Capitulo 79• Oziel.

634 118 27
                                    

Opa, um capítulo no meio da semana e postado na madrugada? É para se surpreender mesmo. 💕

Ver Edgar levando Cecília fez meu sangue subir, eu queria acabar com ele ali mesmo mas ao ver os olhos de Cecília implorando para que eu não fizesse nada e aceitando ir com ele acabou comigo, uma pequena desconfiança se instalou no meu cérebro mas eu preferi desta vez seguir mais o sentimento do que a razão, deixando de lado o Juiz para o homem de Cecília aquele qual ela poderia correr se estivesse encrencada, tentei de todos os modos deixar isso claro a ela, que ela pode confiar em mim, que deveria correr para os meus braços não importando a situação apesar de saber que, Cecília não é o tipo de mulher que pede ajuda facilmente, muito menos que a deixa qualquer um se aproximar.

Tão arisca quanto uma gata.

Me despeço de todos da mesa vendo os olhares curiosos, principalmente de Morgana, sua prima que eu descobri nessa mesmo noite de jantar. James, meu amigo parecia impaciente em sua cadeira, mordendo a mão como se estivesse nervoso. Quando estava abrindo a porta do meu carro sinto dedos me tocando no ombro, Morgana Loiuse, estava me encarando seriamente.

Como uma gata sombria.

Seria isso algo de família? Esse olhar, o humor ácido e as garras prontas para arranharem qualquer a sua frente.

— Escuta Oziel, sei que você é minha irmã tinham um lance, romance, sei lá como vocês rotularam.— Ela dá os ombros.

— Irmã? Achei que fosse sua prima.— Comento confuso, e ela revira os olhos.

— Detalhes, ela é minha prima por parte de pai mas a considero como uma irmã, todos lá em casa. Meu pai adotou ela.— Ela explica.

— Parte de pai? O senhor Mateo?.

— Ela é filha do tio Mário, irmão do meu pai.— Ela explica novamente.

— Então o pai dela é o irmão do seu pai...

— É porra!.— Diz estressada. — A questão não é essa, não acha estranho esse cara, que se diz irmão dela, aparecer do nada e levá-la?.

Confirmo com a cabeça concordando com ela.

— Ela nunca mencionou nada sobre ter um irmão, é pior ainda, parecia incomodada na presença dele. Não estou com um bom pressentimento Oziel.

Ela declara seria, olhando firmemente para mim esperando uma resposta.

— Eu vou buscá-la, também não gostei nada daquele cara.— Aviso tomando uma atitude.

— Eu vou com você.— Ela diz decidida.

— Não!.— Ela me olha surpresa.— Eu vou e te ligo se precisar.

— Se precisar? Escuta amigo, eu não sou do tipo que fica parada enquanto minha família tá em perigo, se aquele cara fizer qualquer coisa com a Cecy eu atiro nele, com a arma do meu irmão, tenho a plena certeza de que Felippo não ligaria, na verdade ele iria adorar saber que a usei para um bem maior.— Ela diz tão rápida que é difícil acompanhar.

— Eu entendi mas primeiro eu vou ver como ela está e depois te aviso, prometo.— Levanto a mão como um escoteiro.

— Acho bom mesmo senhor Juiz.— Ele cerra os olhos de uma forma ameaçadora.

Ela sai voltando para o restaurante, entro no meu carro e vou ligando durante o caminho pedindo para que Rodney me encontrasse no meu apartamento, havia algumas perguntas que eu queria fazer. Assim que chego tento ligar para Cecília mas eu telefone me diz estar fora de área ou desligado, bufo passando as mãos no meus cabelo bagunçado eles, logo em seguida vou até meu quarto e entro no closset abrindo meu cofre com a senha e pegando minha arma, ouço o interfone tocar e desço as presa imaginando ser Rodney mas ao atender o porteiro informa o nome de James, autorizo sua entrada e destranco a porta.

Nossos segredos. Onde histórias criam vida. Descubra agora