61 - Algumas coisas nunca mudam

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5 anos depois

   Após o trabalho, parei com o carro na frente da delegacia, encontrando Jung conversando com alguns de seus colegas, embora seus trajes informais e a mochila nas costas deixassem claro que já estava de saída.

Tirei da frente as sacolas com ração, areia e alguns ítens que havia comprado para Seogi logo depois de sair do trabalho e as coloquei no banco de trás, ao lado da cadeirinha infantil.

Saí e fui andando em direção ao moreno alto e sorridente que parecia iluminar o ambiente mais do que as luzes dos postes que iam acendendo conforme a noite caía.

Cumprimentei seus colegas com um sorriso simpático, para então chamá-lo. — Jung, já está saindo? — Toquei suas costas com ternura. — Seu carro ainda está no conserto e deve ficar até segunda-feira, eu te levo para casa.

— Amor, saiu mais cedo hoje? — Ele acarinhou minhas costas. — Certo, então eu já vou indo. Tchau, até amanhã, oficial Lee e senhor Choi. — Se despediu antes de ir andando comigo até o carro.

Fiz questão de abrir a porta do passageiro para que ele entrasse, recebendo um sorriso envergonhado como resposta.

— Teve um evento na empresa hoje. — Suspirei cansado só de lembrar. — Por um milagre eu fui liberado mais cedo.

Me sentei no banco do motorista, colocando o cinto e saindo com o carro logo em seguida.

— Por isso está assim bonitão? Fica tão lindo de terno, Yoongie. — Jung segurou minha gravata e eu dei um sorriso.

— Ao menos um de nós gosta, eu estou doidinho para tirar.

— Eu tiro pra você. — Acarinhou meus cabelos.

— Deixa de safadeza, Jung. Já comeu? Prefere ir em um restaurante ou comer em casa mesmo?

— Vamos comprar e levar para casa? Eu preciso muito de um banho quente. — Comentou enquanto apoiava a cabeça no encosto do banco.

— Como quiser, Jung-ssi. — Pousei a mão sobre sua coxa, acariciando ali enquanto esperava o sinal abrir.

— Bendita hora que te influenciei a dirigir. — Falou após algum tempo em silêncio, apenas me encarando. — Você fica tão gostoso concentrado, Yoon. — Sua mão ficou por cima da minha, subindo da coxa até a rigidez que se formava em suas calças.

Apertei o volume e massageei ali de maneira provocativa. — Não me distrai, precisamos chegar em casa inteiros.

— Yoongie... — Gemeu em resposta à massagem que eu fazia em sua ereção. — Caralho.

O deixei de lado, voltando a focar na estrada. Continuei até chegarmos no restaurante, aonde pedimos o jantar e finalmente fomos para casa.

— Oi, bebê. — Cumprimentei Seogi que nos recebeu na porta, lhe dando um carinho na cabeça, logo após tirar meus sapatos e ir andando pela sala apenas com as meias.

Afrouxei minha gravata, tirando-a e indo até o quarto após deixar nossa comida na cozinha para jantarmos mais tarde.

Enquanto desabotoava minha camisa, ouvi passos vindos do corredor e senti um olhar pesando sobre mim.

— Ei, Min! — Jung me encurralou contra a parede, mantendo uma expressão séria. — Acha certo o que fez comigo? — Pressionou a coxa no meio das minhas pernas, começando a beijar meu pescoço. — Você me excita e fica por isso?

— Não tenho culpa se você é uma cadelinha que se excita fácil. — O provoquei, apertando meus lábios assim que ele empurrou mais o joelho contra a minha ereção.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora