Capitulo 40•

936 128 20
                                    

Dormi na casa do senhor Mateo assim ficaria melhor para me arrumar para o casamento que aconteceria em sua casa onde tinha os vinhedos, então antes mesmo que sol nascesse eu já estava de pé arrumando o café para Felippo, senhor Mateo, Vivi e a senhora Ângela que também dormiu aqui, os dois parecem ser namorados de escola se beijando às escondidas, quando todos terminam o café terminamos de pegar as coisas e partimos para a casa de campo.

— Estou tão animada.— Vivi diz colocando o cinto de segurança.
No
Foi uma hora de viagem até chegamos lá, o casamento aconteceria somente no por do sol, desde de ontem a equipe de organizado veio nos ajudar a arrumar alguns detalhes eu diria muitos. A casa do vinhedo do senhor Mateo sempre me tira o fôlego de tão linda que era, tudo nela me em pressionava.

— Eu amo essa casa.— Digo saindo do carro.

— Ela é sua também, sempre poderá vir e quem sabe no futuro se casar aqui também.— O senhor Mateo diz segurando seu terno.

— Obrigada.— Agradeci dando um abraço nele.

A casa enorme tinha vários quartos escolhi ficar no que eu estava na última vez que eu vim, deixo minhas coisas lá e vou andar pelo enorme jardim vendo se estava tudo em ordem, havia muitas pessoas trabalhando era diversas fazendo várias coisas ao mesmo tempo. Não demorou muito para que os outros chegasse, enquanto Olívia estava com Morgana experimentando o vestido eu e o restante do grupo estávamos em uma sala de livros enorme sentados no chão com a mão cheia de gliter que só iria sair no próximo mês.

— Por que estávamos fazendo isso?.— Pergunto com a cola na mão.

— Porque é o casamento de Morgana Louise, a que sempre jurou que nunca iria casar.— Ly explica.

— Se isso não é um puta evento para você, bicha, eu não sei mais o que seria.— Miguel com o rosto sujo de gliter rosa.

Olho o relógio de parede e vejo que o mesmo já estava indicando meio dia.

— Vou fazer alguma coisa para gente beliscar antes do casamento.— Digo me levantando.

— Coisas leves por favor.— Ana pede sentada na poltrona acariciando sua enorme barriga.

— Quando vamos saber o sexo desse bebê?.— Pergunta Gael.

— Daqui alguns dias.— Ela informa sorrindo.

Deixo eles conversando sobre bebês e vou para a cozinha, vou reparando cada detalhes que tinham nas paredes do corredor, as pinturas, as janelas enormes e os quadros, até chegar em um que me chama atenção. Nele tinha o senhor Mateo e mais um homem sorrindo enquanto brincavam dentro do lago, na outra foto eles estavam na faculdade ao que parece se formando com as roupas e a beca, dou um sorriso involuntário vendo aquela imagem, o sorriso do irmão do senhor Mateo era largo e contagiante os olhos verdes escuros e o cabelo preto desarrumado o deixava com ar de novo, além das sobrancelhas grossas continuo indo em direção a cozinha e me surpreendendo quando vejo Oziel e Alina ali mexendo nas coisas.

— Cecy.— Alina vem em minha direção me abraçando.

Vejo Oziel se virar me olhando, ele estava com uma blusa social azul clara que estava dobradas até o cotovelo e uma bermuda bege que mostrava suas coxas grossas.

— Oi.— Digo sem jeito.

— Oi.— Ele diz com uma mecha do seu cabelo loiro caído nos olhos.

— Eu vim preparar alguma coisa para o pessoal.— Informo passando a mão na minha calça.

— Nos também pensamos nisso.— Alina diz.

— Posso ajudar?.— Pergunto olhando para Oziel que responde com um sim silencioso.

Ele está diferente do que da últimas vezes.

Me aproximo dele parando na frente da bancada e pegando uma faca afiada, vou até a geladeira e pego algumas folhas e verduras pensando em fazer uma salada, as lavo bem e deixando um pouco de molho as folhas enquanto corto os tomates e o pepino.

