Capitulo 11•

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Espero que tenham gostado, comentem quero saber o que estão achando.
Volto no próximo final de semana com mais, beijinhos de mel.🍯 🐯💕

Assim que passo pela porta o vento  gelado bate contra meu rosto e por mais que agora eu estivesse de casaco, o frio ainda era congelante,  me esqueci de que minhas pernas iriam ficar de fora, me abraço tentando aquecer um pouco mais meu corpo, sigo o pessoal até o estacionamento escuro, todos entram no carro dando um tchau animado enquanto eu sussurro um "tchau" gemendo de frio. Sinto os olhos de Oziel queimar em minhas costas.

Aproveito que todos saíram do estacionamento para dizer a Oziel que eu não iria com ele.

— Olha agora que eles foram embora...

— O carro já está destravado, então se não quer morrer de frio sugiro entrar rápido.

Ele passa por mim me ignorando e indo até a porta do seu passageiro, fico parada olhando tamanha ousadia daquele metido.

— Irei pegar um táxi, não me importo com o valor.— Digo dando alguns passos para trás.

— Cecília.— Ele repete meu nome sem paciência.— Você não vai pegar Táxi nenhum.

Levanto minha sobrancelha em desafio e o fito com deboche.

— A é? E quem vai me impedir?.— Coloco as mãos na cintura.

— Eu se for preciso!.— Ele diz confiante.

Reviro os olhos.

— E posso saber o por que?.— Cruzo os braços.

— Não acha que seria perigoso uma mulher com uma saia curta na medida sem conta a fenda do lado da sua perna esquerda mostrando sua coxa, além da blusa mais curta que a saia e de alcinha, então sair e entrar no carro alheio, bebeda ainda, seria uma burrice e perigoso, por isso.

Ele se aproxima devagar me olhando intensamente.

— Sem contar o pequeno detalhe, né.— Ele joga no ar com uma expressão de raiva.

— Que detalhe?.— Pergunto confusa.

Tento ver se alguma coisa na minha roupa estava rasgada.

— Não vejo nada faltando, não tem nada resgado do que está falando?.— Pergunto fitando de novo seus olhos.

Oziel segura minha mão e me leva até a porta do seu carro ele abre e fica esperando que eu entre, ficamos nos encarando, nenhum de nós dois queria ceder.

— Vamos congelar caralho.— Ele esbraveja.

— Achei que você era imune ao frio, já que você é um homem de gelo.

— Eu deveria mandar prender você, todas as vezes em eu olho para você me arrependo de não ter te prendido.

— Idiota!.— Murmuro.

Reviro os olhos e entro no maldito carro onde a temperatura por mais frio que fosse ainda sim estava melhor que lá fora, Oziel bate a porta do carro com uma certa força e dá a volta entrando do seu lado, ele liga o carro e logo em seguida liga o ar condicionado, fico passando minhas mãos nas pernas afim de esquenta-las mais, pelo espelho eu podia ver meu nariz vermelho na ponta.

— Qual o seu endereço?.— Ele pergunta e eu digo uma rua debaixo da onde realmente eu vivia.

— Como você tem coragem de vir em uma balada de saia e sem calcinha.

Ele diz tirando o carro do estacionamento, seus dedos apertava o volante do carro com força, era possível ver seus dedos ficarem brancos e seu maxilar travar, era como se ele não aguentasse mais deixar aquilo preso na garganta por mais tempo.

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