Capítulo 7 - Encrencada

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Ketlyn

Ouço uma batida leve na porta, mas foi apenas uma, então deve ser alguém que esbarrou. Decido conferir só para ter certeza.

Abro apenas uma fresta da pesada porta, não tem ninguém aqui, abro a porta até a metade e vejo um prato e um copo no chão.

Pego a comida e entro correndo para o quarto. O copo está cheio de suco de morango, e o prato tem uma lasanha, talvez por causa do nível da minha fome, essa parece ser a lasanha mais linda que já vi em toda minha vida.

Mas quem deixou? Será que alguém encontrou o bilhete e levou? Improvável, nessa casa o único funcionário que gosta de mim é Marianne, se fosse qualquer outro teria entregado o bilhete ao meu pai.

Desenrolo os talheres do guardanapo, mas há algo escrito no guardanapo.

"White"

White? Branco? É sério isso mesmo???? Bom devia ser besteira, algum guardanapo usado ou engano, é melhor eu cuidar da minha fome.

Dia seguinte

Acordei com fortes batidas na porta, e a voz estrondosa de Michel, um dos seguranças preferidos de meu pai.

- Ketlyn, favor comparecer ao escritório.

Neste momento estou vestida e arrumada pronta para bater na porta do escritório, mas ela se abre sozinha.

Entro e sou surpreendida pelos braços de Michel me prendendo. Meu pai se levanta demoradamente exibindo seu terno, preto e com gravata vermelha.

- Ketlyn eu já perdi toda minha paciência com você, e você sabe o que fez de errado, por isso não direi nenhuma palavra dessa vez. - ele fez uma pausa e começou a passar a mão na lareira apagada que tinha em seu escritório - Mas vai sentir.

Ele pegou o atiçador apoiado na lareira e caminhou até a mim.

A dor chegou antes de meus pensamentos processarem o que ia fazer. Ele bateu forte o objeto de ferro contra minha coxa esquerda.

E outra vez contra a mesma coxa, a dor queimava e se espalhava por meu esqueleto, eu sentia que meus ossos iam se estilhaçar, e meus pulmões pareciam se virar do avesso.

Enquanto meus gritos de dor preenchiam o lugar, ele batia mais uma vez, a força parecia a aumentar,e meu corpo só não despencou devido as mãos que me mantinham pendurada.

Mais uma vez, e minha garganta doía e meus gritos estavam roucos, eu sentia gosto de sangue em minha garganta. Minha perna tinha espasmos devido a dor e minhas mãos tremiam.

- Chefe eles chegaram, estão no portão.

Uma voz anunciou e meu pai soltou o ferro indo em direção a porta e saindo. Michel ainda não havia me soltado, então sua mão tampou minha boca e ele me arrastou até meu quarto.

Notas da autora
Oiiiii

Vim pedir a ajuda de vocês para que minha história chegue a mais pessoas, para isso basta vcs votarem nela (deixar comentários) ficarei muito feliz.

Bjjjssss💓














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