capítulo 66

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Aurora

Hoje eu vou ir matricular as crianças na escola aqui do morro, o Grego perguntou em qual escola eles iam querer estudar e eles quiseram estudar na escola pública que tem aqui no morro mesmo. Pelo o que a Maria me disse a escola tem um ensino muito bom.

Levei eles comigo pra eles conhecerem a escola e conhecer os professores, diretores e essas coisas. A felicidade deles tava deixando meu coração quentinho, hoje ainda eu vou comprar os materiais deles, as aulas começam semana que vem já.

Sai da escola com eles e a Mavie no carrinho, estávamos andando tranquilamente quando um carro parou ao nosso lado e um homem barbudo meio velho saiu de dentro e deu um tiro no meu braço.

Breno: Pai?. Não faz isso com a tia Aurora, a gente volta com você mas não faz nada com ela.

Juiz: Agora eu não quero mas vocês, quando me bateu vontade de transar eu não tinha a puta da Marina pra me dá.

Aurora: Para de ser nojento, a menina tem 10 anos. E agora são os meus filhos.

Marina: Por favor deixa ela em paz, eu vou com você e deixo você fazer o que quiser comigo.

Aurora: Tá tudo bem meus amores, eu passo por isso por vocês. Eu amei conhecer vocês, e vocês vão continuar sendo meus filhos. Diz ao Grego que eu a amo mas que tudo. Ajuda ele a cuidar da Mavie. E quando ela crescer diz a ela que eu amei cada detalhe dela.

Falei tudo o que tinha pra falar, mas ele me deu outro tiro e eu caí desmaiada no chão, ouvi ele mandando uma vizinha nossa pegar a Mavie e dizer pro Grego que eu caí morta. Depois desses dois tiros não duvido que eu morri nesse exato momento.

Minha vista escureceu, e quando cai no chão eu vi os rostinhos da Marina e do Breno de desespero. Eu aceito de boa morrer pra deixar essas crianças viverem uma vida sem tormento, elas merecem ter uma vida de paz. Eu não vivi muito, mas eu pude conhecer o amor da minha vida e ele me deu um tesouro que é a minha filha que eu amo mas que tudo nesse mundo, e com isso ganhei mais dois filhos lindos, que não são de sangue mas eu amo como se fosse. Eu apaguei e desde então não estava mas consciente.

Grego

Eu não voltei pra casa desde ontem, eu não acredito que aquele filho da puta matou a mulher da minha vida. Meus filhos estão arrasados, todo mundo tá. Mas eu vou encontrar esse desgraçado, e vou matar ele da pior forma possível.

Cleber: Patrão consegui localizar, esse aparelho tá localizado em uma casa perto da penha. Parece ser uma chácara.

Grego: Valeu menor, tá sempre me fortalecendo.

Cleber: Que isso, eu que agradeço pela confiança.

Dei uma grana pro moleque e acionei os meus melhores vapores pra ir atrás desse desgraçado. Peguei minhas melhores armas, as mais pesadas. Entrei no meu carro e dei partida do morro.

No meu carro foi eu, Magrinho, Rato, DN e o Caveira. Tinha mais quatro carros atrás do meu, tudo entupido de vapor. E eles estão armados até o dente. Quero vê pra onde esse merda vai correr.

Cheguei no local e reconheci, quando eu era solteiro eu vinha muito aqui pra reuniões, e nessas reuniões tinha muita puta, e o pai amassava.

Cerquei o local todinho. Mandei uma equipe pra cada lugar. A tropa que tava comigo foi logo pra frente da casa. Fomos todos abaixados, e eu não encontrei nada. Andei mas um pouco e vi uma porta aberta, quando eu ia entrar começou um tiroteio, trocamos tiro com um monte de gente. Alguns dos meus ficaram feridos, eu e o DN tomamos um tiro no ombro mas isso não abalou a a gente.

O Magrinho e o Rato foi pra um lado, o Caveira e o DN foram pra outro e eu coloquei minha cara na frente. É a minha mulher porra.

Andei mas um pouco e encontrei o desgraçado com as roupas da Aurora na mão, ele estava nu todo soado. Parecia que tinha acabado de tocar uma punheta. Não sei que porra de psicopata é esse não.

Afonso: Que garota gostosa, não comia uma mina apertadinha desde que você levou o meu lanchinho embora.

Peguei ele e toquei a cabeça dele na parede, meti a porrada nele. Mas algo me dizia que tinha algo errado por aqui. O tiro comendo solto lá fora, e eu aqui arrebentando a cara desse cara nojento.

DN: Qual foi mata ele aqui não irmão, bota no carro que a gente leva pra salinha.

Caveira: Ela tá aqui Grego, me ajuda aqui eu não quero vê o corpo nu da patroa. Qual foi, máximo respeito. Vem logo grego acho que ela ainda tá respirando, bem fraquinho mas tá.

Mandei o Dn levar o velho nojento pro carro dos outros vapor lá e eu fui vê minha mulher. O Caveira achou ela dentro de um guarda roupa, ele escutou alguém respirando devagar e tentando falar. Quando abriu viu o rosto da Aurora, mas não quis pegar ela por ela estar pelada.

Então fui lá com o magrinho e antes do magrinho me ajudar a tirar ela, eu tirei minha camisa e botei nela. Pegamos ela e saímos desse lugar imundo.

Grego: Me desculpa princesa, sempre que acontece algo com você eu me sinto um merda.

Aurora: Pelos nossos filho e por você, eu daria a minha vida calada, A culpa não é sua.

Ela disse fraquinho e deixando umas lágrimas cair, ela desmaiou no meu colo e eu pedia pro Magrinho correr pro hospital o mas rápido possível. Eu chorava e pedia a Deus pela minha mulher.

Eu não posso perder ela, ela foi a minha luz quando eu estava na escuridão. Ela é tão frágil mas ao mesmo tempo uma guerreira. Eu admiro a força e a coragem que ela tem.




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