27 - Eu consegui

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Tirei minha perna de seu ombro e ajeitei minha roupa, tentando esconder minha ereção com as pregas da saia.

Duas senhorinhas entraram no elevador e de cara já nos olharam torto. Imagina então se vissem o que estávamos fazendo antes?

Passei o resto dos andares segurando o riso e pude respirar fundo assim que saímos dali.

Dei um tapa fraco em seu ombro. — Mas que ideia, hein? Puta merda.

— Você não reclamou quando eu estava com o seu pau na minha boca. — Afagou meus cabelos.

Pus a senha na porta para destranca-la e deixei meus sapatos na entrada como de costume.

— Esquecemos a comida no carro! — Jung avisou em um sussurro.

— Verdade, deixa que eu vou buscar. — Peguei. Chave com ele e chamei o elevador, descendo novamente até o estacionamento.

Rapidamente peguei a comida e tranquei o veículo, subindo novamente para o décimo sétimo andar.

Entrando em casa e passando pela sala de estar, deixei a sacola do restaurante na cozinha e arregalei os olhos ao ver Kim entretido demais com o loirinho no sofá para perceber nossa presença ali.

Resolvi deixar a comida na geladeira para não estragar, afinal os dois estavam bem ocupados ali e não veriam tão cedo.

Fui andando em direção ao quarto, encontrando Jung lá dentro, parecendo tão em choque quanto eu.

— Estão todos no cio hoje? — Perguntou de forma bem humorada.

Coloquei o indicador na frente dos meus lábios. — Quieto! — Sussurrei antes de fechar a porta do quarto e trancar. — Não quero empatar a foda de ninguém. — Falei em tom normal assim que estávamos à portas fechadas e sozinhos finalmente.

— Tem razão, é melhor cuidarmos da nossa própria foda. — Novamente me puxou para um beijo, agora me deixando em seu colo e apalpando minhas nádegas. — Porra, o pior é que você me provocou tanto que eu nem vou aguentar muito tempo. — Reclamou antes de me jogar na cama, se colocando por cima de mim.

— Então não estamos diferentes um do outro. É bom que ninguém fica constrangido de gozar rápido, Jung-ssi.

Tirei minha camiseta e a puxei a sua junto, apertando meus lábios assim que Jung abaixou minha saia junto da cueca, me despindo por completo.

— Tira também. — Segurei a barra de sua roupa e a puxei para baixo, despindo-o com sua ajuda. — Senti tanta saudade.

Envolvi seu quadril com as pernas, puxando-o para um beijo afoito. Deslizei minha destra pelo seu peitoral e abdômen, segurando seu pau rígido e massageando.

Pisquei algumas vezes por puro reflexo da excitação e mordi meu lábio inferior ao vê-lo estocar contra minha mão.

— Ah, Yoongi. — Me virou de bruços na cama e roçou a própria ereção em mim. — Você é tão lindo, puta que pariu. Olha só isso. — Deslizou as mãos por minha cintura e nádegas, afastando as bandas antes de massagear minha entrada com a ponta dos dedos.

Empinei involuntariamente após receber uma palmada forte, implorando por outra e mais outra em seguida.

Apertei os lençóis e estiquei o braço até a mesa de cabeceira, pegando os únicos três pacotes de preservativos que sobraram e a bisnaga de lubrificante, deixando ambos em cima da cama.

Foram tantas palmadas que eu sequer pude contar, na verdade perdi as contas depois de quinze. Jung pegou o lubrificante e lambuzou os próprios dedos, apenas pincelando-os em mim antes de adentrar e fazer movimentos de vai e vem, adicionando mais um dígito conforme eu ia me ajustando a ele.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora