Selene Coppolo, uma jovem e talentosa dançarina de 21 anos, brilha sob as luzes da boate mais exclusiva de Florença. O que poucos sabem é que a boate é propriedade de Lúcio Caccini, o implacável capo da máfia italiana. Com 33 anos, Lúcio é um homem...
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🇮🇹 Florença, Itália 🇮🇹
— Aonde vai toda alegre? — Melissa pergunta. Eu mastigo antes de a responder. Ah, essa eu quero responder e com gosto.
— Resolver algumas coisas do meu curso de enfermagem. — Eu sorrio e tomo um gole do meu chá.
Melissa fica parada e depois se vira para mim.
— Ah por favor, Selene! Você ainda tem alguma esperança de futuro? Uma stripper sendo enfermeira? — Ela ri. Quase posso ver a maldade escorrer pelos cantos de sua boca.
— É Melissa, uma stripper sendo enfermeira. — Eu digo com um sorrisinho. Me levanto, vou até a pia e deixo as loiças que usei, mais tarde eu lavo. — Agora se me der licença — Eu passo por ela. — Tenho que ir. — Pego minha bolsa no sofá e saí-o de casa.
Volto a respirar normalmente. Sentindo algo que nunca senti. Melissa sempre esfregou na minha cara as coisas caras que poderia comprar quando começou a trabalhar na Lumiere, eu ia dormir me perguntando por que eu não conseguia as mesmas coisas. E por que não parava em um emprego direito.
E agora entendo o que ela sentia esfregando aquelas coisas na minha cara, eu senti o mesmo, mas foi com algo real e palpável, algo que poderei chamar de meu e me orgulhar.
É isso que sinto de mim mesma, orgulho, por quê apesar de tudo não desisti. Apesar de não ter ninguém comigo, eu sempre estive comigo mesma. Tive que crescer antes da idade, correr atrás de trabalhos para me sustentar...foi realmente muita coisa. E agora estarei fazendo algo que gosto. Isso me enche por dentro.
Caminho enquanto esse sentimento novo e prazeroso toma conta de mim. Mal percebo quando chego a universidade. Entrego os documentos restantes e estou oficialmente matriculada. Quase salto de alegria, mas não queria que me achassem louca.
Quando era meu dia de folga na Lumiere eu geralmente não fazia nada. Era o dia de fazer vários nadas. Por quê quase sempre eu estava treinando no pole e depois performando.
Mas hoje bati pé por Florença, é tão bom andar por aqui.
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