Capitulo 26•

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Bom domingo a todos.
Próximo final de semana prometo que vou dar o que vocês tanto querem 🤣 os próximos capítulos tão polêmicos viu.
Nossa Cecília é cheia de segredos mas ela vai contar um por um para gente.
Aliás vocês entende que quando ela se refere ao passado ou querem que eu sinalizo colocando " passado"??

Me lembro de quando haviam festas na enorme casa e eu ficava esperando algum sinal de Bela, a maioria ela não vinha afinal, nem uma criança vinha e então eu me isolava novamente no meu quarto. Um dia houve uma festa na casa de Hernesto alguém do ciclo social eu tinha 13 anos assim como Bela, estávamos sentadas num sofá fingindo ser alguém que deu a vida pela etiqueta, parecia que estávamos presas em algum filme de época, daqueles ruins, minha mãe apesar de não entender nada sobre a conversa, sorria quando os demais sorria e acenava com a cabeça com Alejandro a olhava, bufo vendo a cena mais ridículas de todas.

— Vamos sair daqui!.— Ela diz susurrando.

— Está maluca? Para onde?.— Arregalo os olhos sussurrando de volta.

— Qualquer lugar, sério, qualquer lugar.— Ela diz suspirando.

Observo ela se levantar com classe e dar um sorriso simpático, a mesma segura minha mão e me puxa. Os adultos estavam tão entretidos em alguma coisa que mal notaram nossa saída da sala ao lado, passamos pelos os meninos de fininho e corremos até o jardim, tinha um portão que dava acesso à rua mas para isso íamos ter que pula-lo, ajudei Bela a subir e depois escalei até a parte alta.

— Quando eu conta 3 nós pulamos, certo?.— Ela diz e eu concordo.

— Um!.— Começo contando.

— Dois.

— Três.

Digo e saltamos mas acabamos esbarrando uma na outra e assim que nosso corpo se chocaram com o chão o gemido de dor foi inevitável mas depois as risadas deram espaço, meu joelho estava ralado igual aos cotovelos de Bela, seguro sua mão correndo pela estrada sem saber ao certo onde íamos mas só de estar fora daquele lugar já era um grande alívio.

— Onde vamos agora?.— Ela pergunta enquanto corríamos.

— Você não tinha um plano em mente?.— Pergunto.

— Fugir já era um começo o resto íamos improvisar.— Ela diz rindo e eu rio junto.

Depois de corremos bastante até chegar no centro da cidade eu tenho a ideia de ir até minha abuela, teríamos comidas gostosas, privacidade, conforto e de quebra um dos melhores bolos já existentes. Assim que chegamos na porta percebo que havia um carro e logo entro em alerta mas a voz de Pablo me chama atenção, ele acena para nós da janela da cozinha e logo vem abrir a porta.

— Pablo?.— Digo animada.

— Ce! Sua abuela disse que tinha se mudado, achei que não ia mais ver você.— Ele diz me abraçando.

— Minha mãe se casou Pablo, se casou com Alejandro.— Digo triste.

— Sinto muito.— Ele diz com uma mão no meu ombro.

— Eu sou a Isabela, pode me chamar de Bela.— Bela corta o clima triste se apresentando.

— Pablo.— Ele estende a mão.

— Eu ouvi.— Bela sorri para ele, que também sorri para ela.— Quer fugir com a gente Pablo?.

Automaticamente olho para Bela e pisco.

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