34 - Eu vou direto para o inferno

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   Desisti do banho assim que vi seus olhos pidões. Acariciei sua bochecha e segurei seu rosto pelo queixo. — Se lava primeiro, não vou colocar meus dedos nele se estiver sujo. — Saí do box e me sequei com a toalha deixada no armário para nós.

— Está achando que eu sou o quê? Meu bumbum está limpinho, eu lavei bem da última vez que tomei banho.

— Lavou ontem antes do jantar. Se lava primeiro, Jung, vai por mim.

O deixei no banheiro sozinho para que tivesse privacidade e voltei para o quarto, preparando tudo para os próximos minutos.

Vesti a mesma roupa de antes e separei o lubrificante e um preservativo que eu provavelmente não usaria, mas deixei ali precaução.

Enquanto o esperava sair, eu tentava processar toda aquela situação. Jung vai mesmo me deixar tocá-lo ali? Eu esperei tanto por esse momento! Certo, mas eu não poderia ficar tão empolgado assim, afinal há um risco enorme de ele ficar com receio e desistir, o que é normal.

Não vá com tanta sede ao pote, Yoongi! Vamos ter calma. A bunda do meu namorado não é um troféu.

Ouvi a porta do banheiro abrir e Jung sair com um olhar desconcertado e a toalha cobrindo sua nudez.

— Tudo bem, Jung? — Lhe questionei e ele assentiu, sentando na cama e me encarando envergonhado.

— Em que posição eu fico? De quatro?

Percebi o tremor de seu pé para descontar o nervosismo e dei um sorriso, achando fofo sua inexperiência com o assunto. Era como se eu fosse adolescente de novo.

— Não precisa, amor. — Me aproximei e tomei seus lábios em um beijo lento. As mãos bobas de Jung começaram a agir apertando minha cintura e apalpando minhas coxas, subindo até as nádegas com ardor e possessividade. — E essas mãos bobas, Jung? — Me afastei do beijo quando ele começou a me deitar no colchão e ficar por cima de mim. — Você é saidinho, não? Te dou um beijo e já vem querendo me comer. Ajoelha na cama, bem no meio.

— Desculpe, Yoongie, é automático. Eu estou pegando fogo, você não tem noção do quão excitado estou. — Obediente, Jung se colocou exatamente aonde eu mandei e me encarou.

Observei a glande babada encostando na pele de sua barriga e envolvi a extensão rígida com minha destra, usando o polegar para massagear a cabecinha e espalhar o pré-sêmen.

— Eu tenho noção sim, estou vendo bem diante dos meus olhos. — Comecei um vai e vem lento e provocativo, concentrando os toques na glande que a cada momento saía mais lubrificação.

— Por favor, Min. — Sobressaltou com os toques na cabeça do seu pênis, sequer conseguindo disfarçar as reações. As mãos morenas apertavam o lençol e seus dedos dos pés se encolhiam em reflexo.

— Que bonitinho você implorando, Hoseok-ssi. Achei que nunca fosse ver isso. Mas fica tranquilo, eu não sei dominar tão cruelmente como você. — Deixei um selar casto em sua testa. — Deita de bruços, amor.

Puxei um travesseiro para pôr embaixo de sua cabeça. — Quero que fique confortável. — Desci com as pontas dos dedos desde o pescoço, até os ombros, costas e finalmente apertei as nádegas cheias. Peguei a bisnaga de lubrificante e coloquei uma quantidade boa na entrada, espalhando bem entre as nádegas, o períneo, fazendo questão de deixá-lo bem lambuzado.

Abri bem as bandas e não me contive quando o vi se contrair tão molhado daquele jeito. Afundei o rosto dentre as nádegas bem lubrificadas e suguei seu orifício, passando a língua e penetrando-a delicadamente.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora