Capítulo 15 - San

167 13 10
                                    

Oii, gente... Boa tarde! 💙

Como estão?

O capítulo de hoje vai ser mais calminho, mas logo volto com outra atualização. Estou com um bloqueio bem grande esses últimos dias. Já faz quatro dias que estou tentando escrever um capítulo que vai ser importante pra fic, mas ainda não consegui terminar. Não se preocupem que ainda estou bem adiantada, tenho 10 capítulos a frente e vou tentar manter a frequência de pelo menos 1 postagem por semana, mas na maioria das vezes estou conseguindo postar duas vezes o que já é um lucro. Kkkk

Vamos ver um outro lado da família do San hoje e espero que estejam gostando da história até aqui. 😊

Boa leitura... 💙

_________________________________________

Após o meu quase encontro com Wooyoung, foi difícil voltar pra casa e ainda mais pensar naquilo que teria que ser feito como última medida com meu pai. Ele estava tomando seu café calmamente como das outras vezes e eu não fiz cerimônia ao começar a falar. Despejei tudo sobre ele. Todas as minhas frustrações, a minha raiva e a decepção que vinha sentindo constantemente com ele e essa nossa relação quebrada de pai e filho. Ele me ouviu em silêncio, era incapaz até mesmo de me olhar nos olhos e isso me deixava com um aperto no peito ainda maior.

Quando eu o dei as costas depois de falar tudo e esperar pacientemente por uma resposta sua que não veio de início, foi que ele parece ter acordado e entendido que eu verdadeiramente iria embora. Não só daquela casa, porque já estava com isso em meus planos a um bom tempo e meu apartamento já estava na última semana de obras. Eu iria embora de verdade, da sua vida pra ser mais específico. Me doía pensar nisso, em abandonar uma pessoa que já foi abandonada antes, mas era difícil demais continuar vivendo daquele jeito. Ter que toda noite dar banho ou levar ao hospital um homem de quase cinquenta anos era demais pra mim. Já fazia um bom tempo que eu estava sendo forte e agora me permiti sentir o baque de uma vez e tentar seguir minha vida do modo como conseguisse dali pra frente.

E então, com algumas palavras ele mudou tudo. "Eu aceito. Por você eu aceito me reabilitar, filho. Não quero perder a única coisa boa que eu tenho na minha vida. Não quero perder você." Após ouvir isso, eu não poderia estar mais esperançoso. Ainda não era uma mudança definitiva, mas era o início dela. Sei que ele passaria por algo muito difícil dali pra frente e prometi a nós dois que iria até o final com ele, mesmo se ele caísse, eu iria continuar tentando reerguê-lo enquanto estivesse vendo vontade de mudança em seus olhos. Nós choramos abraçados - como no dia em que ele enfim me contou que minha mãe não iria voltar pra casa - e conversamos sobre como seria, afinal, ele precisaria se ausentar de tudo por um tempo. Meu pai conversou com pessoas de sua confiança na empresa e se deu férias por um tempo indeterminado. Eu fiquei responsável de vez ou outra aparecer por lá pra ficar a par de tudo. Mesmo não sendo a minha área hoje em dia, meu pai fazia questão de me levar na empresa desde que eu era um pirralho e me ensinar como tudo funcionava ali. Aos poucos eu entendi e aprendi e nunca estive tão agradecido por enfim usar seus ensinamentos de uma forma que o pudesse ajudar nesse momento tão delicado de mudança.

Foi só quando tudo se acalmou e depois de tomarmos um café juntos e em paz como a muito tempo não fazíamos que eu subi pro meu quarto e pude enfim parar pra pensar na parte boa da noite anterior - Jung Wooyoung! - Pensar nele faz com que eu sinta meu coração se acelerando. Pensar no beijo dele faz com que eu sinta meu corpo quente e desejoso por mais. Pensar no modo como estávamos naquela poltrona e no que poderíamos ter feito me faz ficar duro. - Que porra de beijo e de corpo gostoso era aquele?

All About You - WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora