41 - Eu queria viver para sempre neste dia

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   Puxei Jung para continuarmos andando para dentro do shopping, mas ele parou de andar ainda no estacionamento e eu olhei o visor do celular para saber do que se tratava.

— É um cara desconhecido que me mandou mensagem e aceitei por educação. Eu bem queria stalkear para ver se conhecia, mas o canalha tem o perfil trancado.

— "Por educação" e se ele te pedir um beijo? Vai aceitar por educação? E se ele chegar assim em você pegando na sua cintura? — Jung segurou meus pulsos e me colocou contra a parede. — E se ele fizer bem assim e te oferecer uma mamada? Vai aceitar por educação também?

Nossos narizes se tocaram e eu iniciei um beijo lento e carinhoso, apoiando as mãos em seu peito e nos separando logo depois, abraçando sua cintura e deitando a cabeça em seu peitoral.

— Eu comecei de dando bronca e você vem de beijinhos? Assim não dá, gatinho. Você devia ficar bravo junto comigo. — Jung deixou um beijo em minha testa e acariciou meus cabelos.

— Não consigo ficar bravo com o meu ahjussi. — Me separei de Jung assim que vi um segurança nos olhar de cima até embaixo, como se estivéssemos cometendo algum delito.

— Algum problema, seu guarda? — Jung passou o braço ao redor da minha cintura. Só o olhar daquele homem foi o suficiente para me fazer estremecer de medo. Eu já estava crente que iria apanhar a essa altura.

O segurança negou com a cabeça e apenas continuou andando. Nós seguimos com o nosso caminho e, na porta do shopping, Jung ainda puxou minha cintura e me roubou um selinho.

— Para de graça, sabe que tenho medo.

Suspirei fundo e entrei no shopping junto dele. Jung entrelaçou nossos dedos e beijou as costas de minha mão.

— Ô, gatinho, está com a mão suada. Fica tranquilo, meu bebêzinho, eu vou te proteger de qualquer coisa.

Dei um sorriso com seu jeito carinhoso e preocupado. — Ainda bem que temos um corajoso nessa relação, porque se dependesse de mim...

— Você é corajoso do seu jeitinho. Vamos lá, você já sabe que filme vamos assistir?

Neguei com a cabeça. — Eu esqueci de ver os filmes que estão em cartaz, mas que burrice.

Entramos no cinema e, novamente, escolhemos um que pareceu atrativo aos olhos. Jung comprou a pipoca, refrigerante e ainda um chocolate para dividirmos.

Chegando na sala de cinema, tomamos nossos lugares. Estava mais cheia que a última vez em que viemos, mas também estava longe de estar lotada.

Conforme passavam os comerciais, Jung e eu já comíamos o balde de pipocas juntos. O moreno fez questão de levantar o braço da poltrona no meio de nós dois, me puxando para que eu deitasse a cabeça em seu ombro.

— Viu como sou bonzinho? Mesmo depois de você me trair com o "sem rosto", eu ainda te amo.

— Verdade, nunca vou encontrar um outro corno manso igual a você.

— Não era para você concordar, menino respondão! — Bronqueou em forma de sussurro. — Está bem com saudade de levar umas palmadas, não é?

— Não posso mentir, estou sim. — Dei um sorriso ladino. — Gosto de quando eu vou sentar e sinto dor, então me lembro de você.

— Ah, que romântico. — Jung beijou minha têmpora e, em determinado momento, me puxou para sentar em seu colo, abraçando minha cintura e afundando o nariz em meus cabelos, fungando contra os fios. — Bem dizem que cabeça de gato tem cheiro gostoso.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora