Sentado em um banco ao lado de fora da conveniência, peguei meu celular para responder algumas das mensagens enquanto esperava Namjoon, que se encarregava de comprar as bebidas.Segurei um pouco da fumaça antes de soltar tudo e suspirei, olhando a tela do celular em minha canhota. Demorei para notar o par de all star gasto parado diante de mim.
— Me dá isso. — Arrancou o cigarro de minha mão e me entregou uma das sacolas com as bebidas. — Sabe que não gosto dessa merda. — Apagou o cigarro e o jogou no lixo, mas eu apenas dei de ombros e levantei do banco, pegando uma das garrafas de soju na sacola e abrindo ali mesmo, tomando um gole antes de continuar andando.
— Parar de fumar e continuar se entupindo de álcool não vai te fazer viver mais, Namu. — Avisei antes de me afastar, ouvindo seus passos atrás de mim logo depois.
Namjoon havia parado fazia mais de um ano e sempre reclamava quando eu fumava perto dele. Eu admiro a força que ele precisou ter para parar, mas eu não tenho nada com isso.
— Sabe que viver mais não está entre os meus motivos. — Tirou a garrafa de minha mão e tomou um gole, enquanto trocava mensagens no próprio celular. — Todos já estão na pracinha, só falta a gente.
— Seu paquera vai estar hoje? — O provoquei.
— Ele foi viajar de última hora para ver a irmã. Não vou conseguir vê-lo tão cedo. — Sua expressão foi de neutra para um bebê chorão com direito a um bico manhoso e entristecido. É meio estranho ver um cara de um e oitenta de altura todo manhoso falando de alguém.
Há pouco mais de três meses que Bibi, nossa amiga, apresentou um amigo do trabalho para o nosso grupo e Namjoon havia ficado obcecado no garoto desde que o viu pela primeira vez. Ele não admite, claro, mas todo mundo sabe que ele está apaixonado igual um adolescente. Felix era bem do tipo que ele gostava, mas ambos ficavam bem sem jeito quando iam se aproximar além do carnal.
— Namjoon e Felix sentados numa árvore B E I J A N D O. — Cantarolei em tom bem humorado e provocativo, recebendo um puxão nos cabelos da nuca como troco. — Puxa mais que eu gosto, dá tesão.
— Você é inacreditável, sabia? Depois eu sou o adolescente imaturo.
Em passos despreocupados nós chegamos, mais devagar que o esperado, à pracinha abandonada onde estavam os outros.
— Meninos, vocês demoraram. Achei que não viriam mais.
Bibi nos cumprimentou com um abraço desajeitado, enquanto segurava uma garrafa de soju em uma mão e um cigarro na outra. Ela jogou o longo cabelo escuro para trás e Namjoon fez uma careta quando o cheiro do cigarro exalou das madeixas.
— A conveniência estava cheia. Todos já chegaram? Vai rolar aquilo mesmo? — Perguntei já com um olhar preguiçoso e ela assentiu, apontando para o balanço onde Jeon estava sentado com o olhar perdido e uma garrafa de spray nas mãos.
— Ele anda bem instável hoje. Uma hora chora e na outra tem raiva. O chifre ficou pesado, né? Eu também ficaria mal. — A garota me ofereceu um cigarro e Kim fez questão de me puxar para longe dela.
— Foi mal, Bibi, mas o meu papai não me deixa nem chegar perto de um cigarro hoje. — Fui andando junto de Namjoon na direção oposta da garota e, só de implicância, enfiei minha mão dentro de sua calça e afundei o rosto em seu pescoço, mordiscando e sugando a pele morena.
— O filho da puta, que merda pensa que está fazendo? — Suas mãos fizeram menção de me afastar, mas o percebi o arfar saindo de sua boca assim que eu apertei a extensão adormecida ainda por cima da cueca. — Porra.
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Best of me (Yoonseok)
Любовные романыO silêncio tomou o veículo e só quando paramos no sinal que eu dei uma olhada pelo retrovisor e consegui enxergar o rosto do policial iluminado pela luz branca de um poste mais à frente. Puta merda, foi esse cara que me debruçou no capô do carro e m...