Enquanto eu esfregava a esponja nos pratos, os braços morenos de Jung envolveram-me calorosamente. Espiei por trás do ombro, notando que ele estava nu da cintura para cima.
— Você já arrumou a mesa? Ainda não terminei de lavar os pratos, ô caralho.
— O que é isso? Eu oferecendo carinho e recebendo palavrões gratuitos? — Me repreendeu com uma palmada na bunda.
— "Carinho". Sei bem o que você quer e, no momento, está mole. — Pus os pratos já lavados para escorrer e comecei a lavar os talheres e copos. — Se pegar mania de me dar palmadas vai acabar me batendo em público e vão te olhar feio. Namu já está na sua cola.
— Agora que peguei gosto vai ser difícil de parar. Ela é convidativa, o que posso fazer? Dá vontade de bater.
— Não é não, minha bunda é tão magrinha, coitada. — Com Jung apoiando o queixo em meu ombro, me virei para encara-lo e deixei um beijo em sua bochecha. — Vai preparar um banho de banheira para nós dois, hum? Se ficar roçando em mim, daqui a pouco o negócio subir e eu ainda tenho louça para esfregar.
Ouvi o alarme do celular de Jung apitando e ele se afastou para ir desligar, saindo da cozinha, mas voltando segundos depois com duas cartelas comprimidos na mão e enchendo um copo de água.
— Abre a boca, gatinho. Não quero que fique me assustando e me fazendo achar que vou ficar viúvo. Ainda tenho muito para viver com você.
Tomei os remédios com água trazida por ele e agradeci, voltando à louça que esperava para ser lavada. — Colocou o alarme dos meus remédios no celular? Que fofo, ahjussi.
— Não precisa agradecer, ou melhor, me agradeça terminando essa louça e eu vou preparar o nosso banho.
(...)
Com a cozinha organizada, segui até o quarto de Jung, parando na porta ao ver a cama arrumada com alguns pacotes de preservativos, uma luz de led vermelha acesa e uma bisnaga de lubrificante.
Dei uma risada ao vê-lo sair desnudo do banheiro, usando o controle para dar play em uma playlist de músicas as quais condiziam com o momento.
— Que animação toda é essa, Jung? Pensei que estaria assustado ou inseguro. — Cruzei os braços. — E com quem você usava essa luz transante, hein?
— Se quer saber, instalei há algumas semanas para usar com você, seu ciumentinho. — Jung fechou a porta com o pé, beijando minha testa, nariz, bochechas e só então começando um beijo de verdade. Suas mãos desceram até minha bunda, deslizando para as coxas e me puxando para o seu colo, levando-me até o banheiro.
Sentado na bancada, deixei que Jung ajudasse a me despir e fiz o mesmo por ele, mas apenas puxando a toalha que cobria sua intimidade.
— Não esquece de tirar o seu brinquinho, amor. — Jung apontou para a minha virilha e eu assenti.
— Bem lembrado, Jung-ssi. — Desenrosquei a bolinha do piercing, tirando-o e deixando a jóia ao lado da saboneteira.
Ofegante, roçei nossas pélvis superficialmente enquanto a boca de Hoseok trabalhava em meu pescoço de maneira tão gostosa e quente.
— Quer uma taça de vinho, Yoongi-ah? — Se afastou sem esperar pela resposta, enchendo duas taças tradicionais de base arredondada com o vinho tinto adocicado.
— Me conhece tão bem que nem espera pela resposta, não é? — Segurei a taça, dando uma batidinha de leve na dele antes de tomar um gole. — É doce, gosto de vinho doce.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Best of me (Yoonseok)
RomanceO silêncio tomou o veículo e só quando paramos no sinal que eu dei uma olhada pelo retrovisor e consegui enxergar o rosto do policial iluminado pela luz branca de um poste mais à frente. Puta merda, foi esse cara que me debruçou no capô do carro e m...