Capítulo 30•

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Oziel

Eu evitava ficar olhando para Cecília e porra, isso era mais difícil do que eu pensava, ela estava com os olhos fechados, a cabeça apoiada no metal gelado do elevador e os braços cruzados na frente do seios os tampando, a blusa ainda continuava en...

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Eu evitava ficar olhando para Cecília e porra, isso era mais difícil do que eu pensava, ela estava com os olhos fechados, a cabeça apoiada no metal gelado do elevador e os braços cruzados na frente do seios os tampando, a blusa ainda continuava encharcada e transparente, ela solta uma respiração profunda e eu só me toquei que havia chegado ao nosso andar quando o elevador apitou e ela abriu os olhos escuros me observando ou me pegando no flagra, me sentia um adolescente novamente, cheio de hormônios.

— Chegamos.— Ela praticamente sussurra.

Ela aponta com a cabeça para que eu saísse primeiro, assim ela poderia se esconder atrás de mim, Cecília é a mulher mais mandona e irritante que eu já conheci em minha vida, reviro os olhos e saio em sua frente vou andando pelo corredor até chegar na sua porta, ouço ela mexendo na bolsa.

— Mierda.— Ela xinga.

— O que foi dessa vez?.— Pergunto de frente para a porta.

— Eu não estou com as chaves.— Ela choraminga.— Deve estar com Olívia.

Solto uma risada debochada, sério, isso deve ser coisas que facilmente aconteceria em algum filme produzido pela Netflix, principalmente os de natal.

— Você esqueceu foi?.— Pergunto com humor.

— Sim, não estou encontrando a minha.— Ela explica.

— Deixa eu procurar você não deve estar enxergando direito.— Digo me virando mas sou surpreendido.

Cecília estava como uma mão segurando a pequena bolsa e a outra fuçando dentro procurando a maldita chave, nenhuma mão estava tampando seus seios aparente pelo tecido, e meus olhos logo notaram isso, o desconforto na minha bermuda dizia que também não passou despercebido essa visão.

— Eu não sou cega, idiota.— Ela me xinga.— Não está aqui e eu não estou com meu celular, posso usar o seu?.

— Me insulta e me pede favor? Uau eu realmente nunca conheci alguém tão complexa como você Cecília.— Brinco a vendo bufar.

— Vai me emprestar ou não?.— Ela pergunta nervosa.

Esse era o problema conforme ela ia falando comigo brava e mexendo seu corpo, seus seios aparente também iam se mexendo junto, isso é torturante. Avisto pessoas vindo em nossa direção um grupo de dois homens e uma mulher.

— Vamos para o meu quarto.— Digo e Cecília arregala os olhos. — Para pegar o celular, ele está lá.

Explico e a vejo se acalmar.

— Eu espero você aqui.— Ela diz me encarando.

— Tem pessoas vindo para ca, você está molhada e com frio.— Digo sem pensar

— Como sabe que eu estou com frio?.— Pergunta desconfiada.

Evito olhar para seus seios para responder a pergunta.

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