Mini demonstração

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Chegaram no escritório do sul. Somente Catarina não havia chegado. Excelente.

— Bom dia paixão. Gipe. — O gaúcho cumprimentou os dois, era visível que ainda estava abalado com o ocorrido, assim como Norte.

— Bom dia. — O potiguar também cumprimentou, dando um selinho em Sergipe, que estava mais próximo.

— Poti! Tu por aqui?

Paraná se aproximou curioso.

— Visita inesperada a essa hora. — Comentou bem humorado tocando o braço do cunhado como que cumprimentando. Finalmente notou o comportamento de seu namorado. — Ué Sul, que que foi? Aconteceu alguma coisa?

Isso fez o loirinho também perceber o embaraço do barbudo. Os dois alternavam olhares entre os irmãos.

— Conta aí cabra. — O potiguar jogou a responsabilidade no loiro.

O gaúcho sentou em sua cadeira com um suspiro pesado.

— Isso não envolve tanto vocês mas é importante que saibam. — Encarava SE e PR. — Como já sabem Catarina, Matinha, Sampa e Maranhão sabem que eu e o Norte nos pegamos. Isso não é exatamente bem visto na sociedade. — Deu de ombros e gesticulou com a mão desfazendo o caso como algo pequeno. — Eu já conversei com a Cat sobre isso, ela meio que aceitou, mas enfim, é uma escolha nossa, não dela.

— Eu falei com Maranhão. — Norte se manifestou. — Na verdade ele é que falou comigo. Ele definitivamente não é contra, mas acho que é o único. — Também deu de ombros indicando que aquilo não afetaria a relação.

— Então hoje de manhã. Agora mesmo. Eu falei com Matinha, a guria era a mais estressada com isso. Parece que ela ficou se imaginando com o Matin ou algo assim e entrou em parafuso.

— Heh, isso jamais daria certo pra eles. — Paraná precisou comentar.

— Pois é! Eu disse isso pra ela e conversamos um pouco, daí ela me disse pra me responsabilizar pelo que ela imaginou. — Lançou um olhar cúmplice para o Norte. — Daí eu disse pra ela nos assistir pra substituir o que ela imaginou. E a guria aceitou.

— E foi aí que tu me beijaste na frente dela. — O potiguar completou a história finalmente entendendo de onde que aquilo tinha surgido.

— É o que?! — Sergipe exclamou surpreso.

— Nós beijamos na frente da Matinha dentro do elevador. — Sul repetiu deixando tudo muito claro para os outros dois.

— Nossa paixão, tá se superando cada vez mais.... E ela?

— A guria gostou de ver. — Suspirou novamente com um sorrisinho de canto. — Não vai ficar mais chateada com a gente.

— Claro que ela gostou de ver. — Rio Grande do Norte soltou a isca.

Sergipe que mordeu.

— Como assim Poti? Não foi só um beijo?

O maior sorriu largamente encarando o gaúcho fazendo-o corar um pouco.

— Digamos que foi uma mini demonstração.

— Vocês se pegaram mesmo na frente dela?! — Paraná estava animado.

— Uhum. — O potiguar confirmou. — E o Sul amou. — Falou pausadamente expondo o irmão. — E ela até conferiu se ele tava duro. — Apontou nada discreto para a virilha do loiro.

Sergipe e Paraná estavam estáticos encarando descrentes o barbudo, que se limitou a desviar o olhar encabulado. O paranaense se adiantou em abraçar o concunhado.

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