Capitulo 44•

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Boa noite pessoal. 💕 bom domingo meus amores
Volto semana que vem com mais hein.
Spoilers no insta. ❤️

Acordo em um solto juntando a coberta e sentindo dedos me segurando, minha respiração estava ofegante e o meu rosto molhado, meus dedos apertavam alguma coisa macia e até eu me acalmar eu ouvia a voz grossa mas carinhosa sussurra em meu ouvido gentilmente.

— Esta tudo bem gatinha, eu estou aqui! Foi só um pesadelo, eu estou aqui.

Oziel estava segurando meus ombros e me olhando assustado, seus olhos azuis me observava com atenção enquanto ele passa um dedo no meu rosto afastando as lágrimas.

— Estou aqui gatinha, Está tudo bem agora!.

E pela primeira vez eu deixei que alguém se aproximasse e me abraçasse nesse momento, eu passo as mãos pelo pescoço de Oziel e me sento em seu colo sentindo seu perfume tão bom que me acalmava, e sabendo exatamente o que fazer ele começa a fazer carinho no meu cabelo enquanto dava beijinhos demorados na minha cabeça. Não sei quanto tempo ficamos assim até eu me recompor mas assim que decido sair do seu colo e percebo que já era de manhã, eu havia dormido do seu lado.

— Obrigada por isso...

Digo sem jeito.

— Não precisa agradecer, pesadelos são terríveis.

Percebendo o silêncio que havia ficado ele continua querendo tentar melhorar o clima.

— Ana sempre os tinha.— Ele explica e eu balanço a cabeça.

Logo em seguido ouço o barulho de batidas na porta que me fazem arregalar os olhos, procuro alguma saída para Oziel já que aquele era o meu quarto mas a única coisa que vejo é um armário pequeno mas serviria.

— Entra!.— Mando enquanto pego suas roupas do chão.

Só então percebo que ele estava de cueca box preta e os cabelos loiros todos bagunçando.

— Só um minuto.— Aviso para quem que disse que estivesse do lado de fora.

— Anda logo.— Sussuro abrindo a porta do armário.

— Eu não vou entrar aí, eu não vou caber!.— Ele diz sussurrando de volta.

Ataco suas roupas lá e o empurro.

— Vai caber sim, só se espremer.— O faço entrar no armário e o fecho indo em direção a porta mas me dou conta que estava apenas de lingerie, corro para armário e ele me joga um vestido.

Dou um pequeno sorriso achando a cena engraçada demais, um homem grande como Oziel em um armário pequeno escondido como se fosse um adolescente que aprontou. Abro a porta dando de cara com Felippe.

— Oi?.— Digo dando um sorriso meigo.

— Eu ouvi um barulho vim ver se estava bem?.— Ele explica e eu balanço a cabeça.

— Sim.

— Teve pesadelos né?.— Ele diz e eu concordo novamente. — Sinto muito mas venha comer, fiz um café da manhã.

— Eu preciso escovar os dentes e..

— Sua bolsa ficou comigo vamos lá pegar e você escova no banheiro do corredor.— Ele diz e eu concordo.

Era a melhor solução para que Oziel pudesse sair sem ser pego ou visto comigo, fecho a porta atrás de mim. Escovo meu dente e vou para a cozinha depois de um tempo vendo todos sentados na mesa comendo e Oziel em pé apoiado na pia me encarnado com os olhos preocupados.

Céus odiava olhares de pena mas o olhar dele não era de pena, era de pura preocupação e isso fez meu coração pulsar ainda mais forte.

— Em cacete! Quer pão?.— Felippo diz e eu finalmente saio daquela nuvem que nos envolvia.

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