— O que você está fazendo?.— Oziel pergunta atrás de mim.

— Salada.— Aponto para tudo.

Era óbvio!.

— Eu estou fazendo um sanduíche fresco.— Ele diz e eu viro.

— Idai?.— Pergunto não entendo o que ele queria dizer.

— Idai que não precisa fazer salada se tem sanduíche.— Ele diz e eu bufo.

— Salada é mais leve.— Digo e ele solta um risada.

— Leve até demais.— Ele zomba cruzando os braços.

Reviro os olhos e volto a corta meus Pepinos o ignorando, sinto que ele iria dizer mais alguma coisa porém eu o impeço.

— Se você reclamar mais vez da minha salada juro por Deus que eu corto você e sirvo fresquinho.— Digo cortando o pepino com força.

Vejo ele sorrir de lado e se afastando do meu lado.

Servimos o lanche e a salada para todos e depois disso começamos a nos arrumar para o casamento, a equipe de maquiagem e cabelo já haviam chegado e nor calor do momento eu decido alisar meu cabelo, a cabeleireira tomou todo o cuidado para não queimá-lo o que eu agradeci imensamente e quando ela finalizou eu mal podia acreditar que havia ficado tão lindo, tão diferente mas ainda sim me gostava das duas formas. Depois a maquiadora chegou e fez uma maquiagem linda e simples nada tão exagerado mas ainda sim destacava meu rosto.

— Você está uma grande gostosa.— Ly me elogia mas ela está deslumbrante.

— Você já se viu? Está perfeita.— Digo sorrindo.

— Vamos ao vestido enquanto nossa noivinha ali termina a maquiagem.— Olívia diz pronta também nos levando para a sala ao lado.

Os nossos vestidos estavam pendurados e perfeitamente passados em um cabide, eram da tonalidade preta a cor que Morgana escolheu para as madrinhas.

— Meu Deus esse é o meu? Que deslumbrante.— Ana diz tocando no tecido.

Lilith não ficou para trás com a empolgação de ver o seu mas assim que eu vejo a etiqueta com o meu quase que não acredito na beleza dele, eu saberia dizer o quão bonito ficou em mim mas assim que Olívia fecha o zíper dele enquanto eu me encarava pelo espelho tive a certeza de que o talento dela brilhava imensamente e de que pela primeira vez eu me sentia uma grande gostosa, o vestido preto tomara que caia com um decote e uma fenda e como Morgana amava as coisas vintages Olívia fez pares de luvas para nós.

— Puta que pariu! Se eu fosse hétero você estava ferrada.— Miguel diz e eu sorrio.

— Porque?.— Pergunto.

— Você está vestida para matar.— Ele diz.

— Você está um gato com esse terno lindo.— O elogio e ele dá uma voltinha alegre.

Terminamos nos vestir e fomos encontrar nossos pares na entrada do jardim para repassar tudo antes de entrar, Olívia seria a única que viria por último pois tinha que ajudar Morgana com o vestido, estava de braços dados com Miguel que me guiava enquanto eu me equilibrava nos saltos, os meninos estavam ali parados e se surpreenderam quando viram suas namoradas e esposas aparecendo tão lindas, as meninas estavam deslumbrante me aproximo de Oziel que ainda estava de costa mas quando finalmente chego até ele, parece que o mesmo sente minha presença e se vira me encarando, ele não diz nada somente me fita de cima a baixo enquanto nós ficamos nos comunicando pelo o olhar.

— Aqui está a sua madrinha, agora tome.— Miguel me empurra delicadamente em direção a ele.— Vou procurar a minha.

Ele sai nos deixando sozinhos enquanto ele ainda continuava a me observar.

— Porra Cecília.— Ele diz num sussurro.

E eu o olho incrédulo que ele me disse isso, de tantas outras palavras ele me diz " porra Cecília?" O que isso significava afinal?.

Nossos segredos. Onde histórias criam vida. Descubra agora