14 - Ahjussi

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   Tocamos nossos narizes, ambos frios por conta da baixa temperatura que fazia nesse horário. Rocei meus lábios nos seus para então começar um beijo lento e intenso. Uma das mãos de Jung apertava minha cintura e me trazia para perto, deixando nossos corpos colados um no outro, já a outra me acariciava na nuca e vez ou outra dava puxões que me faziam arrepiar.

    Enquanto ambas as mãos do moreno apalpavam minhas nádegas, seu nariz frio deslizou até meu pescoço, começando uma trilha de beijos molhados os quais me faziam arrepiar.

    — Vai me comer no meio da calçada? — Apalpei seu volume dentro das calças, ele não estava diferente de mim quando se tratava de excitação.

    — Eu conheço um lugar aqui perto... — Jung precisou respirar fundo para conseguir raciocinar e não se enrolar com as palavras.— Porra, Min, você me deixa louco.

    Hoseok me causava um efeito estranho, eu ficava tão fogoso com ele que transaria na rua sem problema nenhum, então foi difícil me segurar e caminhar em direção ao tal local que ele dizia.

    A fachada do motel era bonita, tão bonita que eu só vi cifrões na minha cabeça e fiquei pensando o quanto seria para transar em um lugar daquele.

     — Oficial Jung, eu não tenho certez-

     — Se você reclamar de preço de sei lá o que eu vou espancar a sua bunda. Entra nessa porra, quero você caladinho.

    Levantei uma das sobrancelhas e dei um sorriso, cruzando os braços e lhe olhando de cima a baixo. — Ficou autoritário de repente? Qual a sua satisfação em gastar dinheiro comigo?

     — Só deu vontade de te comer em algum lugar mais apresentável que a viatura ou uma varanda de faculdade. — Explicou simplório antes de me dar uma palmada na bunda. — O dinheiro é meu, se eu quiser gastar contigo eu gasto e você não tem nada com isso.

     Fiquei sem jeito quando chegamos no motel e Jung abriu a porta para que eu entrasse. O álcool havia me deixado alto e eu ficava envergonhado e ria de tudo a essa altura, sem falar que a excitação era maior também.

     Talvez eu estivesse com muito fogo no rabo, mas tive a impressão que até mesmo o perfume ambiente me deixava mais excitado.

      Passando pela recepção e pegando a chave do quarto, subimos por um elevador pelos três andares mais longos de toda a minha vida.

      Deixei meus sapatos na entrada e esperei que Hoseok trancasse a porta para segurar a barra de sua blusa e puxa-la para cima, despindo seu tronco e massageando os mamilos já eriçandos.

     Todavia, Jung segurou meus pulsos e me colocou contra a parede, forçando a coxa contra minha ereção e me arrancando um arfar sôfrego.

     — É sempre apressado. Com quantas pessoas você transou naquela balada essa noite, Min? — Segurou meu rosto com possessividade, mantendo o olhar autoritário. — Acha que eu aceito qualquer coisa? Para te fazer chorar de prazer eu quero você limpo para mim e sem fluidos corporais de outras pessoas. — Apontou para o banheiro.

   — Foram só duas e eu usei preservativo, deixa de ser chato. — Tentei soltar os pulsos, encolhendo os ombros assim que a coxa de Jung se forçou mais contra minha ereção. — É sério mesmo? Até terminar o banho eu vou te broxado, porra.

     O olhei na esperança que mudasse de ideia, mas ele me arrastou até o banheiro, mandando que eu fosse tomar banho como se eu fosse um adolescente fedido que passa o dia na frente do computador.

     Sem muita alternativa eu cedi e entrei embaixo da água quente, me lavando bem, mas não demorando muito e saindo em poucos minutos para que ele fizesse o mesmo.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora