⚠️Atenção, a partir esse capítulo, o que for tratado sobre a justiça ou algo relacionado a leis do país, não tem compromisso com a realiade, visto que essa é uma obra de ficção. ⚠️
S2
Dia após dia entre um turbilhão de coisas acontecendo, quando Sol saiu daquele jardim deixando Vicente com os próprios pensamentos, ela seguiu para sua academia onde buscou ocupar a cabeça treinando o máximo que podia, quando a noite chegou, ela recebeu a visita do seu namorado, onde ele fez o que ela pediu e a procurou quando saiu do hospital.
Sem muitas palavras a serem ditas após tudo falado horas antes, eles seguiram juntos ao cemitério, e muitas pessoas foram também, como Joaquim e Juliana, Marli, Micael e Bruno, a amiga da Mirella estava lá e juntos uniram as mãos diante da urna dourada dentro do columbário, uma parte dentro dos cemitérios onde ficam armazenadas as urnas e cinzas das pessoas que já faleceram.
Dentro daquele pequeno espaço estava a urna, uma foto da moça sorridente, e uma dela gravida na praia, uma foto dela com sua melhor amiga e também foi colocado uma pulseira que ela não tirava do pulso.
Naquele momento todos falaram coisas bonitas para Mirella, mesmo as pessoas que nem a conheciam, mas que oraram para que ela estivesse em um bom lugar, Vicente naquele momento prometeu cuidar do seu filho com muito amor e que ele teria a melhor vida possível ao lado daquelas pessoas. Já Sol falou poucas coisas, mas pediu que a moça ficasse em paz mesmo que fosse difícil ter deixado o filho, a patinadora sorriu ao encarar a urna e afirmar que aquele bebê estava entre as melhores pessoas e teria o melhor pai do mundo.
Mesmo em um momento tão triste e pesado, aquelas pessoas não derramaram nenhuma lagrima ao saber que aquilo era o que Mirella menos queria, ver pessoas tristes por sua causa, sendo assim todos se despediram da urna e apenas Evelyn ficou lá pois afirmou que precisa de mais algum tempo, Sol sabia bem como ela se sentia e a abraçou com força mesmo sem a conhecer.
Todos combinaram de se reunir na casa da Marli aquela noite, eles teriam muita coisa para conversar, mas Sol que recebeu uma ligação da sua madrinha, afirmou que não poderia ir com eles, todos notavam o quão séria Sol estava visto que ela era uma das pessoas que mais falava, mas seu carinho por Vicente não havia mudanças.
Na porta do cemitério, longe das pessoas, Vicente arrumou o casaco da namorada e brigou sua cabeça.
—Desculpa não poder ir na reunião de família, me sinto péssima por isso. —Sol sussurrou, encarando Vicente.
Ele segurou seu rosto e a beijou rapidamente.
—Não se preocupe, obrigada por tudo que tem feito e por toda a força que tem me dado mesmo que eu seja teimoso. Creio que hoje irei dormir na minha mãe, como te falei preciso de um tempo pra pensar em muita coisa e de como vou organizar minha vida agora. —Ele suspirou, sorrindo em seguida.
Sol negou, ela sorriu sem graça.
—Tudo que faço é de coração, e tudo bem... vou respeitar o tempo que quer e fico esperando você acalmar o coração. Não se preocupe, estou com você e não sairei do seu lado.—Ela sussurrou.
Vicente consentiu, sentindo seu coração arder em chamas. Sol se afastou do rapaz soltando sua mão e dando passos para trás, logo ela acenou de longe e caminhou até seu carro. Na porta do cemitério ele passou a mão nos cabelos, impaciente ao vê-la indo embora.
S2
Na casa da farmacêutica, eles estavam sentados a uma mesa grande, todos da casa, Joaquim e Juliana e Vicente. Eles permaneceriam em silencio após Marli pedir aquela conversa, tinham muitas coisas passando na cabeça daquela mãe e muitas coisas eram um misto de preocupação com felicidade por aquela nova vida e tristeza pela forma com que tudo aconteceu e aquela mãe tão nova se foi.
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Mais que suficiente, amor.
RomanceAtenção leitores: Esse é o segundo livro da duologia suficiente, para entender a historia, leia o primeiro livro: Quase suficiente, amor. S2 Distância, no...