2 - Você e suas histórias de vida

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    Acompanhei com o olhar o oficial enfiando a chave na fechadura e destrancando a cela, entrando junto de mim e puxando o cassetete antes de voltar a trancar a porta, agora com nós dois lá dentro.

   — Caso tente alguma gracinha, não hesitarei em fazer outra cicatriz na sua cara, bonitinho. — Sua expressão era séria. O observei massagear o volume dentro das calças como se tentasse aliviar algo dolorido. Porra, aquilo me fez estremecer.

    Ajoelhei e levantei o olhar para fazer contato visual. Esperei que ele desabotoasse a própria calça e lambi os lábios ao vê-lo apertar a própria grossura antes de abaixar um pouco a cueca e puxar o próprio pênis veiúdo para fora das roupas, deixando à mostra o quão rígido, babado e avermelhado estava.

     — Não quer soltar minhas mãos para que eu faça um serviço melhor, senhor oficial? — Minha fala era mansa e mais submissa do que eu planejava. Era difícil manter uma pose de marrento com um homem daqueles quase esfregando o pau na minha cara.

     Guardando o molho de chaves de volta no bolso, Jung deslizou a ponta do cassetete em minha bochecha e contornou minha cicatriz, esta que fazia um risco vertical um pouco mais acima da sobrancelha e ia até a bochecha.

     — Anda com isso, vagabundo. Eu não estou de brincadeira. — Puxou meu cabelo para trás e isso me fez soltar um arfar involuntário em deleite.

     Fui praticamente me arrastando até a ponta da cela, vendo o policial sentar-se no banquinho onde eu estava anteriormente, puxar-me pelo cabelo até que eu estivesse, ainda ajoelhado, com o rosto de frente para a sua virilha.

      — Puta merda. — Minha voz saiu fraca e eu salivei com a visão diante de mim. Aquilo não parecia real, ninguém acreditaria em uma porra daquelas. Eu estava prestes a chupar o policial gostosão que me levou preso.

      Fiz questão de lamber e sugar primeiro o líquido viscoso que se acumulava na glande, pressionando a língua no buraquinho por onde saía o pré-sêmen.

      — Coloca na boca logo, porra. — Ele bateu levemente com o cassetete na ereção que eu possuía no meio das pernas, me fazendo gemer baixinho em deleite.

      Fiz contato visual e o engoli de uma vez, encostando os lábios na pele de sua pélvis e sentindo olhos lacrimejando de ter aquele pau indo tão fundo na minha garganta daquela forma, tanto que precisei de muita concentração para não engasgar e vomitar todo o álcool que ingeri hoje mais cedo.

       Comecei um movimento de vai e vem, mas logo o tirei da boca para dar uma descansada e dei sugadas na extensão veiúda ou nos testículos, o que o fez arquear a coluna em resposta.

       — Porra, mas que boca gostosa, seu filho da puta. — Sua mão puxou fortemente meus cabelos e notei que ele fazia esforço para manter as pernas abertas. — Vai engolir a minha porra toda, está ouvindo? Se cuspir eu vou te dar uma surra. — Outra batida, desta vez menos carinhosa, do cassetete em minha virilha.

      — Como quiser, oficial Jung. — Me afastei um pouco para conseguir responde-lo, mas o policial fez questão de ocupar minha boca e empurrar-me toda a sua grossura para dentro da garganta, desta vez apertando minhas madeixas em seus dedos e dando algumas estocadas antes de ficar parado e deixar que eu agisse sozinho.

      Fiz um vácuo com a boca e comecei o vai e vem desde a glande até perto dos testículos, deixando que ele fosse ditando os movimentos logo depois, tornando a estocar contra minha boca e gemer em deleite com a sensação de foder a cavidade quente e molhada.

     O policial fez uma breve pausa nos movimentos para me deixar descansar e segurou seu rosto com firmeza, tombando a cabeça para trás logo depois de fazer um longo contato visual comigo.

Best of me (Yoonseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora