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Jungkook estava irritado ao ponto de perder a cabeça! O que ele pretendia fazer com aquela ômega passava por sua mente de uma maneira sombria. Deu as costas para a porta e fechou os olhos com força. 

— Eu sei o que está pensando e eu não vou deixar você cometer uma burrada dessas, mesmo que eu deseje do fundo da minha alma para que fizesse. — Mi se adiantou, segurando seu braço. — Aquela vagabunda merece o pior, eu concordo, mas não vale anos trancado na cadeia, Jê. Pense na sua pequena e no Jimin. Só a expulse de casa e pronto. 

Jungkook respirou fundo, com força e bateu com o punho na madeira. 

— Quer que eu dê uns tapas nela por você? Uma vovó como eu pode espancar alguém sem ter danos, eu faço ceninha para os policiais e digo que foi ela que começou. Em quem eles vão acreditar, hein?

No silêncio, Jungkook apenas olhou para a mão que lhe impedia de sair daquele cômodo, ela o largou devagar e com peso no coração.

Yang não deveria ter contado. 

— Faça o que te pedi, peça um táxi, eu já volto. — Disse calmamente assustador. 

— Ok… — Disse sem ânimo. — Se for bater nela, acerte em pontos estratégicos para que não conste na perícia. 

Assim que atravessou a sala, viu Hanna sentada de maneira desleixada no sofá folheando um livro.  

Seus olhares se cruzaram e a garota ficou rígida ao ver que o lúpus estava presente. 

Franzindo a testa, ela deixou o livro ao lado e se levantou. 

— Oi, Jungkook. — Disse meio atrevida. — Veio procurar alguma diversão? — Mordeu o lábio, sugestivamente malicioso. 

Não deu tempo dela sequer pensar, o lupino subiu sua mão do pescoço para sua garganta e apertou, batendo suas costas no processo. 

— Sim, e será te estrangulando, sua vadia! — Seus olhos estavam tão gelados como sua voz. 

A mulher fez uma careta de dor e tentou o impedir o aperto. 

— V-Você… Ah, e-está me machucando! — Murmurou, sufocando. 

O olhar do lupino era medonho, parecia haver sangue dentro dos seus olhos de tão nítida a cor magenta nele. 

— Minha vontade sincera é matar você por tudo que disse ao meu marido. Sua boca é um covil. Venenosa e sem escrúpulos. 

Pressionou mais um pouco os dedos naquela área, mas a soltou em seguida quando viu a garota ficar pálida. Não dando tempo dela se recuperar assim que puxou ar, ele segurou seu rosto, apertando os dedos com força em sua bochecha, trazendo-a bem próxima do seu. 

— Põe uma coisa em definitivo nessa sua cabeça. EU NÃO QUERO VOCÊ! — Vociferou. — Não adianta ter vindo até aqui e ficar se oferecendo para mim. — Sua respiração rápida atingia seu rosto com violência. — Eu. Não. Quero. Entendeu? 

Os olhos de Hanna se mantinham arregalados e estáticos de tanto medo. 

— Se você fosse um homem, eu juro por Deus que te deixava todo esfolado, Hanna. Eu acabaria com você agora mesmo por ter deixado aquela criatura inocente tão vulnerável. — Se referia a Jimin. 

Ela se debateu contra ele, mas Jungkook era uma montanha impossível de ser movimentada. 

Hanna estremeceu, lutando contra a dor que sentia em seu rosto e em seu coração.

— Vadia maldita, eu te odeio tanto. 

Ele a olhava com fúria e a apertou cruelmente, deixando marcas em sua pele. 

Gerenciando o Amor 🐺 ●Jikook ●ABO ● ALFAxALFAOnde histórias criam vida. Descubra agora