11 - Até à vista

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— Posso te pagar uma bebida? — Ajeitou os próprios cabelos para trás, me lançando um sorriso ladino.

Era bem provável que o tal homem possuísse o dobro da minha idade, mas porra, ele era um baita pedaço de mal caminho. Até mesmo se não fosse bonito, possui uma confiança invejável e era praticamente impossível nega-lo.

— Mas é claro. — Respondi após dar uma última conferida no espelho e acompanhar o homem até a saída do banheiro, parando novamente no bar e deixando que ele mesmo escolhesse as nossas bebidas.

Entre um gole e outro, o homem mais velho estava sempre puxando assunto e se aproximando cada vez mais. Ele começou tocando minha mão, depois passou o braço ao redor dos meus ombros e desceu até a cintura, apertando com firmeza. Conforme eu permitia e me mostrava confortável com a aproximação física, ele não perdia tempo e avançava mais um pouco a todo momento.

— O que te traz aqui? — Seus dedos esguios acariciaram minha nuca.

— Hum, eu precisava espairecer. Tive duas longas semanas de provas na faculdade e precisava recarregarar minhas energias. — Tomei um gole de minha bebida. — E o senhor, ahjussi? O que te traz aqui? Tem o costume de frequentar bares?

— Bem, acho que temos motivos parecidos. Tenho trabalhado bastante nesses últimos dias aplicando provas e precisava descansar a mente. Sendo sincero, não é assim tão comum que eu frequente bares, mas abri uma exceção desta vez. — Deu um sorriso ladino. — Não me arrependo de vir aqui, afinal encontrei com você.

O carinho em minha nuca desceu até a bochecha e eu sorri em resposta. Segurei sua gravata e dei um leve puxão, fazendo-o se aproximar.

— Gosto do seu jeito conquistador, ahjussi. — Toquei seu peitoral com minhas mãos e me sentei no banco alto do bar, ficando quase a cara com ele.

Deslizei meu nariz pelo pescoço alheio, por instantes me sentindo embriagado pelo perfume masculino amadeirado que exalava daquela área, era quase familiar.

Notei duas pintas que ele possuía no pescoço, uma ao lado da outra, como se fosse uma "mordida de vampiro". Era bastante adorável para dizer a verdade.

A maneira que ele me agarrou pela cintura foi de estremecer. O tal homem tinha mãos firmes e grandes, o que, por si só, já mexia comigo.

— Porra, você é gostoso pra caralho, garoto. — Sussurrou contra meu ouvido e tomou meus lábios em um beijo intenso e sedento. Suas mãos apalpavam minhas nádegas com força por cima da roupa.

Ainda com o copo em mãos ele me convidou para dançar, segurando meu pulso e me levando até o centro da pista.

Tomei quase todo o conteúdo do meu copo, deixando apenas dois dedos da bebida. As luzes piscantes junto à música sugestiva que tocava alto parecia nos instigar a ir à diante e deixava tudo mais acelerado.

Abri alguns botões de sua camisa e o deixei mais exposto para mim, apertei o volume em suas calças e o fiz estremecer de imediato.

— Você é bastante ousado, não é? — Tirou minha mão de dentro das suas calças. — Deixe que o seu ahjussi cuida de tomar a iniciativa, sim? Não precisa ter pressa. — Avisou enquanto ficava por trás de mim, roçando sua ereção contra a minha bunda, o que me excitava ainda mais.

— Sim, ahjussi, como quiser. — Foram minhas últimas palavras antes de ter sua língua dentro da minha boca.

Ele desabotoou e adentrou a destra em minha calça, apertando minha ereção coberta pela cueca, massageando a glande bem lubrificada que já molhava o tecido da peça íntima.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora