1 semana depois
Sabe, eu jamais pensei que diria uma coisa dessas, mas eu não sei como nunca me apaixonei por Tom antes. As atitudes irritantes me influenciavam a sentir muita raiva dele, mas por trás de tudo isso... eu nunca havia enxergado além do que ele aparentava ser.
Ele é tão doce, mas não deixa isso totalmente explícito, ele é reservado com a maioria de seus sentimentos, mas deixa claro todos eles quando ele se sente seguro. O jeito como sua feição é tranquila enquanto dorme combate em como ele está sempre fervendo quando acorda. O sorriso de canto que ele sempre me mostrava quando queria me provocar não mudou, mas agora as provocações não são como eram antes.
As provocações agora são bem mais... íntimas.
Posso afirmar isso enquanto sinto a língua quente de Tom descer por toda a pele de meu pescoço.
Estamos mais uma vez presos naquele depósito de limpeza. Estamos arriscando cada vez mais, mas é impossível me controlar e sei que é difícil para ele também.
Sinto quando ele funga meu pescoço e solta um ruído.
—Você é tão cheirosa. — Ele resmunga e levanta a cabeça para me olhar nos olhos.
Solto uma risada porque sua expressão de sofrimento contradiz suas palavras.
—Isso é bom, não é? — Pergunto retórica.
Ele sorri e revira os olhos.
—Claro que é.
Ele volta a me beijar e quando sua mão ameaça descer até o lugar que o desejo, ouvimos o som de uma porta sendo aberta com tudo.
—O que está acontecendo aqui? — Viro a cabeça com os olhos arregalados e me encho de horror quando vejo a imagem do zelador parado na porta.
Ele está segurando uma vassoura ao lado do corpo e vestindo o típico uniforme azul escuro.
—Nós não... — Começo a dizer mas perco a fala quando Tom esconde o rosto com as mãos e começa a dar risada.
O fuzilo com o olhar e tento não me sentir mais envergonhada do que já estou.
—Por que você está rindo, garoto? — O zelador diz e quando Tom deixa o rosto a mostra posso ver os olhos do homem se revirarem com força. — Ah, é você.
Arqueio as sobrancelhas.
—O que?
—Ele me conhece. — Ele aponta para o homem que agora está acenando a cabeça com desaprovação.
—Conheço bem. — Ele olha para mim. — Sei que ele é charmoso, mas não se engane, você já deve ser a décima garota que ele traz para cá.
Olho para Tom com um sorriso amargo.
—É mesmo?
Tom bufa.
—Qual é Arvin? Não sou mais assim. — Ele olha para mim. — Isso faz muito tempo.
Assinto desconfiada.
—Então tá. — Digo dando de ombros e me desvencilho de onde estou para chegar até a porta.
Dou um aceno para o tal de Arvin e saio do depósito, parando no corredor.
—Matilda. Você não pode sair assim. — Tom me chama com um sorriso incrédulo no rosto.
Me viro com um olhar inocente.
—Por que não?
Ele estreita os olhos e aponta para as calças. Sorrio ao perceber o volume sobressaindo ali.
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training wheels - Tom Kaulitz
Romansa"𝑵𝒂̃𝒐 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒔𝒆𝒓 𝒂 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒖𝒔𝒂 𝒃𝒊𝒄𝒊𝒄𝒍𝒆𝒕𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒓𝒐𝒅𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔." Matilda Müller se tornou uma garota muito famosa, a tecladista da banda mais renomada de seu país. Ela é só uma menina, mas...