Selene Coppolo, uma jovem e talentosa dançarina de 21 anos, brilha sob as luzes da boate mais exclusiva de Florença. O que poucos sabem é que a boate é propriedade de Lúcio Caccini, o implacável capo da máfia italiana. Com 33 anos, Lúcio é um homem...
— Que porra eles pensam que são para tentarem impor algo? — Pergunto entredentes para Marina.
Ela também parece muito nervosa.
— Falei com Luca e Luigi e eles acham que os franceses podem sim fazer algo. — Bato com o punho na mesa.
— Cazzco! — Esses franceses só podem ser a porra de loucos da cabeça se pensam que darei parte do meu território para eles.
— Diga à eles que não darei nada. — Marina assente e saí da minha sala.
Tudo que poderia acontecer de ruim decidiu acontecer na mesma semana, roubaram uma carga de armas que ia para à Colômbia e agora os franceses decidem que querem parte do meu território, nem fodendo!
Mesmo que eu tenha que começar uma guerra por isso.
Voltei para casa estressado e a primeira coisa que fiz foi procurar Selene e fode-lá. Quando ia para o meu escritório, encontrei Luce parada no corredor, ela parecia esperar por mim.
Quando me aproximei ela levantou o rosto para mim e disse:
— Você fodeu ela. — Ela afirma. Franzo o cenho, Luce deve ter perdido a noção do perigo.
Agarro-a pelo pescoço e a prenso contra a parede.
— Estava observando?
— Estava. — Ela admite. — E me toquei imaginando ser eu no lugar dela enquanto você ia fundo em mim. — Pressiono mais e ela geme, a solto imediatamente como se tivesse alguma doença contagiosa.
— Ela não aguenta a dor, os olhos dela ficaram marejados com um simples tapa, já eu... — Não deixo que termine. A empurro e passo por ela.
— Se fizer isso de novo, estará morta. Não a quero dentro dessa casa. — Aviso antes de bater à porta do meu escritório com força.
A única mulher que me interessa é Selene, e ela já é minha.
Selene Coppolo Dias depois...
— Amor..? — Chamo meio tímida, Lúcio que já estava no fim das escadas vêm até mim.
— Vem aqui. — Pego sua mão e o puxo para entrarmos na cozinha.
— Amor? — Ele diz sorridente. Ele vem fazendo isso muito e me espanta. — Gostei. — Eu assinto com um sorriso nos lábios.
Solto sua mão e dou a volta na ilha.
— Assei esses biscoitos, quero que prove e me dê sua opinião. — Digo empurrando o tabuleiro em sua direção. Lúcio parece surpreso.
— Sério? — Ele pergunta, eu assinto.
Ele estica a mão, pega um e o leva à boca. Espero uns minutos enquanto ele mastiga e me deito de leve em cima da ilha. Seus olhos vão para o decote da minha blusa que deixam levemente meus seios à mostra. Eu sorrio para ele.
— Isso... — Ele começa, mas logo o interrompo.
— Não tá bom? Não gostou? Ah eu sabia que deveria ter assado menos. — Digo fingindo preocupação.
— Calma meu anjo, você nem me deixou terminar. Eu ia dizer que está muito bom. Você é muito boa nisso. — Eu sorrio com sua declaração.
Dou a volta na ilha e o abraço. Ele fica surpreso pois não retribui na mesma hora, mas quando o faz, me aperta a si.
— Selene, o que está tentando fazer? — Cicia ele ainda me prendendo à ele.
— Como assim? — Pergunto.
— Está agindo assim faz duas semanas, por acaso está tentando fazer eu me apaixonar por você? — Congelo. Lúcio é mais esperto do que pensei.
— Eu nunca... — Sou interrompida.
— Pare de mentir, isso me irrita. — Assinto ainda colada à seu peito.
— Se a intenção era fazer eu me apaixonar, não precisa continuar, eu sou obcecado por você, desde quando me deu aquele tapa e quando fugiu de mim naquela cozinha. — Queria me soltar e gritar com ele. — Mas me apaixonar por você, não Selene. É melhor não.
O que ele tem por mim é fixação, luxúria e possessão. Só isso.
— Mas quem vai se apaixonar por mim é você, meu anjo. — Eu engulo em seco.
— Veremos. — De onde tirei essa coragem? Não sei, mas só sei que o peito de Lúcio vibrou com uma risada de congelar a espinha.
Ele sempre consegue tudo que quer.
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E terminamos nossa maratona🥳. Obrigada à todossss. Sem meta de votos dessa vez.
