Nas mãos do Mafioso

45.Selene

Maratona 2/3

🇮🇹 Florença, Itália 🇮🇹

— Está se sentindo bem? — Luce pergunta quando vê minha cara nada boa. Estou na fase de enjoos e vômitos, estou odiando. Muito engraçado que antes de eu saber que estava grávida, não sentia nada disso.

— Não muito. — Comento e volto a olhar à paisagem em nossa frente.

Ei bebês, maneirem para sua mãe!

— O que você tem? Angélica me disse que está passando mal toda manhã. — Lúcio vêm até mim e eu me levanto imediatamente.

— Estou com enjoos é normal nessa fase da gravidez. — Comento, suas mãos pousam em minha cintura e eu coloco as minhas em seus ombros.

— Gravidez? A Selene está grávida? — Luce pergunta espantada.

— Para você é senhora Caccini. — Lúcio diz ríspido. Esses dois não se cozinham e já pude ver isso só com Luce a um semana aqui na casa.

— E sim, ela está grávida. — Luce assente parecendo envergonhada pela recente repreensão. Eu nada digo, não quero que sobre para mim, Lúcio está agindo bem comigo.

Acho que são os bebês. Até eu acabei dando o braço a torcer e comecei a me conectar com meus bebês. Afinal, como eu mesma disse, eles não tem culpa de nada.

Analu vêm aqui em casa hoje mais tarde, Lúcio só autorizou porquê era ela.

— Eu vou sair, volto quando Analu estiver aqui. — Eu assinto e ele une nossos lábios rapidamente saindo do jardim logo em seguida.

Luce também volto para a casa dos empregados sem dizer nada, ela fica mais na dela.

Quando Analu chega, eu peço que Angélica monte a mesa do almoço no jardim. O clima está tão bom aqui fora.

— E como estão as coisas? Como Lúcio vêm se comportando?

— Ele vêm se comportando bem, antes de um incidente também, mas eu...enfim, eu estraguei tudo.

— Tenho a certeza de que você não estragou nada. Ele estava se comportando bem como?

— Tipo fazer as coisas que eu queria, e mais algumas coisas.

— Isso porquê?

— Porquê eu estava sendo a esposa que ele queria.

— É isso, Lene! — Ela diz e eu tenho um sobressalto assustada.

— Isso o que?

— Seja a esposa que ele quer, Lúcio já te ama. É só um pouco para ele fazer tudo o que você quiser.

— Lúcio não me ama, Analu.

— Ele me disse! E é notório, ele está mais presente conosco e fala de você e os meus sobrinhos o tempo todo.

— Não vou discutir isso com você. — Digo resistente. — Mas então, quer que eu finja..? — Pergunto pensando na ideia.

— É até ele entender que precisa deixar vocês irem.

— Lúcio nunca faria isso.

— Ser capo da máfia é perigoso e ele sabe, mais ainda agora que vocês vão ter herdeiros. E meu irmão só precisa do seu amor, tenho a certeza que ele nunca faria nada demais com você, ele passou por algumas coisas... — Analu não continua falando e eu tomo aquilo como um sinal de que aquele era um assunto delicado.

— Eu vou pensar. — Digo para ela.

Realmente é uma boa ideia. Lúcio fica de bom humor quando faço tudo o que ele pede sem o contrariar.

Mas será que isso vai garantir minha liberdade?

•••

— SELENE? — Me viro para ver de onde vem a voz. Lúcio me chama enfurecido, engulo em seco.

— Aconteceu alguma coisa? — Analu é quem pergunta.

— Vai embora, Ana Lúcia. Preciso de Selene agora. — Analu saí sem questionar com a cara emburrada.

Eu engulo em seco. A forma que ele falou que precisava de mim.

Ele se aproxima ferozmente e sem dizer uma palavra me vira de costas colocando meu tronco sobre a mesa, levanta minha saía e coloca minha calcinha de lado.

— Lúcio, os soldados. — Murmuro.

— Eu sou o chefe aqui. — Ele diz simplesmente sem dar mais explicações. Olho para os lados vendo que eles não se encontram em nenhum lugar dos jardins.

Gemo quando Lúcio me invade. Ele vai fundo e rápido. Meus olhos estão marejados e gemo.

— Minha. — Ele desfere um tapa em minha bunda e estoca sem dó nem piedade, a mesa abaixo de nós abana sem parar e eu mordo os lábios para não gritar alto demais quando gozo.

Ouço Lúcio gemer e tremer atrás de mim, ele gozou.

Lúcio volta a me arranjar e saí sem dizer nada.

Analu tem razão, tenho que fazer Lúcio pensar que o amo.