8.Selene

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🇮🇹 Florença, Itália 🇮🇹

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🇮🇹 Florença, Itália 🇮🇹

— Selene? — Marina bate na porta do camarim e me chama. Eu me levanto imediatamente da cadeira da penteadeira e vou ao seu encontro na porta.

Abro a porta para que ela entre.

— Oi. — Digo gentil.

— Um cliente quer você no quarto VIP. — Estremeço. — Não se preocupe, é só para dançar. Esse cliente não tem tendência de se envolver com as profissionais daqui. — Eu assinto.

— Preciso me trocar? — Pergunto. Eu já estava com uma roupa diferente da minha apresentação e esse era um cliente VIP afinal.

— Coloca a roupa da primeira apresentação. — Eu assinto. Marina saí e fecha a porta. Eu a tranco por dentro e me troco. Agradeço por Melissa e Antonella estarem ocupadas em quartos.

Quando acabo, Marina me espera do lado de fora, ela me acompanha até o quarto.

— Não era no quarto VIP? — Pergunto ao ver que passamos a porta do quarto VIP.

— Esse aqui é super VIP. — Eu assinto.

Marina bate em uma porta preta com detalhes dourados e depois a abre um pouco.

— Ela está aqui. — O que quer que o cliente tenha respondido, não foi alto o suficiente para eu ouvir. — Pode entrar Saturn. — Eu engulo em seco e empurro a porta.

O quarto está um breu, a não ser pelas luzes que entram das paredes de vidro.

Uau! Dá para ver tudo lá de baixo!

— Eles não nos veem. — Um arrepio me sobe à espinha quando ouço a voz.
O dono parece estar sentado em uma poltrona, só consigo ver sua silhueta.

Eu me concentro, vou até a caixinha de som e conecto a playlist para dançar. Temos que dançar o máximo de músicas possíveis, assim eles pagam mais.

Me dirijo até o pole e antes de começar a dançar eu fecho os olhos, é mais forte que eu.

— Abra os olhos, Saturn. — Aquele homem diz. Mas não consigo. Minhas pálpebras não se mexem, eu só espero que ele ache que não ouvi por causa da música. Sei o quanto isso é perigoso, mas para o meu corpo, parece um mecanismo de defesa.

Deslizo pelo pole mexendo o quadril para um lado e o outro. Depois é o cabelo, o jogo de um lado para o outro sensualmente. Toco meus seios sensualmente e rebolo até o chão.

Quando estou prestes a me levantar, sinto braços me levantarem no ar, abro os olhos imediatamente pelo susto.

— O que está fazendo? — O homem me joga na cama e fica por cima de mim. Olho para seu rosto, nem havia percebido que a luz foi acesa. É o homem de mais cedo!

— Mandei você abrir os olhos. — Ele parece nervoso.

— Desculpe senhor, eu faço de novo, mas por favor, saía de cima de mim. — Tento o empurrar com jeito para não o deixar descontente, a última coisa que quero agora é uma reclamação. Mas também não gosto da situação em que estou.

— Eu mandei naquele momento e você não obedeceu. — Ele diz entredentes. Eu franzo o cenho não entendendo, já pedi desculpas, quem esse homem pensa que é?

— Se o senhor me fizer o favor de sair de cima de mim, eu obedeço com todo o gosto. — Tento soar neutra, mas por dentro estou com medo. Esse homem não parece feliz, e está por cima de mim.

— Você é insolente garota, não te ensinaram como tratar um cliente? — Eu ia responder, mas o homem começou a tirar minha saia. Na verdade começou a puxar já que o zíper estava na parte lateral.

Eu empurro suas mãos rapidamente.

— Quem você pensa que é? Saía de cima de mim agora! — Exijo alterada. E lhe acerto um tapa. A biles me subindo. Não suportaria essa situação outra vez.

O homem me olha com os olhos arregalados segurando aonde bati. Aproveito sua distração, o empurro de cima de mim e me levanto da cama.

— Tu puttana di merda!(Sua prostituta de merda!) — Ele esbraveja com raiva, acho que ele seria capaz de me matar nesse exato momento.

— Eu não sou uma prostituta! — Esbravejo de volta. Ele me olho com olhos arregalados, não espero outra ação dele, saí-o do quarto batendo a porta com força.

Era o que me faltava, um louco desses!

Aqueles olhos lindos não poderiam ter outro dono? Que cara louco!

Caminho à passos apressados para o camarim, me troco, pego minha bolsa e saí-o da boate.

Caminho à passos apressados para o camarim, me troco, pego minha bolsa e saí-o da boate

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