Capitulo 32•

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Esse era meu último drink, tinha jurado a mim mesma que seria o último que eu iria experimentar, esse se chama "Cuba libre." Feito com coca cola, rum e limão, não era tão doce quanto o anterior mas era muito refrescante e gostoso também, eu estava sentada enquanto todos batiam um papo animado, quando tentei me levantar, o que foi uma péssima ideia, a tontura me bateu e eu cambaleei até onde todos estavam.

— Morgana tem certeza que Cecília não é da sua família, vocês duas bebem como se fossem piratas antigos.— Gaspar brinca.

— Deixa ela, esse deve ser o segundo dela e ela é fraca para bebida.— Morgana chuta tentando me defender.

A risada alta de Gaspar atraiu olhares.

— O segundo drink? Não querida, o segundo drink ela tomou no quiosque  antes mesmo de vir para cá, esse deve ser o quarto dela.— Ele diz olhando meu copo.

— E é o meu último agora toma conta da sua vida.— Brinco batendo o dedo no seu peitoral.

Morgana abre a boca surpresa.

— Sim definitivamente ela deve ter um pé na minha família.— Morgana brinca e eu rio.

Se ela soubesse sobre minha família, acho que iria me querer longe.

— Vamos dançar.— Digo dando um pulinho.

Ta, eu devo confessar que o álcool tem uma grande, enorme, influência sobre mim, não que eu beba sempre ou que eu exagere de um modo arriscado mas de vez em quando principalmente quando estou com pessoas que eu me sinto segura, eu me permito tomar mais drinks do que de costume e eles deixam o meu corpo leve, tão leve que eu sentia que poderia voar, havia uma música qualquer Reggaeton tocando e eu girava e me mexia conforme a música, meus braços se entrelaçam com o de Gael e nós começamos a girar. A noite começou a chegar e o céu a escurecer agora somente a luzes colocadas e a enorme fogueira iluminava tudo, eu fiquei encarando o fogo como se fosse alguma coisa divina até que senti dedos nos meus ombros, James me fitava ansioso.

— Meia noite.— Ele diz sério.

— O que mais já?.— Pergunto assustada.

— É uma festa, as horas passam aceleradamente.— Ele diz sem humor.

Pisco algumas vezes vendo todos conversando animadamente, até Oziel estava conversando com a mulher que ele encontrou mais cedo querendo saber sobre cocos.

— Eu vou para o quiosque me encontre lá.

Me levanto tirando a areia das minhas pernas e vou até o quiosque, aparentemente ninguém notou que eu não estava mais li, peço uma bebida e fico esperando até que James lee aparece do meu lado, ele ao menos disfarçou que iria vir até aqui.

— Então vamos conversar.— ele diz se sentando mas eu o informo.

— Não aqui!.— Ele me olha confuso.— Se vamos ter essa conversa precisamos de um lugar privado e eu preciso de uma bebida.

— Você bebeu muito não? Quero uma conversa clara e lúcida de preferência.— Ele diz e eu entrego um copo para ele.

Vendo a confusão em seus olhos eu concluo.

— Você também vai precisar.— Digo e saio andando esperando que James esteja atrás de mim.

É bom ele estava, andamos por alguns minutos até encontrar uma lugar deserto com apenas rochas e o mar, me sento em uma pedra e James se sente ao meu lado, eu observo o horizonte tentando achar um melhor jeito para começar essa conversa mas a verdade que não havia.

— A resposta para pergunta que você tanto quer escutar, a resposta a qual você deseja James, ela não existe.—  Digo sendo sincera e dou um gole da minha bebida.

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