Ele liberou

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Finalmente o Pauneiro tão esperado!!! espero que eu tenha acertado na personalidade deles ^^'

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Rio de Janeiro estava absolutamente apressado. Tinha recebido o convite tão raro do paulista para ir à sua casa come-lo. Acelerou a moto e furou alguns sinais vermelhos. Logo chegou no prédio do apartamento dele. Como subiria? Tinha que passar pela portaria e da última vez ficou sabendo que estava barrado de entrar. Mesmo assim tinha que tentar, insistiria pro segurança ligar para SP caso fosse necessário.

Se aproximou da entrada e ouviu a tranca sendo aberta. Encarou o vidro fumê da cabine do porteiro até que ouviu sua voz pelo interfone.

— Pode subir hoje Rio. Ele liberou.

— Valeu cumpadi!

Estivera ali tantas vezes e em tantas ocasiões diferentes que o segurança já o conhecia e reconhecia de longe, quando estava liberado de entrar nem precisava falar nada e quando estava barrado sempre tinha aquela insistência, mas o homem fazia seu serviço e nunca o deixava passar.

Levantou o polegar e passou com a moto, estacionou seu veículo atrás do carro do paulista e correu para o elevador. Sentia seu eu interno saltitando de nervosismo no lugar, os números dos andares pareciam passar devagar demais no visor.

Finalmente as portas automáticas abriram e o carioca praticamente correu para a porta do seu namorado, *caham* quer dizer, arqui-inimigo. Apertou a campainha repetidas vezes frenético. Nenhuma resposta. Porra! Ele queria o fazer de palhaço é? Apertou repetidamente de novo. Nada.

Já estava irritado quando tentou abrir a maçaneta. Para sua surpresa a porta abriu, estava destrancada.

— Olá? — Entrou na sala já depositando sua mochila e capacete no chão mesmo fechando e trancando a porta atrás de si. — Paulinho?

Avançou explorando o lugar, conferiu cada ambiente, na sala já viu que não estava, cozinha também não, lançou um olhar para o escritório e só viu a mesa bagunçada de pilhas e mais pilhas de papéis, porém vazia. Abriu a porta do quarto em expectativa, também deserto. Até que escutou o barulho do chuveiro, deu um sorrisinho de canto.

— Boneca? — Enfim abriu a porta do banheiro da suíte que só estava mal encostada. — Tá aí?

Viu São Paulo em baixo da água, de costas, olhando para si de canto de olho por cima do ombro, parecia convida-lo. Sexy. O carioca só faltou uivar pra ele. Abriu um sorriso largo, faminto. Rapidamente se pôs a tirar a roupa com muita pressa, quase caiu na armadilha da própria calça embolada em seus pés e precisou se apoiar pesadamente na parede.

— Porra! — Arrancou um risinho irônico do paulista com seu atrapalho.

— Te serve bem idiota. — Seu sangue já fervia de tesão, mais a provocação.... RJ grunhiu quase animalesco.

O maior finalmente se livrou da peça de roupa e sem nenhuma delicadeza empurrou o outro contra a parede já mordendo e beijando seu pescoço. Encaixava o quadril na bunda branquinha dele, deixando-o sentir o enrijecer de todo seu volume. Conseguiu arrancar o primeiro gemido dele.

Avançou a mão para lhe sentir a barriga lisa e esguia, escorregou para cima, deixaria o melhor para depois. Desencostou um pouco da parede o puxando contra o peito e lhe alcançou os mamilos já eriçados. Voltou a lhe morder o pescoço. Queria e iria marcá-lo como seu.

— Caralho meu! Não marca não porr-

Foi interrompido com os dedos do carioca em sua boca. O traste enfiou dois e agora brincava com sua língua ao mesmo tempo que lhe dava um chupão dolorido no encontro do pescoço com o ombro numa pegada firme. Ah merda! Não conseguia resistir e ele sabia disso. Começava a derreter em seus braços.

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