🇮🇹 Florença, Itália 🇮🇹
Quatro meses depois...— Mexeram com a máfia errada. — Tiro meu paletó e o deixo em um canto.
O homem me encara sem expressão.
Me sento em uma cadeira na frente dele.— Roubaram nossa carga, invadiram meu território. Vocês são uns sem noção né? — Ele continua sem responder, eu cruzo os braços e me sento mais relaxado na cadeira de ferro.
Hoje estou com uma boa disposição para matar. Na verdade eu sempre estou.
— Comece a falar. — Ordeno.
Pegamos esse homem no roubo da carga que tivemos há umas semanas, não queria que ninguém tratasse dele, eu mesmo queria dar às boas-vindas.
— Ok, acho que terei que te incentivar. — Chego à conclusão depois de minutos de silêncio.
— Espero que a porra do Frederic treine os soldados dele para serem resistentes à dor. — Sorrio indo até ao carinho onde ficam os objetos de tortura.
Escolha um maçarico. O acendo e vejo o olhar do homem se alarmar. Finalmente uma emoção.
Eu volto para perto dele.
— Vou perguntar de novo, porquê estão invadindo a porra do meu território? Não quero meias respostas, quero tudo. — O homem olha entre mim e o maçarico.
— Eu sei que não é território que vocês querem, o caralho da França é grande o suficiente para vocês, então, porquê estão mexendo com o que não é vosso? — Acendo o maçarico. — Se demorar muito eu queimo cada dedo seu. — O vejo engolir em seco, mas mesmo assim não fala nada.
Vou para trás dele e escolho o dedo apontador para queimar primeiro, coloco o dedo no meio do fogo azul, no primeiro momento ele não expressa dor, mas à medida que seu dedo toma uma tonalidade de carvão ele geme, mas ainda não é o suficiente. Quero ver ele gritando e implorando para que eu ouça o que tem a dizer.
— A pergunta você já sabe, só precisa me responder. — Conto cinco segundos mentalmente e quando ele não abre a boca, avanço para outro dedo o torrando.
O cheiro a queimado já começa a subir.
— Si vous ne pouvez pas parler italien, nous pouvons parler français. (Se não consegue falar em italiano, podemos falar em francês.) — Ele arregala os olhos quando me ouve falar perfeitamente em Francês.
— Vai a farti fottere. (Vá se foder). — Ele me responde mostrando que sabe falar perfeitamente italiano.
— Afinal não será preciso, você consegue me entender. — Sorrio de lado. Tenho tantas coisas em mente que ele nem imagina.
Deixo o maçarico no carinho e pego um soco alemão.
Ele me olha com os olhos arregalados, mas não lhe dou tempo de nada, acerto um soco em seu rosto fazendo sua cadeira cair para trás. Vou para cima dele desferindo mais socos e fico contente ao ver as marcas que o soco alemão deixa em seu rosto.Um dente salta de sua boca, depois são mais dois. Seu rosto fica ensanguentado e quase irreconhecível.
— E-eu falo, eu falo. — Paro de o esmurrar e deixo que fale.
Olho para seu rosto e sorrio ao ver minha obra de arte.
Franzo o cenho quando vejo que demora falar, mas o homem começa a gargalhar.
— Porra, você bate mesmo hein. — Ele tosse cuspindo sangue.
— Não ia falar? — Pergunto sem paciência.
— O chefe quer negociar com você, é sobre a sua mulher. Depois que eu morrer, ele vai entrar em contacto.
— O que ele quer negociar? — Pergunto.
— Isso vai ter que perguntar pra ele. — Ele sorri, minha raiva sobe, pego uma arma e sorrio antes de disparar nas duas pernas.
Ele grita, depois são os braços, depois os ombros e por fim a cabeça.
— Nos vemos no inferno. — Digo para seu corpo caído.
— Limpem isso. — Ordeno para os soldados que estavam no galpão presenciando tudo.
Essa porra dos Franceses querem me tirar do sério. No início eram pequenas coisas, mas eles foram ousados demais e decidiram roubar minhas cargas.
Finalmente depois de meses do primeiro roubo de carga, conseguimos pegar um deles.
E agora estou curioso com o que ele disse, o capo da máfia Francesa quer negociar comigo e tem haver com meu anjo?
Também estou curiosa viu Lúcio🧐.
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Deixem sugestões de nomes para os gêmeos, é menina e menino.
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Nas mãos do Mafioso
RomanceSelene Coppolo, uma jovem e talentosa dançarina de 21 anos, brilha sob as luzes da boate mais exclusiva de Florença. O que poucos sabem é que a boate é propriedade de Lúcio Caccini, o implacável capo da máfia italiana. Com 33 anos, Lúcio é um homem...