coisa, mas não falaram nada. — Eu tô conseguindo fazer tudinho visse.
— O guri tá trabalhando muito bem lá. — Catarina sorria. — Sul não deixa ele se distrair em nenhum momento.
— Tadinho. — A baiana comentou divertidamente. Tocando sua bochecha com a mão. — Nem um tiquinho meu filho?
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Repeteco
Fanfiction'Aquele convite ainda tá de pé? ' Sergipe havia ponderado muito sobre o assunto. Finalmente reuniu coragem de enviar a mensagem. Fazia um ano que Norte, Sul e Paraná tinham feito aquilo e como louca consequência, um ano que namorava seu crush de mui...